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In the COVID-19 pandemic, indigenous peoples in the southeast of Pará faced, among many emergencies, the worsening of territorial violations and precarious health care and education, without depriving them of resilience to frontier capitalism in the region. The information obtained through interviews with indigenous leaders, consultation of official data and those published by the Articulation of Indigenous Peoples of Brazil (APIB), as well as field notes on the performance of the Mutual Support Network to Indigenous Peoples of Southeastern Brazil Pará, highlights the strategic use of the territory for isolation and resurgence of cultural practices, and the formulation of policies to resist the systemic crises aggravated by the fascist national government of the period. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Este artigo objetiva analisar a reconfiguração da Llorona no filme de mesmo nome (2019), dirigido por Jayme Bustamante, a partir da relação entre as marcas da violência histórica e os elementos do insólito ficcional. Nesse longa-metragem, apresenta-se a reconstrução ficcional de um episódio da história guatemalteca: o julgamento do ex-ditador Monteverde por seus crimes contra a população da etnia ixil maya, dizimada pela violência oriunda do regime totalitário. Nesse contexto, surge a figura de Alma, representação mítica da llorona, personagem que assombra o militar em consequência de suas atrocidades contra sua comunidade e seu povo. Culpado mas impune, o ex-ditador vê se descortinar diante de si uma pluralidade de eventos incomuns que revelam ser o insólito uma força motriz para que se consiga justiça pelos crimes cometidos, constituindo-se, portanto, como uma resposta à violência praticada pelo Estado. Contribuirão para nossa análise os estudos de Rafael Cuevas Molina (2012) e Grace Bushway (2021) sobre violência e cinema na Guatemala, bem como os aportes teóricos de Rosa M. E. de Montandon (2007), Ana Lúcia Trevisan (2017), Filipe Furtado (1980), entre outros, para se pensar a figura da llorona e a composição do insólito ficcional no mencionado filme do diretor guatemalteco.

A ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza e a situação de genocídio instalada nessa pequena faixa costeira tem sido interpretada de diferentes formas. Enquanto Israel e seus aliados procuram justificar a ofensiva com argumentos de “legítima defesa” e situam o início de tudo nos ataques do Hamas de 7 de outubro, outros apontam para o fato de que, bem antes do 7 de outubro, já havia muitos indícios do desejo de Israel de alterar a configuração demográfica da Palestina histórica. Nesse sentido, buscamos situar o lugar do genocídio na história da Palestina e (re)pensar a história palestina a partir da consumação do atual genocídio. Finalmente, propomos uma reflexão sobre o que Gaza pode nos dizer do futuro da Palestina e das possibilidades de convivência árabe‑ judaica na região.

Resumo Este artigo analisa as chacinas ocorridas em São Paulo e Região Metropolitana entre 2009 e 2020. Utilizando dados de notícias e entrevistas com jornalistas e agentes de segurança pública, o artigo proporciona uma análise socioespacial, destacando características das vitimizações, dos executores e do modus operandi dessa forma de extermínio. As mortes resultantes das chacinas revelam uma polissemia de conflitos urbanos, predominantemente ligados a disputas de poder, “mercadorias políticas” (Misse, 2014) e vinganças entre grupos criminais, ou entre agentes de segurança pública e esses grupos. As populações periféricas são as principais vítimas das chacinas, que ocorrem em seus locais de moradia e socialização, evidenciando relações de poder nesses territórios.

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Afinal, mais importante do que a verdade é a desumanização do inimigo que, uma vez operada em escala, possibilita a apatia da sociedade dominante diante do sofrimento do dominado. Quiçá seja esse o indício maior do sucesso da operação substitutiva da razão pela emoção. Afinal, a desumanização é a desmaterialização do outro, que deixa de ser um ente de carne e osso e se converte em algo imaginário, depositário de todo e qualquer mal. É tão necessária à aceitação social da guerra quanto o diabo é ao cristianismo.

Este trabajo tiene como objeto analizar el caso presentado por Sudáfrica contra Israel ante al Corte Internacional de Justicia relativo a la aplicación de la Convención para la Prevención y la Sanción del Crimen de Genocidio en la Franja de Gaza, en particular la indicación de la suspensión de las operaciones militares y la respuesta ofrecida por la Corte a este respecto, que ha ido oscilando entre el formalismo jurídico y la aplicación de los principios elementales de humanidad.

