14 results on '"Tudge, Jonathan Richard Henry"'
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2. The wishes and expression of gratitude of youth/Os Desejos e a Expresso de Gratidao dos Jovens/Los Deseos y la Expresión de la Gratitud en los Jóvenes
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Tudge, Jonathan Richard Henry, Freitas, Lia Beatriz de Lucca, Mokrova, Irina L., Wang, Yudan Chen, and O'Brien, Marion
- Published
- 2015
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3. Life purpose and sibling care in adolescence: possible associations
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DELLAZZANA-ZANON, Letícia Lovato, primary, ZANON, Cristian, additional, TUDGE, Jonathan Richard Henry, additional, and FREITAS, Lia Beatriz de Lucca, additional
- Published
- 2021
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4. Relações entre Desenvolvimento da Gratidão e Tipos de Valores em Jovens
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Freitas, Lia Beatriz de Lucca, primary, Tudge, Jonathan Richard Henry, additional, Palhares, Fernanda, additional, and Prestes, Andressa Carvalho, additional
- Published
- 2016
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5. Internacionalização, globalização e cultura
- Author
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Tudge, Jonathan Richard Henry and Freitas, Lia Beatriz de Lucca
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Transculturalidade ,publicação ,cross-cultural research ,publishing ,globalização ,cultura ,internationalization ,internacionalização ,pesquisa transcultural ,globalization ,culture - Abstract
Este artigo tem por objetivo contribuir para o debate sobre o valor da internacionalização, inserindo-o em um quadro teórico mais amplo. A partir de exemplos da psicologia do desenvolvimento, examinamos diversos paradigmas, ou visões de mundo, para mostrar como concepções sobre internacionalização diferem se as ideias dos pesquisadores alinham-se ao paradigma neo-positivista ou a paradigmas não-positivistas. As suas diferentes posições ontológicas e epistemológicas influenciam enormemente a maneira como a internalização é praticada (os métodos de pensar e conduzir pesquisa). Uma vez que perspectivas neo-positivistas são atualmente dominantes em psicologia do desenvolvimento, apresentamos exemplos de como abordagens não-positivistas podem ser usadas para (a) realizar pesquisa em diferentes culturas e (b) encorajar a trans-fertilização de ideias entre países. This paper aims to contribute to the debate about the value of internationalization by placing it into a broader theoretical framework. Drawing on developmental psychology as our source of examples, we first examine different paradigms, or world views, to show how ideas about internationalization vary depending on whether scholars’ ideas fit within a neo-positivist or non-positivist paradigm. Their different ontological and epistemological positions strongly influence the manner in which internationalizing is done (the methods of thinking about and conducting research). Given that neo-positivist approaches are currently dominant in developmental psychology, we provide examples of ways in which non-positivist approaches can be used (a) to conduct research in different cultures and (b) to encourage the cross-fertilization of ideas across societies.
- Published
- 2012
6. Beyond politeness: the expression of gratitude in children and adolescents
- Author
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Freitas, Lia Beatriz de Lucca, Pieta, Maria Adélia Minghelli, and Tudge, Jonathan Richard Henry
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Gratitude ,Crianças ,Development ,Gratidão ,Adolescents ,Children ,Desenvolvimento ,Adolescentes - Abstract
We present results from a study about the expression of gratitude in children and adolescents. Four hundred and thirty children, aged 7 to 14 years old (58% female), answered the questions: "What is your greatest wish?" and "What would you do for the person who granted you this wish?" The responses to the second question were content-analyzed and coded into four types of gratitude: verbal, concrete, connective and finalistic. Subsequently we conducted a quantitative analysis regarding age by each type of response. The results show a decline in the frequency of concrete gratitude and an increase in connective gratitude as respondents' age increases. The results - discussed with reference to the current literature - suggest questions for new research. Apresentam-se resultados de um estudo sobre a expressão da gratidão em crianças e adolescentes. Quatrocentas e trinta crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos (58% do sexo feminino) responderam às perguntas: "O que tu mais queres?" e "O que tu farias para a pessoa que te desse o que tu mais queres?". As respostas dos participantes à segunda pergunta foram submetidas à análise de conteúdo, considerando-se quatro tipos de gratidão: verbal, concreta, conectiva e finalistica. A seguir, realizou-se uma análise da frequência das categorias nas diferentes idades. Verificou-se um decréscimo na frequência de gratidão concreta com o avanço da idade e um aumento do tipo conectiva. Os resultados, discutidos à luz da literatura, sugerem questões para novas pesquisas.
