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A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) sofreu, ao longo de mais de um século de uso ininterrupto, diversas modificações em sua forma espacial e suas funções. Essas modificações passaram despercebidas pelos diversos autores que dedicaram a ela alguma atenção, lacuna que o presente trabalho visa resolver apresentando novos mapas e dados. Além de tratarmos da linha principal da estrada, também foram discutidos os ramais de Diamantina, Itabira, Fábrica, Portocel, Capitão Eduardo; as variantes Sá de Carvalho e João Monlevade, entre outras mudanças. Analisando esses dados foi possível dividir a geografia da EFVM em três períodos distintos “A construção do tronco (1904–1936)”, “A ferrovia do ferro (1946–1960)” e “O corredor de exportação (1960–2020)”. Pode-se notar claramente a relação entre os objetivos da empresa e a forma que a ferrovia ganhou em cada uma das etapas. The Vitória to Minas Railroad (VMR) underwent several modifications on it spatial form and functions over a century of uninterrupted use. These changes went unnoticed by the various authors who devoted some attention to it, a gap that the present work aims to fill through maps and data. In addition to the main line description we will address, the Diamantina, Itabira, Fábrica, Portocel and Capitão Eduardo branches; also Sá de Carvalho and João Monlevade variants, among other changes. Analyzing these data, it was possible to split the geography of VMR into three distinct periods "The construction of the trunk (1904–1936)", "The iron railroad (1946–1960)" and "The export corridor (1960–2020)". One can clearly see the relationship between the company's objectives and the shape that the railroad took at each stage. Le chemin de fer Vitória Minas (EFVM) a subi, au cours de plus d'un siècle d'utilisation ininterrompue, plusieurs changements dans sa forme spatiale et ses fonctions. Ces changements sont passés inaperçus par les différents auteurs qui y ont consacré une certaine attention, une lacune que le présent travail vise à combler à travers des cartes et des données. En plus d'être la ligne principale, les branches Diamantina, Itabira, Fábrica, Portocel et Capitão Eduardo ont également été discutées ; les variantes Sá de Carvalho et João Monlevade, entre autres modifications. L'analyse de ces données a permis de diviser la géographie de l'EFVM en trois périodes distinctes « La construction du tronc (1904–1936) », « Le chemin de fer de fer (1946–1960) » et « Le corridor d'exportation (1960–2020) ». On voit clairement la relation entre les objectifs de l'entreprise et la forme que prend le chemin de fer à chaque étape. El Ferrocarril Vitória a Minas (EFVM) sufrió, a lo largo de más de un siglo de uso ininterrumpido, varios cambios en su forma espacial y funciones. Estos cambios pasaron desapercibidos para los diversos autores que le dedicaron cierta atención, laguna que el presente trabajo pretende solventar presentando nuevos mapas y datos. Además de tratarse de la línea principal de la vía, también se discutieron los ramales de Diamantina, Itabira, Fábrica, Portocel, Capitão Eduardo; las variantes Sá de Carvalho y João Monlevade, entre otros cambios. Analizando estos datos, fue posible dividir la geografía de la EFVM en tres períodos bien diferenciados: “La construcción de la troncal (1904-1936)”, “El ferrocarril de hierro (1946-1960)” y “El corredor de exportación (1960-2020)”. Se puede ver claramente la relación entre los objetivos de la empresa y la forma en que el ferrocarril asumió cada etapa.