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Fake news has long been used in propaganda, but the proliferation of digital media reinvigorated it. In Zimbabwe, fake news peaks during elections and on the eve of international summits the country's leadership will be attending. The ruling Zimbabwe African National Union – Patriotic Front (ZANU-PF) and the main opposition Movement for Democratic Change Alliance (MDC-A), which re-branded to Citizens Coalition for Change (CCC), deploy fake news against each other. These two are the main contestants for power, and they dominate Parliament and Senate. ZANU-PF has the majority in the legislature whilst the opposition CCC dominates Urban Councils. They are permanently engaged in a battle for hegemony. Informed by the three dimensions of fake news as a genre, a label and dramaturgia, the paper interrogates how, when, where and why ZANU-PF and MDC-A deployed fake news in the post-Mugabe era. Data were gathered through archival research and virtual ethnography, and the findings show that both parties used the three dimensions of fake news in intra-party and inter-party struggles, and the battle to influence regional and global public opinion. Fake news was used to confuse the public and discredit the opponent. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Este trabalho está voltado para o estudo de A História do Diabo e observa que o texto se desenvolve como cena dramática, em estranha relação com a realidade, supostamente encenada pelo pecado sob a direção do diabo. O artigo divide-se em três partes nomeadas como: Formas de Pensar, Formas de Dizer e Formas de Entender, e tem em vista estudar o modo como Flusser utiliza analogias e alegorias para aproximar a ficção da obra e o próprio contemporâneo nos seus exercícios de poder e de banalização de todos os estados de exceção.

O objeto de estudo deste artigo é a dramaturgia teatral intitulada “Fragmentos de Vida” (1995), montada pelo grupo Teatro Experimental de Alta Floresta (TEAF), em 1996. Especificamente, pretende-se trabalhar com os seguintes recortes temáticos do texto: a) a propaganda realizada pela colonizadora que buscava atrair famílias do interior do Paraná para o norte de Mato Grosso; b) a relação de colonos e colonizadora com o garimpo na região durante a década de 1980. Refletindo assim sobre o papel do Governo Federal e a colonização na Amazônia Matogrossense.

De cá pra lá: peças de cá teatro pra lá é uma coletânea que reúne dez peças teatrais escritas e encenadas com crianças e jovens com faixa etária entre seis a quinze anos de idade, em aulas extracurriculares de teatro ministradas pela autora deste trabalho e organizadora da obra entre os anos 2015 a 2019 em Florianópolis/SC. Para esta publicação, são compartilhados procedimentos artísticos que resultaram nestas dramaturgias, as etapas de criação e produção do livro físico e os encontros de mediação artístico-literária que aconteceram durante a distribuição dos exemplares de modo gratuito em escolas públicas, bibliotecas e acervos comunitários da cidade, difundindo e estimulando à escrita, à leitura e ao fazer teatral para todas as idades.

La participación en el Proyecto Formativo Integrador "Horizontes Expandidos: una mirada de nuestra casa más allá de las fronteras" en la Facultad de Prácticas Escénicas Teatrales no sólo amplía el horizonte creativo y cultural de los estudiantes, sino que también les proporciona reflexiones hacia una comprensión más profunda de su propia identidad y de las diversas perspectivas del mundo. Los ejercicios y prácticas dentro del proyecto formativo permiten a los estudiantes explorar nuevas formas de expresión teatral, desde técnicas tradicionales hasta experimentales. En este caso la reflexión es posible por medio de la pregunta problematizadora que se hace en torno a la línea de investigación: ¿De qué hablamos cuando enunciamos las Dramaturgias Expandidas como eje de formación en investigación y creación de la obra de arte escénica teatral?; es hablar, de fomentar la creatividad y la innovación en su trabajo artístico, preparándolos para enfrentar los desafíos del mundo teatral contemporáneo. Porque al explorar Las Dramaturgias Expandidas, es aprender lecciones que trascienden las fronteras físicas y culturales, los estudiantes y docentes son desafiados a reflexionar sobre su propia identidad y su lugar en el mundo. Esto les permite desarrollar una mayor conciencia de sí mismos y de su relación con los demás, lo que puede enriquecer tanto su trabajo artístico como su vida personal.