- Published
- 2011
7. The moral judgment of children about ingratitude
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Freitas, Lia Beatriz de Lucca, Mileski, Aline Oliveira Zimmermann, and Tudge, Jonathan Richard Henry
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Julgamento moral ,Moral judgment ,Ingratitude ,Criança ,Development ,Desenvolvimento moral - Abstract
Apresentam-se resultados de um estudo que examinou o juízo moral das crianças sobre a ingratidão. Participaram 77 crianças (49% do sexo feminino), distribuídas em três grupos (5–6, 8–9 e 11–12 anos). Utilizaram-se duas histórias protagonizadas por um(a) benfeitor(a) e um(a) ingrato(a). Após cada história, realizou-se uma entrevista com a criança. A maioria dos participantes reprovou a ação do ingrato. Encontraram-se três tipos de justificativa para sua reprovação e duas diferenças significativas entre os grupos etários: (a) as consequências da ação diminuíram com o aumento da idade e (b) a reciprocidade predominou entre as crianças de 8 anos ou mais. A relação de amizade apareceu em todas as idades. Os resultados, discutidos à luz da literatura, sugerem questões de pesquisa. We present results from a study that examined the moral judgment of children about ingratitude. A total of 77 children (49% female) participated, distributed into three groups (5–6, 8–9 and 11–12 years). We used two vignettes in which the protagonists consisted of a benefactor and an ungrateful child. After each vignette each participant was interviewed. The majority of participants disapproved of the ungrateful child's action. We found three types of justification for their disapproval and two significant differences among the three age groups: (a) focusing on the consequences diminished with an increase in age and (b) reciprocity predominated among children of 8 years and older. Relations of friendship appeared at each age. The results, discussed in light of the literature, suggest further research.
- Published
- 2011
8. 'When they grow, they fly': maternal feelings and perceptions concerning child development at 18 - 20 months
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Lopes, Rita de Cassia Sobreira, Vivian, Aline Groff, Oliveira, Débora Silva de, Silva, Carla da, Piccinini, Cesar Augusto, and Tudge, Jonathan Richard Henry
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child development ,Percepção ,Maternal perception ,Mães ,Percepções maternas ,desenvolvimento infantil ,Percepciones maternales ,sentimientos maternos ,desarrollo infantil ,sentimentos maternos ,maternal feelings - Abstract
O presente estudo visou investigar as percepções e sentimentos maternos diante das aquisições de desenvolvimento da criança dos 18 aos 20 meses. Participaram 14 mães primíparas, com idades entre 20 e 37 anos, de níveis socioeconômicos variados, residentes com o marido na região metropolitana de Porto Alegre. Foi realizada e submetida à análise qualitativa de conteúdo uma entrevista semiestruturada que abordava a experiência da maternidade e o desenvolvimento da criança. Buscou-se examinar semelhanças e particularidades das percepções e sentimentos maternos ante as aquisições de desenvolvimento infantil. Os resultados revelaram um incremento nas aquisições de linguagem, motoras, socioemocionais e intelectual-cognitivas. As crianças demandaram maior atenção e disponibilidade materna, acarretando nas mães sentimentos positivos, negativos e ambivalentes. É importante que a mãe compreenda as aquisições próprias desse período, pois isso contribuirá para que ela lide mais adequadamente com uma relação que oscila entre dependência e independência. The present study aimed to investigate maternal perceptions and feelings concerning child’s developmental acquisitions from 18 to 20 months. Fourteen primiparus mothers, aged 20 to 37, of different socioeconomic background took part in the study. They lived with their partners in the metropolitan region of Porto Alegre. A semi-structured interview was carried out, which was analyzed according to content analysis. The analysis focused on maternal experience and child development. The similarities and particularities of maternal perception and feelings concerning developmental acquisitions were examined. Results revealed an increase