O presente trabalho aborda o genocídio dos povos indígenas Laklãnõ/Xokleng, durante os séculos XIX e XX, na Colônia Grão-Pará, localizada no Sul do Estado de Santa Catarina. Por muito tempo, predominaram as versões da história que trazem os indígenas como vítimas passivas do processo colonizatório e seu extermínio como fator necessário ao desenvolvimento. Os bugreiros, responsáveis diretos por sua eliminação física, foram vistos como heróis. Pouco enfoque se deu aos demais envolvidos no processo. Dessa forma, a pesquisa se faz necessária para que seja reconhecida a participação de diversos envolvidos no genocídio dos Laklãnõ/Xokleng. A pesquisa histórica de abordagem qualitativa adotou como procedimento de coleta de dados o levantamento bibliográfico, a partir das obras de autores da história regional, e a pesquisa documental com a análise nos arquivos Centro de Documentação Histórica Plínio Benício (CEDOHI) e Center for Research Libraries (CRL). O objetivo deste estudo é avaliar a participação dos diversos segmentos sociais no genocídio dos povos indígenas Laklãnõ/Xokleng na colônia Grão-Pará, entre os séculos XIX e XX. Como resultado, avaliamos que desde o início da colonização, os dirigentes da Empresa Colonizadora sabiam da presença Laklãnõ/Xokleng nas terras pertencentes a Colônia Grão-Pará. A atuação dos bugreiros se deu com o apoio direto e/ou indireto dos colonos, Empresa Colonizadora, Estado e polícia. Embora não tenham sido encontradas provas suficientes para o estabelecimento de um padrão, é possível concluir que não houve um único responsável pelo genocídio, mas a participação de diversos segmentos sociais.

A proposta desse ensaio é retomar a incursão de Freud, a partir da Primeira Guerra Mundial, na fonte do sofrimento que vem das relações entre os humanos, indicando a novidade que significou o conceito de narcisismo das pequenas diferenças na apreensão dos movimentos coletivos que declaram uma inócua expressão de hostilidade ao outro, ou os que promulgam ações destrutivas e mortíferas contra o outro eleito como seu inimigo absoluto. Com o advento da pulsão de morte, Freud redimensiona o conceito de narcisismo das pequenas diferenças e introduz a ideia de que a satisfação das pulsões que atingem a mais cega fúria de destruição, está conectada a um gozo [Genuβ] narcísico. Esse gozo, na leitura de Lacan, é um mal porque comporta um mal à alteridade. É com esse legado que nos propomos pensar a extensão da psicanálise ao discurso decolonial e outros discursos contra hegemônicos, através do diálogo interdisciplinar, na leitura das linguagens de ódio que enfrentamos em nossa época.

Between 1980 and 1992, a civil war took place in El Salvador between its armed forces and the Farabundo Martí National Liberation Front (FMLN). It was preceded by a popular mobilization of enormous wealth and unprecedented character (1972-1979). The present work reviews various analyzes on the mobilization of the 70s, mainly in the urban area, to account for two assumptions that underlie the debate: the 70s as a prelude to the civil war or the continuity between the mobilization of the 70s and the development of the armed struggle, and the continuity between the mobilization prior to the civil war and the democratic transition. A reading of recent Salvadoran history is proposed that seeks to dialogue with the afore mentioned by discussing this idea of continuity. For this purpose, emphasis is placed on those logics, dynamics and elements that were weakened or disappeared as a result of the repressive surge that took place around 1980. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

What happened in the Gaza Strip in 2023 is discussed in light of its antecedents and the relevance of the legal classifications of apartheid and genocide. Genocide is related to colonialism and apartheid. Apartheid regimes have inherent genocidal potential. This reference is crossed with notes and journalistic articles, addressing the Israeli reprisal for the Hamas operation. The adequacy of the classification of genocide is verified, which has been included in specialized documentation and bibliography for a considerable time. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

This article aims, from an anthropological and historiographical perspective, under a long-term analysis, to understand how it was consolidated and the consequences of colonialism in current Palestine. We will adopt a methodology that intersects ethnography and historiography, and we will bring a counter-polar vision, produced by Palestinian people, based on the counter-hegemonic media. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

