This article makes an effort to show the logic of power in the Asante matrilineal structure and its sociopolitical transformations, once new social representations associated with gender were imposed after colonization and the founding of the modern state. For the development of the article we used a qualitative method under a bibliographic review of secondary sources, emphasizing an analysis on theories of gender and social representation. Additionally, a historical review was made where sociopolitical transformations were evident, starting from the pre-colonial, colonial, and post-colonial era (with the founding of the Modern State) of the rituals of the Ohemaa and matrilineal architecture and composition Asante. The Asante matrilineal society is a sociopolitical structure that has been part of the Akan ethnic group in Ghana since before the British colonization. Its origin lies in the appearance of three female deities that descended from the heavens with three stools that symbolized each of the castes within the family. Matrilineality, that means that authority and power is inherited through the maternal line, evokes the symbolic and literal power of the ohemaa (queen mother) that gives life to the ethnic group, meaning that it gives birth to new generations of rulers within the Asante. However, after colonization and then, with the founding of the Modern State, new representations of reality and gender were imposed from the West in Africa, that ended up transforming the idea of power and, therefore, its social function. This is how the concept of the ohemaa was redefined and its power has been marginalized to the exclusive representation of women who must be in charge of the labors of care and domestic work, making a transition from power in the public to the private sphere., Este artículo pretende mostrar las lógicas de poder en la estructura matrilineal asante y sus transformaciones sociopolíticas, una vez se impusieron nuevas representaciones sociales asociadas al género tras la colonización y la fundación del Estado moderno. Para el desarrollo del artículo, se utilizó el método cualitativo bajo una revisión bibliográfica de fuentes secundarias, haciendo énfasis en un análisis sobre las teorías del poder, del género y de la representación social. Igualmente, se trabajó en una revisión histórica que evidencia las transformaciones sociopolíticas, partiendo de la época pre-colonial y poscolonial (con la fundación del Estado moderno) de los rituales de las ohemaa (reina madre) y la composición matrilineal asante. La sociedad matrilineal asante es una estructura sociopolítica que hace parte de la etnia akan en Ghana desde antes de la colonización británica. Su origen yace en la aparición de tres deidades femeninas que descendieron de los cielos con tres taburetes, simbolizando cada una de las castas familiares. La matrilinealidad, que significa que la autoridad y el poder se hereda a través de la línea materna, evoca el poder simbólico y literal de la ohemaa que le da vida a la etnia, es decir, que da a luz las nuevas generaciones de gobernantes dentro de los asante. Sin embargo, tras la colonización y luego con la fundación del Estado moderno, se impusieron desde Occidente nuevas representaciones asociadas al género que terminaron transformado la idea de poder y, por lo tanto, su función social. Es así como se redefinió el concepto de las ohemaa y su poder ha quedado marginado a la representación exclusiva de las mujeres, quienes deben encargarse de las labores del cuidado y de lo doméstico, haciendo una transición del poder en la esfera de lo público a lo privado., Este artigo objetiva mostrar a lógica do poder na estrutura matrilinear de asante e suas transformações sociopolíticas, uma vez que novas representações sociais associadas ao gênero foram impostas após a colonização e a fundação do Estado Moderno. Para a elaboração do artigo, o método qualitativo foi utilizado em uma revisão bibliográfica de fontes secundárias, com ênfase uma análise sobre as teorias de poder, gênero e representação social. Da mesma forma, uma revisão histórica foi realizada que mostra as transformações socio-políticas, a partir dos tempos pré-colonial, colonial e pós-colonial (com a fundação do Estado Moderno) dos rituais do ohemaa (rainha-mãe) e da arquitetura e composição matrilineares asante. A sociedade matrilinear de asante é uma estrutura sócio-política que faz parte do grupo étnico Akan em Gana desde antes da colonização britânica. Sua origem está no aparecimento de três deidades femininas que desceram do céu com três banquetas, simbolizando cada uma das castas da família. Matrilinearidade, que significa que autoridade e poder são herdados pela linha materna, evoca o poder simbólico e literal do ohemaa que dá vida ao grupo étnico, isto é, que dá origem a novas gerações de governantes dentro do asante. Porém, após a colonização e, posteriormente, com a fundação do Estado Moderno, novas representações de realidade associadas ao gênero gênero foram impostas a partir do Ocidente, o que acabou transformando a ideia de poder e, portanto, sua função social. Foi assim que o conceito de ohemaa foi redefinido e seu poder foi marginalizado para a representação exclusiva de mulheres que devem se encarregar do cuidado e do trabalho doméstico, fazendo uma transição do poder na esfera do público para o privada.