Este artigo analisa a peça teatral Kingdom of Earth (The Seven Descents of Myrtle), de Tennessee Williams no contexto histórico dos anos 1960 nos Estados Unidos. A pesquisa desconstrói a leitura hegemônica de família disfuncional da obra do autor, propondo uma análise dos contextos sociais, políticos e históricos presentes na obra. A proposta revela que Williams faz uma crítica às tradições da estrutura social, expondo tensões e contradições. A obra aborda questões da propriedade, de raça, heteronormatividade e busca por identidade na sociedade conservadora. Conclui-se que Williams utiliza elementos grotescos e referências à cultura pop para questionar normas sociais impostas e expor a diversidade, abordando questões da propriedade no contexto dos indivíduos afrodescentes perante os desafios da sociedade sulista estadunidense.

Este artigo se debruça sobre o texto de teatro E Tell Sad Stories of the Deaths of Queens, de Tennessee Williams, e procura demonstrar a consciência do autor sobre o camp e intenta discutir a tradução da expressão queen e suas implicações no casting da personagem Candy na cena contemporânea. Este ensaio baseia-se em perspectivas críticas queer e em saberes de desaprendizagem para enfatizar as formas como Williams encena a homossexualidade como um elemento estético da peça.

Este ensaio analisa a narrativa do processo de criação de uma encenação de Hamlet, conduzido pelo personagem Wilhelm Meister no romance Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, de Goethe. O ensaio parte da ideia de formação, presente no romance e também em outras obras do autor alemão, para traçar relações entre processo criativo teatral e seu contexto histórico. Também procura-se apresentar o processo criativo descrito no romance como espécie de síntese de múltiplos conceitos desenvolvidos pelo teatro alemão e europeu do século XVIII, revelando a inspiração dialética do percurso teatral narrado por Goethe.

The work analyzes the presence of women in the play “A Pécora,” by Natália Correia, written and censored in 1967, only published in 1983. By contrasting two versions of the main female character, opposite in terms of moral concepts, the author brings into focus the discussion of women violated in their social roles and their limitations in the face of social and religious hypocrisy. In the context of commercial exploitation through faith, the use of the image of the sanctified woman emerges in contrast to the suppressed female desire and the figure of the prostitute. In a succession of events that point to the oppositions of femininity between the public and the private sphere, the social discourse shapes the character’s identity construction. The analysis is based on the studies of Elaine Showalter on social taboos and women’s repression and Chimamanda Ngozi Adichie’s work to consider the role of women in contemporary society in relation to the transgressive critique proposed by the playwright in the 20th century [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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Dramaturgia cômico-satírica que flerta com o teatro do absurdo, cuja cena ficcional é uma reunião de departamento em uma universidade pública, no contexto brasileiro coetâneo; define a artificialidade, a falta de uma perspectiva de totalidade em face da situação problemática e a hipocrisia como elementos nucleares dos discursos. A constelação de sujeitos ficcionais, em suas relações, faz emergir questões históricas, sociais e ideológicas, afins ao universo letrado. O argumento é a normalização da precarização do trabalho nas universidades. O protagonista, participante da luta sindical contra a hiperexploração e o adoecimento docente, reivindica a compatibilização entre sua jornada laboral e contratual; ao solicitar dispensa dos encargos excedentes, sua demanda é reendereçada ao campo pessoal, como algo a ser tratado na esfera privada, obnubilando a dimensão coletiva da questão. As interlocuções foram permeadas por estratégias que visavam ridicularizá-lo, revelando um ideário – que nega sistematicamente os direitos trabalhistas dos servidores públicos (por alienação, cinismo ou niilismo) e reprime a capacidade de criticar o presente e planejar o futuro – afim aos neofascismos contemporâneos.