The present study addresses the genocide of the Laklãnõ/Xokleng indigenous peoples during the 19th and 20th centuries in the Grão-Pará Colony, located in the southern state of Santa Catarina, Brazil. For a long time, prevailing historical narratives depicted the indigenous peoples as passive victims of the colonization process, with their extermination deemed necessary for development. The "bugreiros" -- those directly responsible for their physical elimination -- were often portrayed as heroes, while little attention was given to other actors involved in the process. Thus, this research is essential to recognize the involvement of various parties in the genocide of the Laklãnõ/Xokleng. This qualitative historical research employed bibliographic surveys, drawing from regional history authors, and documentary research, analyzing materials from the Plínio Benício Historical Documentation Center (CEDOHI) and the Center for Research Libraries (CRL). The objective is to evaluate the participation of different social segments in the genocide of the Laklãnõ/Xokleng indigenous peoples in the Grão-Pará Colony between the 19th and 20th centuries. The results indicate that, from the early days of colonization, the administrators of the Colonization Company were aware of the presence of Laklãnõ/Xokleng on lands belonging to the Grão-Pará Colony. The actions of the "bugreiros" were supported directly and/or indirectly by settlers, the Colonization Company, the state, and the police. While there is insufficient evidence to establish a specific pattern, it can be concluded that there was no single entity responsible for the genocide, but rather the involvement of various social segments. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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El objetivo de este artículo es abordar el servicio doméstico cama adentro como un nicho laboral específico para las mujeres jóvenes solteras consideradas indígenas en el norte de la Patagonia, a mediados del siglo XX. A partir de relatos de mujeres que hoy son adultas mayores y viven en la ciudad de Bariloche, provincia de Río Negro, se reconstruyen distintos aspectos de este mercado desde la perspectiva de quienes fueron trabajadoras en él. Se pone el foco en las condiciones que lo habilitan, incluyendo los actores involucrados en la selección y distribución de mano de obra y el modo en que se articulan los clivajes de etnicidad, género, edad y clase en la configuración de la demanda de trabajo. Se trata de un nicho cuya exploración permite dar cuenta de la manera en que racismo, patriarcado y adultocentrismo se entraman en la configuración de la sociedad post-genocida.

Manifesto da Comissão Editorial da Revista Motrivivência, tendo em vista o genocídio perpetrado pelo Estado de Israel contra a população palestina de Gaza!

En el marco de una investigación en curso sobre la representación del genocidio en el cine documental, el presente artículo tiene como objetivo el análisis de los espacios de exterminio. La indagación propone un diálogo entre los estudios sobre genocidio y los de cine documental, presentando así una serie de modalidades para pensar el problema planteado. Las modalidades sugeridas son: crónica, sobriedad, dialéctica y expresiva. Con ellas, lejos se está de clausurar los debates o agotar la filmografía sobre el tema, sino continuar con la propuesta analítica iniciada en trabajos anteriores con el fin de pensar qué estrategias de representación ha empleado el cine documental para dar cuenta de los diversos casos de genocidio.

La mal llamada “Conquista del Desierto” constituyó una serie de campañas militares ocurridas en el actual territorio patagónico argentino entre los años 1878 y 1885 cuyo resultado fue el asesinato, la violación y sometimiento a la esclavitud de diversos pueblos y comunidades indígenas. Este no fue un caso aislado, sino que se suma a una serie de ataques sistemáticos que han sufrido los indígenas en la Argentina. En los últimos años, a raíz del reclamo y las luchas de los pueblos y comunidades indígenas, así como también de las organizaciones de derechos humanos, se han comenzado a juzgar algunos de estos hechos. En particular, la Masacre de Napalpí (1924) y la Masacre de La Bomba (1947) fueron los primeros que lograron respuestas judiciales favorables. En ambos se determinó que el accionar estatal era constitutivo de un genocidio y, por lo tanto, se debía resarcir a las comunidades actuales. Ahora bien, la Campaña del Desierto, al día de hoy, no tiene respuesta por parte del Estado. Teniendo presente este panorama, nuestro objetivo en este trabajo es reconstruir los diferentes problemas que enfrenta la posibilidad del reclamo judicial. Para ello, comenzaremos describiendo en qué consistió la Campaña del Desierto. Luego, explicaremos la noción de genocidio aplicado a hechos de injusticias históricas. Como tercer paso, reconstruiremos los casos jurisprudenciales que se han preocupado por genocidios indígenas ocurridos en el pasado. Con este panorama revelado, nos enfocaremos en los diferentes problemas jurídicos y políticos que surgen en los reclamos de justicia.

