In Brazil, low-income youth is prone to unemployment, which is particularly problematic in an emerging economy where income inequality is relatively high, and where future socioeconomic development may depend on the growth and stability of an already vulnerable middle class. Youth unemployment, especially in urban cities, is also associated with high incidents of violence, illegal behaviour, widening inequality and sociopolitical instability. The present study complements existing efforts to advance the employment prospects of Brazilian youth, by exploring the career aspirations of 25 late adolescents living in low-income communities in urban Sao Paulo. The research was conducted by means of focus groups, over the course of four meetings in the Paulistano communities of Vila Albertina, Heliopolis, Vila Prudente and Vila Nova Esperança. The research findings largely echo existing knowledge pertaining to adolescents: they confirm the important role of individual merit, the micro-environment and role models (namely family, peers and local educators) in shaping and enabling (or hindering) the career paths of young adults, and highlight the flexibility and diversity of professional interests during that age. Furthermore, the findings reveal paradoxical attitudes towards low-income communities in Sao Paulo. All participants seemed empowered by elements within their micro-environment, exhibiting sentiments of pride and belonging to their community, yet many seemed troubled by how outsiders stereotype or stigmatize 'favela' dwellers. Overall, the study highlights tendencies that support the case for further investment in the professional development of youth at the base of the economic pyramid. As a potential ecosystem for socioeconomic development, low-income communities can constitute a rich source of not only human capital, but also business opportunities and employment. No Brasil, os jovens de baixa renda estão propensos ao desemprego, o que é particularmente problemático em uma economia emergente onde a desigualdade de renda é relativamente alta, e onde o desenvolvimento socioeconômico futuro pode depender do crescimento e da estabilidade de uma classe média já vulnerável. Além disso, o desemprego entre os jovens, especialmente em cidades urbanas, está associado a elevada incidência de violência, comportamento ilegal, aumento da desigualdade e instabilidade sociopolítica. Este estudo complementa tentativas existentes de promover as perspectivas de emprego da juventude brasileira, investigando as aspirações profissionais de 25 adolescentes que vivem em comunidades de baixa renda na zona urbana de São Paulo. A pesquisa foi realizada através de grupos de foco durante o período de quatro encontros nas comunidades paulistanas de Vila Albertina, Heliópolis, Vila Prudente e Vila Nova Esperança. Os resultados da pesquisa repetem, em grande parte, o conhecimento existente que diz respeito a adolescentes; eles confirmam o papel importante que o mérito individual, o microambiente e os modelos exemplares (isto é, familiares, colegas e educadores locais) têm de moldar e possibilitar (ou impedir) os planos de carreira de jovens adultos, e destacam a flexibilidade e a diversidade de interesses profissionais nesta faixa etária. Ademais, os resultados revelam atitudes paradoxais face às comunidades de baixa renda em São Paulo. Todos os participantes pareciam empoderados por elementos dentro de seu microambiente, exibiam sentimentos de orgulho e que faziam parte de sua comunidade; porém, muitos pareciam perturbados pela maneira como pessoas de fora estereotipam ou estigmatizam os moradores da 'favela'. Ao todo, o estudo destaca tendências que sustentam razões para maiores investimentos no desenvolvimento profissional dos jovens de baixa renda. Na qualidade de um ecossistema com potencial para desenvolvimento socioeconômico, as comunidades de baixa renda podem constituir uma fonte rica não apenas de recursos humanos, mas também de oportunidades comerciais e empregos.