in language, motor, socio-emotional and cognitive-intellectual acquisitions. Children demanded more maternal attention and availability, provoking positive, negative and ambivalent feelings from their mother. It is important that mothers understand the acquisitions from this period which will enable them to deal more adequately with a relationship that oscillates between dependence and independence. Este estudio tuvo como objetivo investigar las percepciones maternales y los sentimientos delante de las adquisiciones del desarrollo del niño de los 18 a los 20 meses. Participaron 14 madres primíparas, con edades entre 20 y 37 años, con nivel socioeconómico variado y que conviven con sus respectivos maridos en la región metropolitana de Porto Alegre. Fue realizada una entrevista semi-estructurada, submetida al análisis cualitativo del contenido, que abordó la experiencia de la maternidad y el desarrollo del niño. Se buscó examinar semejanzas y particularidades de las opiniones y sentimientos maternales frente a las adquisiciones del desarrollo infantil. Los resultados indicaron adquisiciones intensas de la lengua, de la motricidad, socio-emocionales y intelectuales-cognitivas. Los niños exigieron mayor atención y disponibilidad de las madres, causando sensaciones positivas, negativas y ambivalentes en las mismas. Es importante que la madre entienda las adquisiciones apropiadas de este período ya que contribuirá para un trato más adecuado en una relación que oscila entre la dependencia y la independencia del niño.
- Published
- 2009
9. Internacionalização, globalização e cultura
- Author
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Tudge, Jonathan Richard Henry, primary and Freitas, Lia Beatriz de Lucca, additional
- Published
- 2012
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10. Beyond politeness: the expression of gratitude in children and adolescents
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Freitas, Lia Beatriz de Lucca, primary, Pieta, Maria Adélia Minghelli, additional, and Tudge, Jonathan Richard Henry, additional
- Published
- 2011
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11. Socialização de valores parentais
- Author
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Castro, Fernanda Maria Palhares, Freitas, Lia Beatriz de Lucca, and Tudge, Jonathan Richard Henry
- Subjects
Psicologia do desenvolvimento ,Relação pais-filhos ,Testes e medidas [Psicologia] ,Socialização ,Análise fatorial ,Comparação transcultural ,Valores - Abstract
Resumo não disponível
- Published
- 2021
12. Interação mãe-bebê e uso de chupeta no contexto do nascimento pré-termo : cultura, representações sociais e processos proximais
- Author
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Dadalto, Elâine Cristina Vargas, Paula, Kely Maria Pereira de, Tudge, Jonathan Richard Henry, Klatchoian, Denise Ascenção, Valle, Marly Almeida Saleme, and Rosa, Edinete Maria
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Prematuros ,Chupetas ,Mãe e lactente ,Tratamento intensivo neonatal ,Amamentação ,Representações sociais ,159.9 - Abstract
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2014-10-01T19:34:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese.Elaine Cristina.texto.pdf: 4005957 bytes, checksum: a291830fc7e971d74a1fa725b50dd7d0 (MD5) Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2014-11-17T20:12:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese.Elaine Cristina.texto.pdf: 4005957 bytes, checksum: a291830fc7e971d74a1fa725b50dd7d0 (MD5) Made available in DSpace on 2014-11-17T20:12:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Tese.Elaine Cristina.texto.pdf: 4005957 bytes, checksum: a291830fc7e971d74a1fa725b50dd7d0 (MD5) Previous issue date: 2014 Objetivo: Investigar a avaliação de mães de recém-nascidos pré-termo (RNPT) egressos de unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) quanto à interação mãe-bebê e uso de chupeta nos primeiros dois anos. Método: O planejamento do estudo longitudinal foi baseado na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, com foco nos processos proximais (PP), utilizando entrevistas gravadas com 62 mães de RNPT no contexto da UTIN e 33 aos seis, 12, 18 e 24 meses de idade do bebê, considerando Grupo-A (chupeta) e