The work aims to present a dogmatic notion about the principle of judicial impartiality, addressing it, at first, from the perspective of the constitutional civil process. Furthermore, through bibliographic review, we sought to explain the international correspondence of this principle as an orientation of judicial conduct, bringing to light, a brief contribution of transnational law, as well as an overview of the main guidelines provided by the Principles of Judicial Conduct of Bangalore. And, by conclusion, we recorded the considerations extracted from empirical study, from which the duty of impartiality is perceived as a dogmatic orientation of difficult practical implementation, due to the human character of the judge, making him unable to fully exemption of value. Thus, the ideal of acting eminently impartial, was revealed only as an artificial orientation of behavior, due to consisting of an impractical duty in its entirety, since there would be no possibility of requiring judges, human beings, the untying of personal perceptions, experiences, principles and particular values at the time of the construction of the judicial decision. For this reason, the idea of impartiality can also be presented as a belief, based on which society maintains a minimal relationship of trust in the organs and agents that make up the justice system. El trabajo tiene como objetivo presentar una noción dogmática sobre el principio de imparcialidad judicial, abordándolo, en un primer momento, desde la perspectiva del proceso civil constitucional. Además, a través de una revisión bibliográfica, se buscó explicar la correspondencia internacional de este principio como una orientación de la conducta judicial, sacando a la luz, una breve contribución del derecho transnacional, así como una visión general de las principales directrices proporcionadas, por los Principios de Conducta Judicial de Bangalore. Y, en conclusión, registran se las consideraciones extraídas del estudio empírico, del cual el deber de imparcialidad se percibe como una orientación dogmática de difícil implementación práctica, debido al carácter humano del juez, imposibilitando valorar plenamente la exención. Así, el ideal de actuar eminentemente imparcial se reveló sólo como una orientación artificial de la conducta, por consistir en un deber impráctico en su totalidad, ya que no habría posibilidad de exigir a los jueces - seres humanos, la desvinculación de percepciones personales, experiencias, principios y valores particulares en el momento de la construcción de la decisión judicial. Por esta razón, la idea de imparcialidad también puede presentarse como una creencia, basada en la cual la sociedad mantiene una mínima relación de confianza en los órganos y agentes que conforman el sistema de justicia. O trabalho tem como objetivo apresentar uma noção dogmática sobre o princípio da imparcialidade judicial, abordando-o, de início, sob a perspectiva do processo civil constitucional. Demais disso, por meio de revisão bibliográfica, buscou-se explicar a correspondência internacional do referido princípio como uma orientação de conduta judicial, trazendo a lume, para tanto, uma breve contribuição do direito transnacional, assim como um apanhado das principais diretrizes fornecidas pelos Princípios de Conduta Judicial de Bangalore. E, por conclusão, registrou-se as considerações extraídas de estudo empírico, a partir do qual se percebe o dever de imparcialidade como uma orientação dogmática de difícil implementação prática, em virtude do caráter humano do julgador, impossibilitando-o de total isenção valorativa. Dessa maneira, o ideal de atuação eminentemente imparcial se revelou apenas como uma orientação artificial de comportamento, em virtude de consistir num dever impraticável em sua totalidade, uma vez que não haveria possibilidade de se exigir de juízes, seres humanos, a desvinculação de percepções pessoais, experiências, princípios e valores particulares por ocasião da construção da decisão judicial. Por essa razão, a ideia da imparcialidade também pode ser apresentada como uma crença, com base na qual a sociedade mantém a mínima relação de confiança nos órgãos e nos agentes que integram o sistema de justiça.