O presente artigo analisa os conflitos existenciais, que se estudam como “fraturas” dos personagens, Luana e Gad, a partir da obra dramatúrgica Um judeu na minha cama, da escritora contemporânea Lília Silva, publicado em 1976. O termo abordado nesse artigo por “sujeitos fraturados”, advém das teorias de Luiz Costa Lima (2000), o sujeito fraturado se constitui por sua por suas fendas e inquietudes. Não é um ser pronto, mas mutável como parte imprescindível da alteridade. Os protagonistas, Luana e Gad, vivenciam as fraturas e as expõe, uma tentativa de entender a condição existencial de cada um e fugir da infelicidade. Partindo dos estudos psicanalíticos e filosóficos aliados à literatura, o dualismo apresentado pela obra, revela dois conflitos antagônicos e preponderantes em sua teoria: o primeiro diz respeito à busca cega e solitária do homem pela felicidade, como forma de autoafirmação da vontade. O segundo se opõe a este, pois se refere ao destino que impõe o sofrimento aos indivíduos, o que é um dos princípios da autonegação da vontade de viver.

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This paper explores the play Carnes tolendas. Retrato escénico de una travesti, starring the award-winning Argentinean actress and writer Camila Sosa Villada and directed by María Palacios. From the perspective of Theatre Studies, we analyze the possibility of the play to produce scenes of equality in terms of Jacques Rancière (2010; 2012). For this purpose, we observe how the performance is part of the crisis of the character (Ryngaert, 2013) in virtue of the fact that the construction of the staging consists on multiple textualities that are identified and reconstructed. We delve into the description and analysis of the construction of voices (Jolly and Moreira da Silva, 2013) and corporealities (Fischer-Lichte, 2011) that stage different materials, including dramatic texts, songs, biographical accounts and openings for dialogue with the audience. On stage, Sosa Villada summons numerous bodies: the bodies of violent men from the family and police universe, the bodies of fragile women, the broken and worn bodies of García Lorca's women, her own trans body and even her own old body. The stage constructs and deconstructs representations of bodies and voices in the rhapsodic logic that stitches fragments together in contemporary theatre. The dramaturgy of the stage opens up the possibility for spectators to go through an experience that gives voice to an invisible history and to be dazzled by the poetic capacities of the performer. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Este artigo analisa a peça You Touched Me! – A Romantic Comedy in Three Acts, escrita por Tennessee Williams e Donald Windham em 1942, uma adaptação de The Fox e You Touched Me de D. H. Lawrence. O objetivo principal é realizar um exame crítico da conjuntura histórico-social sob o viés dos personagens. Porém, essa avaliação se desloca da leitura hegemônica de realismo psicológico, para identificar pareamentos simbólicos que tangenciam o expressionismo. O que se busca nessa leitura é revelar as raízes da figuração do desejo sexual no eixo do capitalismo e a caracterização dos sexos em face aos estereótipos que denotam o posicionamento crítico dos autores em relação à sociedade de seu tempo, sobretudo em relação à feminilidade e à masculinidade. Conclui-se que o toque ao acaso da mulher no homem é uma metáfora que figura o mundo feminino daquele momento histórico e suas contradições: a subjetividade alienada e a congruência com os protocolos sociais. Os dramaturgos, portanto, posicionam-se como observadores da condição humana na sociedade, fazendo emergir reflexões que deixam claro o poder e o domínio do homem sobre a mulher, estereótipo cultural que mantém o status quo do capitalismo e do machismo.

El presente trabajo consiste en un estudio de la obra Carnes tolendas. Retrato escénico de una travesti, protagonizada por la galardonada actriz y escritora argentina Camila Sosa Villada y dirigida por María Palacios. Desde la perspectiva de los estudios teatrales, analizaremos la posibilidad de la obra de producir escenas de igualdad en términos de Jacques Rancière (2010; 2012). Para ello observamos cómo el espectáculo se inscribe en la crisis del personaje (Ryngaert, 2013) en virtud de que la construcción de la puesta está atravesada por múltiples textualidades que son identificadas y reconstruidas. Se profundiza en la descripción y análisis de la construcción de voces (Jolly y Moreira da Silva, 2013) y corporalidades (Fischer-Lichte, 2011) que escenifican distintos materiales, entre ellos textos dramáticos, canciones, relatos biográficos y aperturas al diálogo con la audiencia. En escena, Sosa Villada convoca numerosos cuerpos: cuerpos de varones violentos del universo familiar y policial, cuerpos de mujeres frágiles, cuerpos rotos y gastados de mujeres lorqueanas, su propio cuerpo travesti y hasta su antiguo cuerpo. La escena construye y deconstruye representaciones de cuerpos y voces en la lógica rapsoda que cose fragmentos en el teatro contemporáneo. La dramaturgia escénica abre la posibilidad de que el público experimente una puesta en escena que da voz a una historia invisibilizada y se deslumbre con las capacidades poéticas de la intérprete.

