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Bones and ivories objects from the late imperial age are today considered items of great and artistic value. A production linked to the wealthiest backgrounds, which began around the 1st century b.C. and over at the beginning of the Vth, in a rich repertoire of images and symbols con-nected mostly to the pagan world and which find their production in orien-tal craftshops of the Empire, heirs of the great Hellenistic culture, dear above all to the high imperial and to its propaganda.

Este artigo analisa uma iconografia milenarista protestante conhecida popularmente como O plano divino através dos séculos. Afinal, que história é “relatada” nos limites de seu enquadramento? A fim de tratar dessa questão, empreendo uma leitura antropológica de inspiração estruturalista, cujo objetivo é demonstrar que a oikonomia de O plano divino opera como uma “máquina de suprimir o tempo” com predileção para uma urgência do “fim dos tempos”. O argumento central consiste, pois, em demonstrar que o esquema mítico dessa iconografia milenarista pode ser lido como uma específica filosofia da história, isto é, um sistema teleológico especulativo e variável em diferentes contextos.

O monarca Juba II (25 a.C - 23 d.C) emitiu várias séries de moedas com a iconografia da Vitória, sugerindo sua participação em algumas campanhas militares. Analisamos e estudamos estes tipos para propor hipóteses sobre o que foram esses conflitos.

No Brasil do século XIX, vestimentas negras femininas assinalaram formas diacríticas de aparição, culminando em (re)elaborações estéticas que vislumbram possibilidades comunicativas, criativas e identificatórias dos modos negros de se vestir. Tais vestimentas, comumente utilizadas por negras africanas e crioulas, reivindicam uma poética singular, figurada em visualidades proeminentes e na expressividade com que a mulher negra foi retratada na iconografia oitocentista.

eoi/doi Deposit-Electronic Object Identifier http://eoi.citefactor.org/10.11248/ehum.v14i1.3303 The Third Orders of Carmo in Minas Gerais: Devotion and Iconography (18th/19th centuries) Resumo: Este artigo busca apresentar alguns aspectos do repertório iconográfico carmelita e destacar a importância dessa devoção na capitania de Minas Gerais expressa nos templos edificados pelas Ordens Terceiras do Carmo, em especial na Vila Real de Sabará, durante o século XVIII a meados do século XIX. Palavras-chave: Arte Mineira Colonial; Iconografia; Devoção; Ordem Terceira do Carmo; Sabará. Summary: This article seeks to present some aspects regarding the Carmelite iconographic repertoire and highlight the importance of this devotion in the captaincy of Minas Gerais expressed in the temples built by the Third Orders of Carmo, especially in Vila Real de Sabará, during the 18th to the mid-19th century. Key words: Minas Colonial Art; Iconography; Devotion; Third Order of Carmo; Sabara. Recebido em: 06/06/2021 – Aceito em 27/07/2021

Um mundo colonial mestiço: as representações familiares oitocentistas na iconografia de Jean Baptista Debret. Resumo: O trabalho busca demonstrar como a representação iconografia sobre família na obra de Jean Baptista Debret reflete um mundo mestiçado fruto dos processos de mundialização ocorridos na America Portuguesa desde a chegada dos europeus até o século XIX. Assim, valoriza-se o caráter polissêmico sobre o olhar de Debret, uma vez que as iconografias referentes à família trazem símbolos visíveis e invisíveis, podendo ser confrontados com as fontes cartoriais do período e serem lidos e interpretados de modos diferentes, mas em diálogo com a obra na temporalidade de sua produção. Palavras Chaves: Iconografia, Família, Representação iconográfica, Jean Baptista Debret A colonial mestizo world: the 19th-century family representations in Jean Baptista Debret's iconography. Abstract: The work seeks to demonstrate how the representation of iconography about family in the work of Jean Baptista Debret reflects a world of mixed fruit resulting from the processes of globalization that have taken place in Portuguese America since the arrival of Europeans until the 19th century. Thus, the polysemic character is valued over Debret's gaze, since the iconographies referring to the family bring visible and invisible symbols, being able to be confronted with the notary sources of the period and to be read and interpreted in different ways, but in dialogue with the work in the temporality of its production. Keywords: Iconography, Family, Iconographic representation, Jean Baptista Debret Recebido em: 04/05/2021 - Aceito em 21/05/2021

Entre o último terço do século V e as primeiras décadas do século III a.C., desenvolveu-se no sudeste da Itália uma importante indústria cerâmica. Os chamados “vasos italiotas”, de tradição grega, foram produzidos inicialmente nas cidades gregas da costa do Mar Jônico (Metaponto, Tarento) e, a partir de meados do séc. IV, também nos núcleos urbanos indígenas mais desenvolvidos (e.g. Canosa, Ruvo). As cenas de namoro heterossexual, raramente representadas na iconografia ática, evoluem na pintura dos vasos ápulos para cenas de intensas carícias entre os amantes, expressas por meio de uma linguagem visual erótica muito rica, em que noivo e noiva estão muito próximos fisicamente, incluindo abraços e beijos. Essa nova erótica resulta de um ambiente repleto de trocas culturais, que caracteriza o mundo colonial grego.