De acuerdo con nuestro Código Penal, España, los delitos de genocidio y de lesa humanidad son aquellos crímenes que atentan contra la Comunidad Internacional. Es por este motivo que la importancia de tales acciones va más allá del estrictamente contexto nacional. Así, en 1948 se redactó la Convención para la Prevención y la Sanción del delito de genocidio, en la que se trataban los principales actos encaminados a la destrucción de determinados colectivos nacionales, étnicos, raciales o religiosos. Por otro lado, en 1968 se aprobó la Convención sobre la imprescriptibilidad de los crímenes de guerra y de los crímenes de lesa humanidad, entre los cuales, se englobaban los actos genocidas. Así, debido a la especial gravedad de las acciones cometidas con estos crímenes, se crean los tribunales ad hoc, los cuales son constituidos con una finalidad específica y se caracterizan por su temporalidad. En este artículo se realiza un análisis de lo ocurrido en Ruanda, debido a la gravedad de los crímenes ocurridos. Con independencia del crimen de que se trate, está claro que ante unos delitos cuya naturaleza y fundamento se centran en el odio hacia otras personas que presentan características contrarias al grupo agresor, lo que se traduce en un intento de erradicación, total o parcial, de dicho colectivo.

In the course of the Syrian Civil War, prominent former Syrian Regime politicians, human rights observers, and foreign observers have accused the Syrian Regime of committing genocide against the country's Sunni majority. This article views these accusations as part of a wider politicization of genocide, and instead progresses beyond them to outline the case for an alternative "framing" of large‐scale atrocities committed against civilians. It accordingly proposes strategic displacement, or the deliberate large‐scale uprooting and dispersal of established communities for tactical and strategic purposes, as a preferable and more sustainable framework of engagement and analysis, and seeks to more clearly distinguish it from "ethnic cleansing" with the aim of demonstrating and underlining its unique contribution to the analysis and understanding of violent conflict. This has two benefits—first, it provides a different basis for conceptual and theoretical engagement that makes it possible to view mass atrocity as a tactical innovation in response to conflict exigencies; and second, it draws attention to internal displacement, an aspect of the conflict that has been repeatedly overlooked by international observers. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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The purpose of this essay is to resume Freud's incursion, from the First World War, on the source of the suffering that comes from the relationships between humans, indicating the novelty that meant the concept of narcissism of small differences in the apprehension of collective movements that declare an innocuous expression of hostility to the other, or those who enact destructive and deadly actions against the other chosen as their absolute enemy. With the advent of the death drive, Freud re-dimensions the concept of narcissism of small differences and introduces the idea that the satisfaction of drives that reach the blindest fury of destruction is connected to a narcissistic jouissance [Genuβ]. This jouissance, in Lacan's reading, is an evil because it entails an evil to alterity. It is with this legacy that we propose to think about the extension of psychoanalysis to the decolonial discourse and other counterhegemonic discourses, through interdisciplinary dialogue, in the reading of the languages of hate that we face in our time. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Como señala el redactor del Prólogo del libro, Luis Alberto Tubac Par, el libro analiza la historia y lo que se ha recopilado mediante películas sobre la lucha de los Mayas durante el conflicto armado en Guatemala. Muestra el sufrimiento de los pueblos indígenas frente a la imposición de una cultura y realidad europea, implicando ello un sometimiento físico e ideológico. Esto genera una división entre la vida de los indígenas, aquellos de origen maya, y los de origen ladino, esto es, que abrazan la nueva cultura, la europea. Parece que la intención ha sido eliminar todo resabio de la tradición maya entre los habitantes de Guatemala, fundamentándose para ello en la visión colonizadora y capitalista, donde lo material se ha priorizado sobre lo humano. En los últimos cuarenta años del siglo XX, Guatemala se ha militarizado, lo cual genera grandes choques entre las diversas fuerzas, las estatales y las insurgentes. La situación más compleja se da en los años ochenta con el gobierno de Ríos Montt, donde se presentan genocidios en contra de la población maya. El fin del periodo bélico se da con los tratados de paz de 1996, siendo el término de 36 años de masacres y sufrimiento del pueblo.

En la década de 1980 se desarrollaron de manera paralela sendas campañas de exterminio en El Salvador y Guatemala. Este trabajo ofrece elementos para sostener que los ejércitos de ambos países enfrentaron el desafío de la insurgencia implementando mecanismos semejantes de “contraterror” o guerra sucia y de aniquilación en masa. También es posible afirmar que las dimensiones del exterminio en El Salvador y Guatemala fueron equiparables. En ambos casos el número estimado de personas asesinadas fue equivalente al 1.5 % del total de la población. Pero más allá de estas cifras, se trató de procesos básicamente similares tanto por su sentido estratégico, como por sus patrones de implementación y sus consecuencias fundamentales.

