Like other transnational threats such as climate change, the extinction of biological species, SARS or Ebola, the current COVID-19 confronts the modern utopia of rigid borders between nations and contemporary finance-led neoliberal economic models. Acknowledging the complexity of COVID-19’s root causes, this paper builds on the contradictions between science, expertise and policy in the definition of global human security, and sketches five possible future international scenarios. I argue that in the aftermath of the pandemic any sort of future global, regional and state regulation will need to consider transnational threats not only to ensure the security of individuals, but also to guarantee the long-standing durability of the biosphere as a life-supporting system. To uphold this argument, I develop three sections: (i) the nature of the threat; (ii) the geopolitical tensions that COVID-19 heightens; and (iii) possible future scenarios. Al igual que otras amenazas transnacionales como el cambio climático, la extinción de especies biológicas, el SARS o el Ébola, la COVID-19 actual se enfrenta a la utopía moderna de las fronteras rígidas entre las naciones y a los modelos económicos neoliberales contemporáneos liderados por las finanzas. Reconociendo la complejidad de las causas fundamentales de la COVID-19, este artículo se basa en las contradicciones entre la ciencia, la expertise y las políticas en la definición de la seguridad humana global, y esboza cinco posibles escenarios internacionales futuros. Sostengo que, después de la pandemia, cualquier tipo de regulación futura global, regional y al nivel del Estado deberá considerar las amenazas transnacionales no sólo para garantizar la seguridad de las personas, sino también para garantizar la durabilidad de la biosfera como sistema de soporte vital a largo plazo. Para defender este argumento, desarrollo tres secciones: (i) la naturaleza de la amenaza; (ii) las tensiones geopolíticas intensificadas por la COVID-19; y (iii) posibles escenarios futuros. Como no caso de outras ameaças transnacionais, a exemplo das mudanças climáticas, da extinção de espécies biológicas, da SARS ou do Ebola, a atual pandemia da COVID-19 confronta a moderna utopia de fronteiras rígidas entre nações e os modelos econômicos neoliberais liderados pelos mercados financeiros. Reconhecendo a complexidade das causas da COVID-19, este artigo baseia-se nas contradições entre ciência, expertise e política na definição da segurança humana global, esboçando cinco possíveis cenários internacionais futuros. Eu argumento que, no contexto pós-pandemia, qualquer tipo de regulamentação global, regional e estatal precisará considerar ameaças transnacionais não apenas para garantir a segurança dos indivíduos, também a sustentabilidade de longo prazo da biosfera como sistema de suporte à vida. Para desenvolver esse argumento, organizo o artigo em três seções: (i) a natureza da ameaça; (ii) as tensões geopolíticas que a COVID-19 intensifica; e (iii) possíveis cenários futuros.