O presente artigo apresenta um estudo sobre elementos pictóricos para a Terceira Idade. O objetivo é compreender quais estilos iconográficos são mais adequados para os idosos considerando o processo de envelhecimento. Para tal, comenta sobre o design inclusivo, seu desenvolvimento histórico, conceitos e abordagens. Apresenta também alguns parâmetros sobre iconografia inclusiva e por fim, relata a pesquisa experimental com 44 alunos das Universidades da Terceira Idade. O método envolveu testes de mensuração da qualidade de vida, acuidade visual, capacidades mentais e avaliação dos níveis de representação. Os resultados preliminares apontam que os problemas fisiológicos são mais determinantes do que as questões sociais no tocando da definição das estratégias visuais, o elemento cromático é o principal componente para percepção e compreensão de representações visuais e a ilustração é o estilo gráfico com maior potencial de adequação por permitir controlar o elemento cromático. ***** The present article presents a study on pictorial elements for the Elderly. The aim is to understand which iconographic styles are most appropriate for the elderly considering the aging process. For such, it comments on inclusive design, its historical development, concepts and approaches. It also presents some parameters on inclusive iconography and finally reports the experimental research with 44 students from the Universities for Senior Citizens. The method involved tests of quality of life measurement, visual acuity, mental abilities and evaluation of levels of representation. The preliminary results show that the physiological problems are more decisive than the social issues in the definition of visual strategies, the chromatic element is the main component for perception and comprehension of visual representations and the illustration is the graphic style with greater potential of adequacy for controlling the color element.

The Representations of the Young Christ in Paleocristan Iconography Resumo: Este artigo aborda o desenvolvimento da iconografia de Cristo na arte paleocristã, com destaque para sua representação como um jovem imberbe. Buscou-se contextualizar essa forma de representação no processo maior de transformação da figura de Cristo, desde os símbolos gráficos e zoomórficos até as composições triunfais do final do século IV. Nessas discussões, buscou-se o auxílio dos conceitos trabalhados pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, no caso, o campo e o habitus, que são discutidos em confronto com os textos especializados da historiografia. Palavras-Chave: iconografia paleocristã, representação de Cristo, escultura funerária Abstract: This article deals with the development of the iconography of Christ in early Christian art, with emphasis on its representation as a beardless young man. We sought to contextualize this form of representation in the greater process of transformation of the figure of Christ, from the graphic and zoomorphic symbols to the triumphal compositions of the end of the fourth century. In these discussions, we sought the help of the concepts worked out by the French sociologist Pierre Bourdieu, in this case, the field and the habitus, which are discussed in comparison with the specialized texts of historiography. Keywords: early Christian iconography, representation of Christ, funerary sculpture Recebido em: 08/08/2019 – Aceito em 10/11/2019

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Nella tradizione miniata della Commedia, le illustrazioni riguardano quasi costantemente la narrazione del viaggio di Dante nei tre regni dell’Aldilà. Tra le deroghe più interessanti, però, esistono casi in cui gli autori dei programmi iconografici provano ad andare oltre e a mettere in immagine alcune delle numerose figure retoriche del testo dantesco. Lo Yates Thompson 36, grazie al suo ricchissimo apparato figurativo, è uno degli esemplari che lo fa in maniera piuttosto frequente, dando sostanza fisica a singole parole o a concetti più complessi che ispirano composizioni che senza utilizzare i versi o gli antichi commenti come “libretto” non sembrerebbero avere nessuna connessione con la Commedia.

eoi/doi Deposit-Electronic Object Identifier http://eoi.citefactor.org/10.11248/ehum.v13i1.3090 The iconography of Souls and Purgatory: a re-reading bibliographic and some examples. Resumo: O artigo retrata a tradição historiográfica sobre o desenvolvimento da crença no Purgatório enquanto lugar escatológico, comentando principalmente os trabalhos de Jacques Le Goff, Michel Vovelle e Flávio Armando da Costa Gonçalves. Assim busca-se problematizar a existência de um hiato entre o estabelecimento da crença no Purgatório e o surgimento de sua representação figurativa. Faz -se uma análise iconográfica de três obras de arte,em que são representados três momentos históricos distintos, permitindo assim que sejam vistas as transformações na crença no Purgatório, ao mesmo tempo em que nos permite perceber a continuidade do conceito escatológico. Palavra Chaves: Purgatório; barroco; iconografia Abstract: The article portrays the historiographical tradition about the development of belief in Purgatory as an eschatological place, commenting mainly on the works of Jacques Le Goff, Michel Vovelle and Flávio Armando da Costa Gonçalves. Thus, we seek to problematize the existence of a gap between the establishment of belief in Purgatory and the emergence of its figurative representation. An iconographic analysis of three works of art is made, in which three distinct historical moments are represented, thus allowing the changes in the belief in Purgatory to be seen, while allowing us to perceive the continuity of the eschatological concept. Keywords: Purgatory; baroque; iconography Recebido em: 10/07/2020 – Aceito em 26/07/2020