This article analyzes You Touched Me! - A Romantic Comedy in Three Acts, a play written by Tennessee Williams and Donald Windham in 1942, an adaptation of The Fox and You Touched Me by D. H. Lawrence. The main objective is to carry out a critical examination of the historical-social conjuncture from the perspective of the characters. However, this assessment moves away from the hegemonic reading of psychological realism, to identify symbolic pairings that get closer to expressionism. What is sought in this reading is to reveal the roots figuration of sexual desire in the axis of capitalism and the characterization of the sexes in the face of stereotypes that denote the author's critical position in relation to the society of their time, especially in relation to femininity and masculinity. It is concluded that the woman's random touch on man is a metaphor that represents the female world of that historical moment and its contradictions: alienated subjectivity and the social protocols warranty. The playwrights, therefore, position themselves as the human condition and society observers, giving rise to reflections that make clear the power and dominion of men over women, a cultural stereotype that maintains the capitalism and sexism status quo. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

En este trabajo se intenta estudiar la metáfora y la alegoría de la enfermedad que propone el dramaturgo peruano César De María. Estos tropos muestran a los personajes enfrentándose a una sociedad desigual a partir del cuerpo. De ese modo, la propuesta de De María configura lo corpóreo desde un espacio marginal donde la lógica hegemónica puede ser descentrada. Por consiguiente, formulamos que las obras teatrales ¡A ver, un aplauso! y Morir cantando trazan una serie de resistencias: la enfermedad y la pandemia. Siguiendo los planteamientos de Stefano Arduini sobre el campo figurativo de la metáfora y Walter Benjamin sobre la alegoría, observaremos cómo estas obras, la primera escrita y expuesta antes de la pandemia, ya proponía el tópico de la enfermedad para cuestionar una realidad, la de otros cuerpos, y la segunda, puesta en escena en plena pandemia, hace uso de las nuevas tecnologías y pone en el tapete el tema de la muerte. De este modo, la metáfora y la alegoría adquieren otra visión del mundo y alimentan la formación de otra representación.

Resumo: O presente artigo é uma análise do processo de escrita da dramaturgia Odisseia 116 a partir de uma viagem de ônibus entre o Rio de Janeiro e o Iguatu, interior do Estado do Ceará e minha terra natal. A dramaturgia se estruturou sobre uma tríade: as características autobiográficas, a possibilidade de entrevistar pessoas e fotografar as paisagens em viagem e a Odisseia homérica. Como metodologia, opto pela cartografia a partir da teórica Suely Rolnik, compreendendo os dois atos estéticos sobre os quais me debruço: viagem e dramaturgia. Articulo questões de desterritorialização, deriva e identidade. Como conclusão, pontuo que as leituras para a feitura deste artigo têm retroalimentado a minha escrita dramatúrgica.

Depois do 25 de abril de 1974 – conhecido como Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril –, que depôs o regime ditatorial do “Estado Novo”, uma movimentação profunda, marcada por uma combinação de teatro de tradição brechtiana, neorrealista e experimentalismo, foi ganhando espaço para constituir uma cena permeável a formas menos convencionais. Em sintonia com esse processo criativo, examino a trajetória do grupo A Barraca (dirigida por Maria do Céu Guerra e Hélder Costa, 1975), centrada maioritariamente sobre temas da história e da cultura portuguesas, levando em consideração o seu impulso de criação de dramaturgia(s), adaptações e montagens. Com base nessa experiência, busco realçar os sentidos do seu fazer teatral num redimensionamento de uma proposta de teatro popular de forte poder comunicativo que evidencia os sentidos de uma invenção teatral engajada e poética.