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La investigación presenta un análisis jurídico de algunos hechos y acontecimientos ocurridos durante la invasión rusa a Ucrania de 2022 a través del prisma del Derecho internacional. El artículo analiza distintas facetas del conflicto actual que desencadenan temas tan importantes del derecho internacional como la amenaza y el uso de la fuerza, los ciberataques, el reconocimiento, el derecho internacional humanitario, el derecho penal internacional, etc. Se presta especial atención a los razonamientos jurídicos articulados por la Federación Rusa para justificar su agresión contra Ucrania, en particular, al alegato de legítima defensa y las acusaciones de genocidio, desmintiéndolas. Asimismo, se explora la relevancia del derecho internacional humanitario para el conflicto actual y las perspectivas de responsabilizar por los crímenes cometidos en el territorio de Ucrania a través del prisma del derecho penal nacional e internacional. Finalmente, se hace especial hincapié en los desafíos que la agresión rusa contra Ucrania plantea al derecho internacional y a la comunidad internacional en su conjunto.

Th is article investigates the roll of the enemy's testimony in documentary cinema in the processes of cultural memory construction. Th e discourse that is taken by those who elaborate memory is approached, starting from de analysis of documentary cinematographic works that evidence the testimony of the perpetrator, having as axis the fi lm S21 - Th e Khmer Rouge death machine (2003), by Rithy Pahn which deals with the Cambodian genocide (1975-1979) of which the director is a survivor. And according some theoretical concepts, the paths that lead to the construction of the cultural memory of countries that have gone through atrocities are discussed. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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La actividad cinematográfica como forma de expresión social no es ajena a la realidad jurídica. Desde una visión crítica, refleja el derecho -o su ausencia- en una sociedad, es testigo inmutable de hechos que la conmueven y hasta se convierte en denunciante de prácticas injustas. Al revelar situaciones sociales, su mayor aporte consiste en asumir realidades para provocar cambios. En cuanto al género histórico, el recordar situaciones de conflicto armado, colabora en la conformación de la memoria colectiva a fin de comprender la existencia de contextos propicios para la comisión de crímenes internacionales. La siguiente es una historia de cómo una exitosa película de Hollywood creó conciencia sobre contextos de genocidio y a la vez, disparó acontecimientos de política internacional donde se mezclan estrellas cinematográficas como Scarlett Johansson y Don Cheadle, políticos como el presidente Biden y los líderes demócrata y republicano, y el presidente ruandés Kagame. El guion relata a través de la historia de un héroe, el genocidio en Ruanda que en tres meses cobró la vida de casi un millón de personas. A partir de tres escenas relevantes analizamos la eficacia del derecho internacional de los derechos humanos, sus límites materiales, y la participación y derechos de las víctimas en los procedimientos de justicia internacional. Utilizamos una metodología cualitativa y técnicas descriptivas y analíticas. Es un artículo de investigación básica que procura exponer las relaciones entre cine, política y derecho.

en Argentina, los procesos de construcción y lugarización de la memoria están especialmente ligados a la historia reciente y a los efectos de la última dictadura militar. Los estudios en arqueología de la represión forman parte de un campo disciplinar amplio y complejo que busca resolver las demandas de la justicia en relación con la violación de los derechos humanos y los crímenes de lesa humanidad, a la vez que presenta acciones para la puesta en valor del patrimonio y la constitución de sitios de memoria. Presentamos la experiencia de trabajo en el ex Centro Clandestino de Detención (CCD) Baterías, con el propósito de reflexionar sobre el impacto y los resultados de nuestras prácticas disciplinares y áreas de experticia en relación con el desarrollo de un peritaje encargado por la Justicia Federal. Tomando como eje articulador las materialidades del sitio, presentamos los resultados de nuestro trabajo, para problematizar la metodología usada. La diversidad de fuentes, testimonios y herramientas de análisis nos ha permitido obtener información de calidad para el desarrollo del proceso judicial. Asimismo, nos ha permitido reflexionar sobre la importancia de estas acciones al interior de las prácticas profesionales arqueológicas y de ciencias sociales y hacer un aporte para la comprensión y aplicación del complejo proceso de constitución de los sitios de memoria.

