Barrera Valencia, Mauricio, Quiroga, Valentina, Clavijo Villagrasa, Laura, Cadena, Luisa Fernanda, Barrera Valencia, Mauricio, Quiroga, Valentina, Clavijo Villagrasa, Laura, and Cadena, Luisa Fernanda
Visual agnosia is understood as the inability to recognize an object in the absence of primary visuoperceptive sensorial deficit or significant intellectual disability due to brain damage. Traditionally, the distinction between apperceptive-associative (proposed by Lissauer in 1892) is used to characterize those patients with visual difficulties. Recently, Farah and, Milner & Goodale have formulated new models in an attempt to integrate more recent evidence. However, due to the wide variety of symptoms and topographical distribution of the lesions, it is necessary to characterize symptoms according to those locations. Such effort will allow for the formulation of more accurate models. The current systematic review included ten articles containing a complete symptomatology description and a brain imaging of the lesion. The results suggest the possibility of coexisting primary visual defects along with agnosia. The lesion analysis recognizes the role of subcortical structures like the thalamus and the parietal and temporal cortices in visual processing. In our view, these regions should be included in developing new models., A agnosia visual é entendida como a incapacidade para reconhecer objetos, na ausência de alterações visuais ou incapacidade intelectual significativa, devido a algum tipo de dano cerebral. Tradicionalmente, se emprega a distinção aperceptivo-associativo proposta por Lissauer (1982) para caracterizar as dificuldades visuais destes pacientes. Outros modelos mais recentes como os propostos por Farah ou o de Milner e Goodale tem procurado integrar novos achados relacionados com o processamento visual. No entanto, dada a ampla variedade de sintomas e a distribuição topográfica das lesões, se faz necessário contar com uma adequada caracterização de sintomas com base nestas localizações. Só assim, será possível formular teorias que integrem a evidência disponível. Nesta revisão sistemática, foram escolhidos dez artigos com uma descrição detalhada de sintomas e que incluíam uma neuroimagem que permitia localizar as lesões. Os resultados apontam que pode existir alterações visuais de base nas agnosias e apontam também para o reconhecimento do papel das estruturas subcorticais como o tálamo e as do córtex parietal e temporal no processamento visual, as quais deveriam ser consideradas dentro do desenvolvimento de novos modelos., La agnosia visual es entendida como la incapacidad para reconocer objetos, en ausencia de alteraciones visuales o discapacidad intelectual significativa, a causa de daño cerebral. Tradicionalmente, se ha empleado la distinción aperceptivo-asociativo, propuesta por Lissauer (1892), para caracterizar las dificultades visuales de estos pacientes. Otros modelos más recientes como los propuestos por Farah o el de Milner y Goodale han procurado integrar nuevos hallazgos relacionados con el procesamiento visual. Sin embargo, dada la amplia variedad de síntomas y la distribución topográfica de las lesiones, se hace necesario contar con una adecuada caracterización de síntomas con base en dichas localizaciones. Solo así, será posible formular teorías que integren la evidencia disponible. En esta revisión sistemática, se tomaron diez artículos con una detallada descripción de síntomas e incluyeran una neuroimagen que permitiera ubicar las lesiones. Los resultados apuntan a que pueden existir alteraciones visuales de base en las agnosias y a reconocer el papel de estructuras subcorticales como el tálamo y de cortezas parietales y temporales en el procesamiento visual, las cuales deberían considerarse dentro del desarrollo de nuevos modelos.