Grace Passô es autora de Vaga Carne, publicado en 2018 por la Editora Javali. El libro marca un hito, por los temas tratados y la estructura del texto, en el creciente escenario de la literatura brasileña contemporánea de publicaciones de dramaturgia. En este solo, Passô plantea preguntas sobre clase, raza y género. La autora escribe dramaturgia iluminada por experiencias negro-brasileñas. Imágenes como una voz invadiendo un cuerpo son la principal referencia de este libro.

In the history of Argentine dramaturgies, Jorge Ricci (Santa Fe, 1946- 2021) stands out as an artist-researcher, producer of knowledge from theatrical praxis, through his essays (especially El teatro salvaje, 1986, expanded in 2011) and implicit / explicit thought in his meta-theater dramatic texts. In Actores de provincia (1991), one of the most relevant theatrical pieces of his production, Ricci displays a set of valuable observations on the philosophy of scenic praxis on the theatrical event, its complex thickness and its primary liminality. He makes it from the annotations or from the speech / dialogue of the characters. This article explores Ricci's modernizing contribution to Argentine and Latin American theatrology based on the analysis of his poetics of “theater within theater” in Actores de provincia.

Reseña del libro que contiene las obras de Cristina Escofet: Fridas; Sol de Noche; Yo, Encarnación Ezcurra; Sonata erótica del Río de la Plata; Las Lucías; y A través de los granos de maíz (Memorias de Malinalli)

La reflexión sobre los procedimientos dramatúrgicos, el trabajo del actor y la puesta en escena teatral, promovida por William Shakespeare (1564-1616), dentro de algunas de sus obras, adquiere el estatus de Poética Implícita en dos obras escritas en la madurez de su dramaturgia: Enrique V (1599) y Hamlet (1601). Si bien Shakespeare no se ha dedicado a la elaboración de una teoría sobre el drama, el presente trabajo sustenta la existencia de una poética configurada dentro de las mencionadas obras teatrales, que contribuye a la comprensión del modelo teatral isabelino. En este sentido, nos detendremos, por un lado, en la apelación al ejercicio de la imaginación por parte del público como forma de superar las carencias de la escena (Enrique V), y, por otro, en la relación de Hamlet con el teatro y su creación de un personaje metateatral, aquí considerado como su doble, dando un carácter práctico a sus reflexiones teóricas (Hamlet).

As obras A Noite (1979), Que farei com este livro? (1980), A segunda vida de Francisco de Assis (1987), In nomine Dei (1993) e, por fim, Don Giovanni ou o dissoluto absolvido (2005) constituem o conjunto de dramaturgia publicado por José Saramago. Nesses textos ficcionais, as relações entre o eu e o outro promovem a ação, não distante do que acontece na vida. Este trabalho analisa a articulação entre a ação, a criação e o desenvolvimento da personagem dramática saramaguiana em A Noite. O objetivo é identificar se as ações praticadas pelos personagens vão além do motivo e causa última da existência do personagem dramático, se dialogam com princípios de uma ideologia ética que influenciaria, e de que forma, a estética de Saramago. Perante esta hipótese, para além das obras acima referidas, contribuíram para esta análise textos não ficcionais de José Saramago: Discursos de Estocolmo, Cadernos de Lanzarote, Carta de Deveres e Obrigações dos Cidadãos, associados às obras de Patrice Pavis, Edélcio Mostaço, Robert Abirached e Luigi Pirandello. A opção pelo diálogo entre ficção, não ficção e os textos dos referidos teóricos contribuiu para a compreensão das peculiaridades do texto teatral e de seus elementos, em especial, o personagem e a ação; compreender os conceitos de ideologia, ética e estética, bem como identificar a ideologia ética de Saramago e como ela se manifesta na estética do texto dramático por ele produzido. A análise sugere que a transição entre espaços nas obras de José Saramago pode ser entendida como uma estratégia que vai além da realização artística do personagem. O movimento e a ação importam para o exercício da ideologia ética de Saramago: o dever de ter deveres para com o outro, não basta ser personagem, é preciso ser cidadão, é preciso ser personagem-cidadão.

