According to Val Plumwood (1995), liberal-democracy is an authoritarian political system that protects privilege but fails to protect nature. A major obstacle, she says, is radical inequality, which has become increasingly far-reaching under liberal-democracy; an indicator of ‘the capacity of its privileged groups to distribute social goods upwards and to create rigidities which hinder the democratic correctiveness of social institutions’ (p. 134). This cautionary tale has repercussions for education, especially civics and citizenship education. To address this, we explore the potential of what Gerard Delanty calls ‘cultural citizenship’ as an alternative to the disciplinary citizenship that permeates Western liberal discourse. Cultural citizenship emphasises citizenship as communication and continual learning processes, rejecting the idea of citizenship as a fixed set of cultural ideals, norms or values defined and enforced by liberal society’s legal, political and cultural institutions, including education and ‘citizenship training’. However, we contend that a critical first step, essential to democratic correctiveness, is to clear away obstacles created by the privileging of a dominant epistemic position. We conclude that Plumwood’s philosophy alongside John Dewey’s work on democracy and education provide a theoretical framework for effective democratic inquiry aimed towards interconnective, deliberative practice and corrective methodology for epistemic accountability. De acordo com Val Plumwood (1995), a democracia liberal é um sistema político autoritário, que protege privilégios mas falha em proteger a natureza. Um obstáculo importante, diz ela, é a desigualdade radical, cujo alcance se tornou inacreditavelmente longo sob a democracia liberal; um índice da “capacidade dos grupos privilegiados de distribuir bens sociais verticalmente e de criar uma rigidez que esconda a corretividade democrática das instituições sociais” (p. 134). Este conto cautelar tem repercussões para a educação, especialmente a educação cívica e para a cidadania. Para resolver isso, exploramos o potencial do que Gerard Delanty chama de "cidadania cultural" como uma alternativa à cidadania disciplinar que permeia o discurso liberal ocidental. A cidadania cultural enfatiza a cidadania como comunicação e processos contínuos de aprendizagem, rejeitando a ideia de cidadania como um conjunto fixo de ideais culturais, normas ou valores definidos e impostos pelas instituições legais, políticas e culturais da sociedade liberal, incluindo educação e "formação cidadã". No entanto, afirmamos que um primeiro passo crítico, essencial para a correção democrática, é eliminar os obstáculos criados pelo privilégio de uma posição epistêmica dominante. Concluímos que a filosofia de Plumwood, juntamente com o trabalho de John Dewey sobre democracia e educação, fornece um arcabouço teórico para a investigação democrática efetiva voltada para a prática interconectiva e deliberativa e a metodologia corretiva para a responsabilização epistêmica. Según Val Plumwood (1995), la democracia liberal es un sistema político autoritario que protege los privilegios pero no protege la naturaleza. Un obstáculo importante, dice, es la desigualdad radical, que se ha extendido cada vez más en la democracia liberal; un indicador de "la capacidad de sus grupos privilegiados para distribuir bienes sociales hacia las clases altas y para crear rigideces que dificultan la corrección democrática de las instituciones sociales" (p. 134). Esta advertencia tiene repercusiones en la educación, especialmente en educación cívica y ciudadanía. Para abordar esta cuestión, exploramos el potencial de lo que Gerard Delanty llama "ciudadanía cultural" como una alternativa a la ciudadanía disciplinaria que impregna el discurso liberal occidental. La ciudadanía cultural enfatiza la ciudadanía como procesos de comunicación y aprendizaje continuo, rechazando la idea de ciudadanía como un conjunto fijo de ideales, normas o valores culturales definidos y aplicados por las instituciones legales, políticas y culturales de la sociedad liberal, incluida la educación y la "capacitación en ciudadanía". Sin embargo, sostenemos que un primer paso crítico, esencial para la corrección democrática, es eliminar los obstáculos creados por el privilegio de una posición epistémica dominante. Concluimos que la filosofía de Plumwood junto con el trabajo de John Dewey sobre democracia y educación proporciona un marco teórico para una investigación democrática efectiva orientada hacia la interconexión, la práctica deliberativa y la metodología correctiva para la responsabilidad epistémica.