Rotator cuff tears (RCT) rank first among causes of shoulder pain in primary care. Surgical repair is the choice treatment when refractory to clinical treatment. Comorbidities and environmental issues can impact RCT repair results. We therefore try to determine if obesity and smoking can deteriorate surgical outcomes in a low-income (/≤ 30) and Smoking status (present/absent). For physical evaluation were recorded: pain, active forward elevation (FE), active external rotation (ER), functional shoulder scores (ASES and UCLA) The data were analysed with T Student test. The patients were 59.98±7.4 years-old, 35(74.4%) female; 17 (36,1%) smokers, and 13 (27,6%) Obese (BMI >30). Other comorbidities included 21 arterial hypertension, 20 dyslipidemia, 21 diabetes mellitus, 17 knee osteoarthritis, and 12 hand osteoarthritis. UCLA values were 24.2 vs 27.3 (p=0.059); ASES 52.9 vs. 65.6 (p=0,08); VAS 5.3 vs. 3.7 (p=0,043); ER 41.5º vs. 49.57º (p=0,029); FF 133.3 º vs. 137.5º (p=0,364) in Smokers vs. Non-smokers, respectively. UCLA values were 25.3 vs 27.2 (p=0,076); ASES 57.5 vs. 62.2 (p=0,322); VAS 4.8 vs. 4.0 (p=0,196); ER 43.05º vs. 48.7º (p=0,124), and FF 133.12º vs. 137.36º (p=0,365) in Obese vs Non-Obese, respectively. Using patient reported outcome instruments, these midterm data show that Smoking can negatively impacts the outcome of surgical repair of RCT in low-income patients. Education on cessation of smoking is a practical, affordable, though hard to implement, measure that could improve RC surgical results. As lesões do manguito rotador (LMR) figuram entre as mais frequentes causas de doença músculo-esquelética e o tratamento cirúrgico é a opção de escolha, na falha do tratamento clínico. Comorbidades e fatores ambientais podem impactar no desfecho cirúrgico. O objetivo deste trabalho foi determinar o impacto de obesidade e tabagismo no resultado cirúrgico para reparo de lesão do manguito rotador em uma população considerada de baixa renda (/≤ 30) e hábito de Tabagismo (sim/não). A avaliação clínica compreendeu aferição da dor por Escala Visual Analógica (EVA, 0 – 10cm), flexão anterior ativa (FA), rotação externa (RE) e escores funcionais do ombro, utilizando as escalas da Universidade da California (UCLA) e American Shoulder and Elbow Score (ASES). Foram avaliados 42 pacientes (47 ombros operados) consistindo em uma amostra de 12 homens (25,5%) e 35 mulheres (74,4%), com idade média de 59,9±7,4 anos; 17 (36,1%) eram fumantes e 13 (27,6%) Obesos (IMC >30). Outras comorbidades encontradas: 21 hipertensão arterial sistêmica, 20 dislipidemia, 21 diabetes mellitus, 17 osteoartrite do joelho e 12 osteoartrite de mão. Os valores de UCLA foram 24,2 vs 27,3 (p=0,059); ASES 52,9 vs. 65,6 (p=0,08); EVA 5,3 vs. 3,7 (p=0,043), RE ativa 41,5º vs. 49,5º (p=0,029) e FA 133,3 º vs. 137,5º (p=0,364) em Tabagistas vs. Não-tabagistas, respectivamente. Os valores de UCLA foram 25,3 vs. 27,2 (p=0,076); ASES 57,5 vs. 62,2 (p=0,322); EVA 4,8 vs. 4,0 (p=0,196), RE ativa 43,05º vs. 48,37º (p=0,124) e FA 133,12º vs. 137,36º (p=0,365) em Obesos vs. Não-Obesos, respectivamente. Fumantes tiveram tendência a pior resultado no reparo da LMR ao passo que a obesidade não afetou significantemente esse desfecho. Estimular a cessação do tabagismo é uma medida prática, viável, embora difícil de implementar, a fim de conseguir melhores resultados na cirurgia do reparo de LMR.