Teatro é uma arte coletiva, e nada relacionado ao fazer teatral se dá de forma isolada, o que, claramente, inclui a tradução. Entretanto, o trabalho dos tradutores teatrais costuma se limitar à entrega do texto traduzido, encerrando-se aí sua participação no processo de encenação. Este artigo visa repensar o lugar ocupado pelos tradutores nesse processo, demonstrando o quanto têm a oferecer para toda a equipe envolvida na encenação, contribuindo, assim, para que o resultado em cena seja mais promissor. Além da proposta de aproximação entre tradutores e encenação, o presente artigo propõe meios de fomentar uma maior integração entre a cena e o público.

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Entre los numerosos méritos que se pueden atribuir a Entre fuegos. Dramaturgia peruana del periodo de subversión armada y antisubversión, de Percy Encinas, cabe destacar dos que, de muchas formas, abarcan a los demás. En primer lugar, está el hecho de ensanchar el círculo del corpus de estudio del teatro peruano para incluir representaciones y textos poco considerados anteriormente. En segundo lugar, el tratamiento “riesgosamente prudente” de los tiempos de la subversión armada y antisubversión (SAAS), periodo en que se focaliza el estudio, lo cual es otra forma de incluir dichos discursos en el mencionado corpus.

Durante todo o século XX, houve um intenso debate sobre a função do texto no evento teatral. Uma das consequências desse debate foi que, na passagem para o século XXI, a ideia de que a palavra dramaturgia não seria mais exclusivamente aplicada à escrita literária de um texto para o cenário teatral já estava consolidada. Nem mesmo à sua interpretação. Além disso, ela poderia nem estar ligada a qualquer texto ou significado. O presente artigo pretende apontar a articulação das dramaturgias do ator, do diretor e do espectador seguida pelo diretor Eugenio Barba e seu grupo de teatro Odin Teatret.

En este artículo se analiza la dramaturgia de Choi In-Hun en su trilogía Tres obras de teatro (2007), desde los planteamientos de Byung-Chul Han para colocarnos en los umbrales de lo des/conocido a través del análisis textual que atiende al concepto de hipertextualidad como una estructura libertaria para quien se coloca en los umbrales culturales. En referencia a la cultura coreana, la dramaturgia de esta región y la de Choi In-Hun desde la deixis que nos construye de acuerdo con la mirada occidentalizada que predomina en Latinoamérica, este trabajo destaca cómo los textos estudiados ofrecen la posibilidad de re/conocer la fuerza de los rituales que estructuran las obras Choi In-Hun, la capacidad de los pueblos para resistir a la desaparición de su diversidad, y el acercamiento que las letras coreanas permiten a la complejidad sociocultural al evidenciar la diversidad en las relaciones humanas.

El viaje a Simorgh (2007) es la cuarta ópera de José María Sánchez-Verdú (1968) y la primera donde la literatura adquiere un peso creativo determinante dentro de su amplio catálogo escénico. Compuesta por encargo del Teatro Real, El viaje a Simorgh emprende la búsqueda de una simbiosis dramático-musical que nos sirve de punto de partida para abordar la concepción del espacio y la pervivencia de la tradición desde la intertextualidad del libreto. A partir de Las virtudes del pájaro solitario (1988) de Juan Goytisolo, Sánchez-Verdú se sumerge en la yuxtaposición de elementos poéticos que alternan la tradición hispanoárabe, el sufismo y la poesía mística de san Juan de la Cruz. Así, situamos la condición inmediata del hecho escénico como base para comprender las correspondencias entre la construcción dramatúrgica y sus transferencias musical y escénica en el acto performativo. La interrelación de sus elementos constituyentes apela al contraste de tres cuestiones que comportan tensiones en sus posibilidades de representación: la consciencia multidisciplinar, los planteamientos escénicos lineales y simultáneos y los vínculos entre el cuerpo y la voz en personajes duales o desdoblados copresentes. La desestabilización de la unidad de la palabra dramática conforma espacios de creatividad desde la inspiración literaria que visibilizan aquello que escapa al contenido textual de El viaje a Simorgh, la cuarta ópera contemporánea española que estrenó el Teatro Real en su primera década de reapertura.

