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Copyright of Brazilian Journal of Health & Biomedical Sciences is the property of Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EdUERJ) and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This abstract may be abridged. No warranty is given about the accuracy of the copy. Users should refer to the original published version of the material for the full abstract. (Copyright applies to all Abstracts.)

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Introdução: Estudos sobre diferentes abordagens para complicações de transplantes renais intervivos têm acompanhado este tipo de cirurgia desde o seu surgimento, sendo uma importante ferramenta para superar resultados pós-operatórios indesejáveis uma vez que procedimentos cirúrgicos desafiadores podem estar envolvidos em alguns casos dependendo da anatomia do enxerto e do paciente receptor. Apresentação do caso: Este relato de caso descreve uma abordagem possível e inovadora para necrose de enxerto no polo renal inferior com fístulas calicinais em mulher de 28 anos pós-transplante renal diagnosticada com doença renal crônica (DRC) secundária a nefrite classe-IV devido a lúpus eritematoso sistêmico (LES) que foi submetida a um transplante renal de doadora viva haploidêntica (irmã). Uma ultrassonografia Doppler de rotina do enxerto pós-operatório não mostrou fluxo no polo inferior do enxerto renal, o que foi confirmado por angiorressonância magnética, e uma fístula foi encontrada após dosagem de creatinina por aumento de líquido quantificado no dreno. Discussão: Variações anatômicas no enxerto representam um obstáculo real para os urologistas pois aumentam a complexidade do procedimento e a possibilidade de complicações pós-operatórias. No caso presente, o enxerto polar apresentava uma artéria renal secundária de aproximadamente 2 mm, tornando a anastomose vascular um desafio. Fístulas urinárias ocorrem em 0-9.3% dos casos, com necrose ureteral e falha na anastomose sendo suas causas mais importantes. Realização de nefrostomia em pacientes com fístulas urinárias após transplante renal foram relatadas, incluindo o uso de um cateter de Foley para otimizar o tratamento, sendo esse de preço mais acessível e amplamente disponível na maioria dos hospitais. Este relato de caso descreve uma nefrostomia com uso de calibre de cateter progressivamente diminuído para garantir a cicatrização completa da área da fístula, a boa evolução do quadro e encurtar a permanência hospitalar como uma abordagem inovadora para uma complicação rara pós-transplante renal, sendo um novo caminho para melhorar a sobrevida do enxerto renal e o desfecho de inúmeros casos. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Objetivo: Descrever o caso de um paciente com Síndrome de Prune-Belly submetido a transplante renal e os desafios enfrentados ao longo do processo. Introdução: A Síndrome de Prune-Belly é uma afecção congênita rara que afeta o sistema urinário e abdominal. Pacientes com essa síndrome frequentemente apresentam necessidade de transplante renal. Apresentação do caso: Paciente masculino de 25 anos com Síndrome de Prune-Belly e histórico de diversas cirurgias urológicas. O paciente foi submetido a transplante renal em julho de 2023 e apresentou diversas complicações no pós-operatório, incluindo estenose do implante ureteral e pielonefrite no enxerto. Discussão: O manejo de pacientes com Síndrome de Prune-Belly no transplante renal é desafiador devido ao histórico de intervenções urológicas prévias, disfunção miccional e maior risco de infecções urinárias. É necessário um cuidado individualizado e multidisciplinar para garantir o sucesso do transplante e a sobrevida do enxerto. [ABSTRACT FROM AUTHOR]