O estudo de 545 casos de câncer da mama, dos quais 10% foram tratados com radioterapia exclusiva, veio reforçar a idéia da alternativa conservadora, visto que naquela estatística 29,8% das mulheres mastectomizadas morreram antes dos dois anos de evolução, com disseminação à distância. Como é possível com radioterapia fíbrosar ou manter inativos tumores de mama de até 5 cm de diâmetro, por período de dois anos ou mais, segue-se que a opção conservadora deve ser considerada, em relação a pacientes jovens com tumores pequenos. O método de tratamento preconizado é a combinação de radioterapia tangencial, na dose de 5.000 rads em binário duplo no volume todo da mama, e mais complementação até o total de 8.000 a 9.000 rads somente no volume tumoral palpável, feita com radioterapia intersticial, segundo o sistema descrito de geometrização da mama entre placas paralelas perfuradas e atravessadas pelas agulhas radioativas conforme o sistema de pós-carga.