Rey Rocha, Jesús, Martín, María P., Velasco Martín, Marta, Rey Rocha, Jesús, Martín, María P., and Velasco Martín, Marta
La crisis ambiental y ecológica actual acelerada y/o causada por actividades humanas, paradójicamente favorece la proliferación y diversificación de formas de vida. Esta crisis sistémica reafirma el estrecho vínculo que aún mantienen los seres humanos con el entorno natural y con el resto de formas de vida. Teniendo en cuenta la influencia de las arquitecturas de la naturaleza y de los seres vivos, las arquitecturas natural y artificial o humana, en la conformación de entornos para el establecimiento de la vida, este artículo plantea una reflexión sobre el desarrollo y la evolución de las formas de vida, ligados a los espacios y condiciones en las que existen y en adaptación a los nuevos entornos. Además, pretende reflexionar sobre el papel del ser humano, como especie clave, en la crisis ecológica y la coevolución de las distintas formas de vida que habitan el planeta Tierra. Nuestra propuesta plantea que las instituciones, la política y la gobernanza han de tener un cometido principal en la configuración de las respuestas a los desafíos que se nos plantean. Igualmente, la ciudadanía, que puede adquirir una gran relevancia en la modelación y conservación de los ecosistemas que habitamos, a través de la acción cotidiana, de la participación ciudadana y política, de la inteligencia colectiva apoyada por la ciencia y el conocimiento experto, del uso de las posibilidades y la potencia que permiten las redes sociales y del ejercicio de la democracia, un derecho y una herramienta para mejorar las condiciones de nuestra propia vida., The current environmental and ecological crisis accelerated and/or caused by human activities, paradoxically favours the proliferation and diversification of life forms. This systemic crisis reaffirms the close link that humans still maintain with the natural environment and with other forms of life. The architectures of nature and living beings, the natural, and artificial or human architectures, have a significant role in the shaping of environments for the establishment of life. Taking this into account, this article reflects on the development and evolution of life forms, linked to the spaces and conditions in which they exist and in adaptation to new environments. It also aims to reflect on the role of human beings, as a key species, in the ecological crisis and the co-evolution of the different life forms that inhabit planet Earth. We argue that institutions, politics and governance have a major role to play in shaping the responses to the challenges we face. Likewise, citizenship, which can acquire great relevance in the modeling and conservation of the ecosystems we inhabit, through everyday action, citizen and political participation, collective intelligence supported by science and expert knowledge, the use of the possibilities and power that social networks allow, and the exercise of democracy, a right and a tool to improve the conditions of our own lives., A atual crise ambiental e ecológica acelerada e/ou causada pelas atividades humanas, paradoxalmente favorece a proliferação e a diversificação das formas de vida. Essa crise sistêmica reafirma o vínculo estreito que os seres humanos ainda mantêm com o ambiente natural e com outras formas de vida. Levando em conta a influência das arquiteturas da natureza e dos seres vivos, arquiteturas naturais e artificiais ou humanas, na formação de ambientes para o estabelecimento da vida, este artigo reflete sobre o desenvolvimento e a evolução das formas de vida, vinculadas aos espaços e às condições em que existem e na adaptação a novos ambientes. Visa também refletir sobre o papel do ser humano, como espécie-chave, na crise ecológica e na co-evolução das diferentes formas de vida que habitam o planeta Terra. Nossa proposta é que as instituições, a política e a governança devem desempenhar um papel importante na formação das respostas aos desafios que enfrentamos. Da mesma forma, a cidadania, que pode desempenhar um papel importante na formação e na conservação dos ecossistemas que habitamos, por meio da ação cotidiana, da participação cidadã e política, da inteligência coletiva apoiada pela ciência e pelo conhecimento especializado, do uso das possibilidades e do poder das redes sociais e do exercício da democracia, um direito e uma ferramenta para melhorar as condições de nossas próprias vidas.