En este trabajo se analizan tres apropiaciones de la Commedia en las que se observan diversos procedimientos de la reescritura teatral. Como forma canónica de la intertextualidad, la reescritura puede operarse bajo la forma más sutil de la alusión, la cita, la condensación, o bien, la organización estructural. Las obras seleccionadas -que incluyen estas posibilidades- son Una pasión sudamericana (1989) de Ricardo Monti, Lo que me costó el amor de Laura (1998) de Alejandro Dolina y La Divina Comedia, de F a B (2022) de Andrés Gerszenzon.

Este trabalho visa analisar o processo criativo da dramaturgia da Performance Antropofágica Macunaíma-Makunaimã realizada em junho de 2022 pelo Coletivo Digressão Cênica da Pós-graduação em Letras da UNIOESTE. A criação, proposta na Disciplina Tópicos em Literatura e Dramaturgia, partiu do estudo da obra dramática de autoria coletiva, Makunaimã – o mito através do tempo, publicada em 2019, em diálogo com a narrativa Macunaíma, de Mário de Andrade de 1928. Além de trazer a contribuição de Catherine Walsh com a interculturalidade crítica, um dos andaimes para a decolonização, na análise dos textos, serão utilizados os pressupostos teóricos sobre performance de Renato Cohen e os conceitos de arquivo e repertório de Diana Taylor.

This study is an exploration of formal-aesthetic correspondences between presentation strategies and techniques of transforming traditional literary and musical genre conventions in Cervantes' Don Quixote and Alban Berg's opera Wozzeck. It takes as its bottom line William J. Entwistle's distinction between re-creation and recreation (he used it in his appreciation of Don Quixote and so did Erich Auerbach) and his understanding of art as an act of reproduction (re-creation) obliged to please (recreation). Seen from that perspective, both Cervantes' Don Quixote and Berg's opera "suffer" from excess - overmuchness and surfeit with a tangible residue of melancholy. But it is because of these surpluses that these two works are regarded as masterpieces with continuing universal appeal. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Copyright of Philological Research & Studies. Romance Languages Series / Studii şi Cercetări Filologice. Seria Limbi Romanice is the property of Philological Research & Studies. Romance Languages Series and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This abstract may be abridged. No warranty is given about the accuracy of the copy. Users should refer to the original published version of the material for the full abstract. (Copyright applies to all Abstracts.)

This article delves into Tennessee Williams’ theater text And Tell Sad Stories of the Deaths of Queens and seeks to demonstrate the author’s awareness of camp and attempts to discuss the translation of the term queen and its implications for the casting of the character Candy in the contemporary scene. This essay draws on critical queer perspectives and unlearning knowledges to emphasize the ways in which Williams stages homosexuality as an aesthetic element in the play.

O objetivo deste artigo é apresentar reflexões que buscam uma sistematização de princípios negro-brasileiros de atuação cênica e encenação. Os estudos apresentados visam demonstrar a necessidade de pensamentos teóricopráticos nas artes da cena direcionados para uma perspectiva anticolonial, em oposição a uma visão hegemônica eurorreferenciada. Problematiza-se o conceito de dramaturgia como parte de um dispositivo colonial de controle das subjetividades. Os argumentos suleadores deste texto foram sistematizados a partir de estudos teóricos e de experimentos cênicos contra-hegemônicos investigados em oficinas, cursos e aulas nos quais foram desenvolvidos processos criativos que não separam as linguagens: dança, teatro e performance.

O artigo examina criticamente a mais recente inclusão ao repertório do Odin Teatret, The Tree (2016). Objetiva investigar as maneiras como os processos de decisão dramatúrgicas de Barba criam um campo de performance que comenta metaforicamente o status do grupo hoje ao criticar a geopolítica contemporânea. Discute-se que noções de interculturalismo – que têm sido usadas muitas vezes por estudiosos para criticar o trabalho do Odin – não abordam a total complexidade da concatenação incorporada da prática do grupo, e emprega-se o termo intersticial para efetivamente articular o complexo espaço produzido pela formação e performances do grupo.

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