El presente trabajo tiene como objetivo traer al debate jurídico la complejidad surgida al definir las categorías jurídicas de genocidio, genocidio cultural, etnocidio o limpieza étnica. Las definiciones difieren según la disciplina de la que procedan, incluso dentro del propio Derecho, lo que da lugar confusiones. El genocidio cultural apareció en el discurso legal tras la definición dada al genocidio por la Convención de 1948, la de etnocidio reapareció en el marco de la lucha de los pueblos indígenas por sus derechos y la de limpieza étnica, con el conflicto en la ex Yugoslavia. Esta locución ha sido incorporada al Derecho como expresión del lenguaje coloquial carente de significado técnico, dando lugar a precisiones por parte de la jurisprudencia que la alejan y la acercan a la del genocidio. Junto a ellos, aparece hoy la de desnazificación, cuyo significado aún no ha sido precisado por el Derecho. Recibido: 22.12.2022 Aceptado: 13.06.2023

Durante a guerra civil em Ruanda, o estupro foi crime recorrente. Três mulheres sobreviventes do genocídio tiveram a voz liberada no filme Le silence des mots, de Michaël Sztanke e Gaël Faye (2022). A partir de um corpus documental heteróclito, aborda-se a violência sexual contra mulheres no continente africano numa perspectiva histórica a fim de fornecer elementos para uma compreensão do silêncio das mulheres sobre esta questão. A nova geração africana tem em filmes e livros novos arquivos para a sua “pós-memória”. A partir de alguns exemplos da literatura, discute-se o dever de memória sobre crimes cometidos contra mulheres em contexto de guerra civil e o silêncio em torno do estupro.

The article proposes a critical analysis of the prevailing legal definition of the crime of genocide based on the restrictive technical standard adopted by International Law after 1945, resulting from the consideration of the Holocaust as a restrictive reference for the comprehension of the dynamics that led to genocide. Considering contemporary sociological, anthropological and legal views, but also rescuing the classic view of Raphael Lemkin, author of the term “genocide” (1944), new perspectives are proposed which, given the multicultural cosmological references prevailing in non-European cultures, would better serve the protection of human rights and citizenship of minorities victimized by processes of structural extermination, especially the indigenous cultures. Based on Carl Schmitt, Pedro Estevam Serrano and Giorgio Agamben’s reflections, the article identifies exception scenarios in democratic societies that normally precede genocidal structural processes, an essential factor for constructing effectively democratic societies geared to full citizenship.

Este artículo pretende visibilizar la historia oral y las memorias del Holocausto Romaní a través de las emociones. El objetivo principal es dar a conocer este genocidio a través de los testimonios directos de los y las supervivientes romaníes a partir de la línea de estudios denominada historia de las emociones. En este sentido, la historia oral y las memorias son la fuente principal de este artículo y, concretamente, se centra en dos testimonios que concedieron una entrevista a la USC Shoah Foundation en 1998: Walter Stanoski Winter y Ceija Stojka. Sus experiencias y vivencias serán analizadas a través de las emociones como línea de estudios. Las emociones seleccionadas en este artículo son la alegría (joy), el miedo (fear), la angustia (distress), la vergüenza (shame), la culpabilidad (guilt) y la rabia (anger). El resultado es la presentación del Holocausto Romaní desde una narrativa diferente, en la que los supervivientes sean los conductores y protagonistas y las emociones el lenguaje utilizado para ello.

Con la recuperación de la democracia, la experiencia de la prisión política durante el genocidio argentino se ha visto opacada y relegada por el lugar destacado que cobraron los relatos centrados en testimoniar la topografía del horror y la represión. Este trabajo posee tres propósitos: reconstruir las políticas de resistencia que sostuvieron las presas, recuperar las contradicciones con las que se encontraron durante su encierro en la cárcel de Villa Devoto (1974-1983), y caracterizar el disciplinamiento sexo-genérico que soportaron durante la prisión política. Para esto nos apoyamos en testimonios disponibles en diversos archivos nacionales públicos y en bibliografía secundaria, en particular el trabajo “Nosotras, presas políticas”. Y sostenemos que las políticas de resistencia que las presas llevaron adelante en Villa Devoto fueron producto de la interacción entre los diversos conflictos internos y las prácticas de solidaridad.

The article focuses on the war that the States of Chile and Argentina carried out against the Mapuche people in the second half of the 19th century. Through period sources and the works of authors/s that also incorporate the Mapuche voices and letters, the phenomena of war, the livestock economy and violence are reviewed and discussed, which allows us to conclude that there was a break in the logic of the political pact for that of subordination, appropriating not only resources such as land or cattle, but also fracturing social bodies through genocide. These facts found a contemporary time that incubated the colonial situation and relationship that continues to this day. [ABSTRACT FROM AUTHOR]