The Cupid, also known as Amor Vincit Omnia, painted by Caravaggio in the first half of 1602 for Vincenzo Giustiniani in Rome, is one of the best-known paintings by the Lombard painter, but also one of the most investigated and iconographically debated. Art historians have proposed different readings of this work, from those they consider the objects surrounding Amor symbols that refer to the arts of the quadrivium, but incompletely; others that make it generically included among the emblematic paintings or connect it to the patron whose intellectual and military qualities it would exalt; still others connect it to the Trionfi of Petrarch or to the poetry of the same period, or give it a soteric value linked to the reformed Catholic doctrines; finally, some identify a homoerotic matrix linked to the author or even to the client's environment. In this article, starting from some readings already advanced by critics over time, a reading closely linked to classical poetry is proposed, considering Merisi's painting the pictura of an emblem, to which a precise lemma would be connected, identified in the well-known couplet by Marzio Milesi and a broader epigramma, instead identified in a well-known Latin elegiac passage, which the observers of the time could have easily identified. A reading that would also present a profound moral value directly linked to the Catholic doctrine that distinguishes antecedent concupiscence from consequent concupiscence.

The history of the Sicilian cart begins in the Sicilian trazzere of the second half of the eighteenth century, where it was used as a work tool, with shapes and dimensions that varied according to its use, being the vehicle that was best suited to crossing the dangerous “roads”. Over time, thanks to the collaboration of mastri, it was enriched with colours, images and writings, becoming a sort of book of stories, values and beliefs of the Sicilian people of the 19th century, extensively studied by various anthropologists. After an analysis of the various types of carts, this article proposes an interview with Gianfranco Fiore, Master in Painting of the Sicilian Cart, who specifies how, after the disappearance of the cart following the advent of motorized vehicles, popular painting returns at the beginning of the first decade of the 2000s to be a symbol of Sicilian identity, giving back to the world the variegated image of this people.

This contribution focuses on the analysis of the iconography of the kings represented with the spear. An iconography of the sovereign seen as a warrior, wielding a weapon which, from the archaic Greek age, passing through the early Middle Ages and the Renaissance age, becomes emblematic in the depiction of monarchs. The spear, moreover, is the weapon used by the archetype of the universal sovereign par excellence, that is Alexander the Great. In this brief examination, comparatively, we will consider how, from the late imperial age up to Titian's famous portrait of Charles V on horseback, Alexander the Great, in this case the famous statue of the king at the battle of Granico, a work (lost) by the Sicionian sculptor Lisippo, will constitute, a model in the iconography of the sovereigns.

The sounds of images: theoretical and methodological reflections on iconography, music and history. Resumo: O artigo propõe observar a construção de imagens e de representações iconográficas no que tange a música sobre o Novo Mundo elaboradas por diversos viajantes estrangeiros. Hoje em dia, estas representações se mostram documentos importantes para a interpretação de diversos aspectos musicais e históricos dos grupos, das práticas e das sociedades representadas nesta produção. Desde Hans Staden, passando por Theodor De Bry, Jean de Lery, Thevét, Spix e Martius, Rugendas, Eckhout, Debret e Carlos Julião, as representações iconográficas sobre o Brasil circularam, construíram e dialogaram com imaginários sobre o cotidiano, sobre as práticas culturais, modos de viver e sobre diversos elementos que constituíram identidades relacionadas aos mais variados aspectos da cultura nacional que passara a se constituir a partir do século XIX. Palavra Chaves: metodologia, Iconografia, viajantes, música. Abstract: The article proposes to observe the construction of images and iconographic representations regarding the music about the New World elaborated by several foreign travelers. Nowadays, these representations are important documents for the interpretation of various musical and historical aspects of the groups, practices and societies represented in this production. From Hans Staden, through Theodor De Bry, Jean de Lery, Thevét, Spix and Martius, Rugendas, Eckhout, Debret and Carlos Julião, the iconographic representations of Brazil circulated, built and dialogued with imaginary about daily life, about cultural practices. , ways of living and on various elements that constituted identities related to the most varied aspects of national culture that began to be formed from the nineteenth century. Keywords: methodology, Iconography, travelers, music. Recebido em: 22/09/2019 – Aceito em 13/12/2019

As artes fi gurativas exigem dos seus estudiosos a observação e identifi cação dos temas representados através de duas disciplinas auxiliares, a Iconografia e a Iconologia, muitas vezes confundidas uma com a outra. Foi Erwin Panofsky o grande historiador da Arte, que distinguiu estes conceitos em “Estudos de Iconologia”, em 1939. A “Última Ceia” de Leonardo da Vinci, revela uma interpretação muito renascentista das atitudes dos apóstolos, que manifestam magistralmente a dúvida que corrói a assembleia quando Cristo anuncia a traição de um dos seus. Esta duplicidade de atitudes invade todas as épocas artísticas, quando os mesmos elementos gráfi cos podem ser interpretados de formas diametralmente opostas, caso do “carpe diem” greco-romano que se converte nas “danças macabras” da Idade Média, associadas à condenação da “Vanitas”. Sempre e sempre, a lembrança da morte inevitável, a influenciar os comportamentos humanos, tanto pela busca do prazer enquanto é tempo, como pela preparação de uma boa e virtuosa morte, recompensada num problemático Além.