Kimono, in many regards, invites transformation. Whether it is a fiber, woven cloth, fashion statement, or cultural material, from the first steps of its conception until its consumption, kimono is naturally an agency infused with the possibility of change, which has different modalities. Created by Japanese designers for a Japanese audience, the kimono retains its key characteristics while addressing new trends and demands. Outside of Japan it found territories where it thrives as a malleable, fashionable item. As a result, a variety of non-Japanese designers reimagined and customized the kimono, seeing its sleeves, colors, surfaces, and material dimensions negotiated through many variables. The first examples examined in this article are the kimono designs of Vitali Babani, created in Paris during the “peak” of Japonisme (1900s to 1930s). The second category is the kimono tailored with African wax and kanga fabrics, as developed by the contemporary brands WAfrica, Lezele, and Über Dandy Kimono. A third example, using the specific kimono dyeing technique of Kyō-Yūzen, will be discussed for its inclusion of the kimono unique palette of motifs and colors into the aesthetic of the Indian sari. These three tendencies, varying in their time and material characteristics, provide a rich terrain to discuss the “Japaneseness” of the kimono outside Japan. They also provide perspectives on how kimono has been negotiated to be a garment that goes on real bodies as well as on media platforms. This article analyzes these three categories of kimono “orientations” by first looking at how these design practices work materially, with a focus on the type of textile bricolage that is at work. Secondly, it explores how the designs are displayed and advertised, interrogating offer, demand, luxury, and media presence., O quimono convida a transformação, seja como fibra, como tecido, como moda ou material cultural, desde as primeiras etapas de sua concepção até seu consumo. Criado por designers japoneses para um público japonês, o quimono mantém suas principais características ao mesmo tempo em que atende às novas tendências e exigências. Fora do Japão, o quimono, através do tempo, encontrou uma variedade de territórios onde pôde prosperar como um item de moda. Uma variedade de designers não japoneses reimaginaram e personalizaram o quimono, vendo suas mangas, cores, superfícies e dimensões de material negociadas por meio de uma nova estrutura. Um exemplo importante analisado aqui são os desenhos de Vitali Babani, criados em Paris durante o «pico» do Japonismo (1900-1930). A segunda categoria considerada a seguir é o quimono confeciconado com tecidos africanos encerados e kanga, conforme desenvolvido pelas marcas contemporâneas WAfrica, Lezele e Über Dandy Kimono. Uma terceira categoria, utilizando a técnica específica de tingimento de quimono de Kyō-Yūzen, será discutida devido sua recente transformação da paleta "icônica" do quimono e seus temas para o mundo do sari indiano. Os três exemplos, variando em seu tempo e características materiais, proporcionam um terreno rico para discutir a "niponicidade" do quimono e como ele é negociado e adaptado como uma peça de vestuário usada em corpos reais, assim como uma presença midiática-pictórica. Este artigo analisa estas três categorias de "tendências" de quimono, primeiro analisando como estas práticas de design se interconectam materialmente com o quimono, com foco no tipo de bricolagem que está em ação. Em segundo lugar, a discussão explora como os desenhos são exibidos e anunciados, interrogando-se sobre a oferta, demanda e luxo.