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Resumo: A violência é um fenômeno social influenciado por contextos históricos e culturais, em âmbitos de segurança e de saúde pública, que traz implicações também nas Instituições de Ensino Superior (IES). Metodologia: Revisão sistemática de literatura. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados: CINAHL, LILACS, PsycINFO, PubMed, SciELO e Web of Science, utilizando o cruzamento de palavras-chaves: “Violence” AND “College” AND “Intervention”; “Violence” AND “University” AND “Intervention”; “Violence” AND “Campus” AND “Intervention”. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos, ensaios clínicos randomizados e publicados em português, espanhol e inglês. Resultados: Dentre os 27 artigos identificados, 09 atenderam aos critérios e foram analisados. O país com maior quantidade de estudos foram os Estados Unidos. A prevenção ou a redução da ocorrência de violência na universidade ocorreram mediante diferentes intervenções. A maioria das intervenções (90%) foram bem-sucedidas. Conclusão: Os estudos demonstraram que a ocorrência de violência na universidade pode ser prevenida e reduzida por diferentes tipos de intervenção. Considera-se importante a realização de estudos nacionais para compreender a eficácia das intervenções na realidade brasileira, visto que podem alterar os resultados obtidos em outras realidades socioculturais.

Adolescentes em situação de vulnerabilidade social são aqueles que vivenciam negativamente as consequências das desigualdades sociais, sendo expostos a diversas situações de risco. Considerando-se a adolescência como um período permeado por diversas alterações anatômicas, fisiológicas, emocionais e psicossociais, destaca-se a importância do entorno social para construção e fortalecimento de vínculos e aquisição de hábitos saudáveis. A intervenção grupal pode atuar como uma estratégia de promoção da saúde possibilitando que demandas sejam identificadas e trabalhadas, diminuindo os fatores de risco e aumentando os fatores de proteção social e à saúde. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de uma ação de intervenção grupal com adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Executive functions are cognitive skills required to perform complex, adaptive, and socially acceptable behaviors. The existence of deficits in these functions may imply behavioral problems and violence. Thus, the objective of this integrative review of the literature was to identify relationships between executive functions and school bullying. The keywords "executive functions" and "bullying" were cross-referenced in the databases: LILACS, PsycINFO, ScieELO, Scopus and Web of Science. The methodological quality of the investigations was evaluated through the Checklist for Analytical Cross Sectional Studies. Among the 22 identified studies, seven met the inclusion criteria and were selected. All studies analyzed identified associations between practicing or suffering bullying with deficits in executive functions. It was concluded that the improvement of the executive functions of the students can help in the prevention or reduction of school bullying. Las funciones ejecutivas son habilidades cognitivas necesarias para realizar comportamientos complejos, adaptativos y socialmente aceptables. La existencia de déficit en estas funciones puede implicar problemas conductuales y violencia. Así, el objetivo de esta revisión integradora de la literatura fue identificar relaciones entre funciones ejecutivas y bullying escolar. Se realizó el cruce de las palabras clave "executive functions" y "bullying" en las bases de datos: LILACS, PsycINFO, ScieELO, Scopus y Web of Science. La calidad metodológica de las investigaciones fue evaluada a través del Checklist para Analytical Cross Sectional Studies. Entre los 22 estudios identificados, siete atendieron a los criterios de inclusión y fueron seleccionados. Todos los estudios analizados identificaron asociaciones entre practicar o sufrir bullying con déficits en las funciones ejecutivas. La mejora de las funciones ejecutivas puede auxiliar en la prevención o reducción del bullying escolar. Funções executivas são habilidades cognitivas necessárias à realização de comportamentos complexos, adaptativos e socialmente aceitáveis. A existência de déficits nessas funções pode implicar em problemas comportamentais e violência. Assim, o objetivo desta revisão sistemática da literatura foi identificar relações entre funções executivas e bullying escolar. Foi realizado o cruzamento das palavras-chaves “executive functions” e “bullying” nas bases de dados: LILACS, PsycINFO, ScieELO, Scopus e Web of Science. A qualidade metodológica das investigações foi avaliada por meio do Checklist for Analytical Cross Sectional Studies. Dentre os 22 estudos identificados, sete atenderam aos critérios de inclusão e foram selecionados. Todos os estudos analisados identificaram associações entre praticar ou sofrer bullying com déficits nas funções executivas. Concluiu-se que a melhoria das funções executivas dos estudantes pode auxiliar na prevenção ou redução do bullying escolar.