Grupo-B (não usou chupeta). Resultados: A vivência em UTIN foi considerada evento impactante na vida das mães, mas expectativas futuras para a relação mãe-bebê foram positivas. A tentativa de oferta da chupeta foi 96,2% e seu uso aos seis meses foi 50% (n=52), significativamente associado com prematuridade pela relação peso/idade-gestacional (p-valor=0,044), dificuldades para estabelecer aleitamento materno exclusivo (AME) (p=0,012) e primiparidade (p=0,02). Apresentaram relação com menor frequência de chupeta: AME ≥3 meses (p=0,026) e tempo de aleitamento materno ≥6 meses. A chupeta configurou-se como uma das representações sociais sobre objetos de bebê, elaboradas pelas participantes aos 12 meses de idade do bebê. Características de temperamento calmo/tranquilo da mãe foram mais frequentes no Grupo-A e o temperamento nervoso/agitado/irritado no Grupo-B (p-valor=0,041). No Grupo-A predominou o temperamento do bebê calmo/fácil-de-cuidar/independente, enquanto no Grupo-B as características de temperamento agitado/bagunceiro/teimoso/agressivo (p-valor=0,026), associado também à necessidade de várias tentativas de oferta da chupeta (p-valor=0,006). No Grupo-A, o número de pessoas para apoio social foi uma ou duas (77,8%), enquanto no Grupo-B foram três a sete (66,7%), p-valor=0,001. A contribuição da chupeta como auxiliar nos PP foi indiferente para mães que controlavam o hábito, enquanto o uso irrestrito facilitava a resolução do choro, liberando a mãe para outras tarefas, atuando como limitador dos PP. A análise da evolução e complexidade dos PP demonstrou não haver interferência pelo uso da chupeta, tendo sido mais efetivos quando as mães tinham maior escolaridade e nas classes econômicas A e B. Conclusão: Aspectos culturais influenciaram na oferta da chupeta, mas sua aceitação ocorreu principalmente em RNPT pequeno para idade gestacional, diante das dificuldades para AME, menor extensão do apoio social e temperamento do bebê calmo/fácil-de-cuidar/independente, também associado à aceitação mais fácil da chupeta. O uso irrestrito da chupeta demonstrou atuar como limitador dos processos proximais. Purpose: Investigate the evaluation of mothers of preterm newborns (PTNB) discharged from neonatal intensive care units (NICU), concerning mother-infant interaction and the use of pacifier during the first two years. Method: Planning of this longitudinal study was based on Bioecological Theory of Human Development focusing on proximal processes (PP), using interviews recorded with 62 PTNB’s mothers in NICU settings and 33 at 6, 12, 18 and 24 months of age, regarding Group-A (pacifier use) and Group-B (not using pacifier). Results: Experience at NICU was considered a shocking event in mothers’ lives, but the future expectations for mother-infant relationship were positive. Pacifier offer attempt was 96.2% and use at six months was 50% (n=52), which is significantly associated to prematurity by the weight/gestational-age ratio (p-value=0.044), difficulty to establish exclusive breastfeeding (EBF) (p=0.012), and primiparity (p=0.02). Were related to low frequency of pacifier: EBF≥3 months (p=0.026) and BF length ≥6 months. The pacifier configured one of the social representations about infant objects, created by participants at infants’ 12 months of age. Mothers’ calm/quiet temperament characteristics was more frequent in Group-A and nervous/uneasy/angry temperament in Group-B (p-value=0.041). In Group-A, infant’s predominant temperament was calm/easy-to-care-for/independent, whereas in Group-B, infant’s uneasy/messy/stubborn/aggressive temperament characteristics was more frequent (p-value=0.026), also associated to the need of several attempts to offer pacifier (p-value=0.006). In Group-A, the number of people for social support was one or two (77.8%), whereas in Group-B they were from three to seven (66.7%), p-value=0.001.The contribution of pacifier as an assistant in PP showed to make no difference to mothers who controlled its use, whereas unrestricted use of pacifier helped solve crying, liberating the mother to other tasks, working as a limiter of PP. The analysis of evolution and complexity of PP showed that there is no interference by the use of pacifier, which has been more effective when mothers had higher educational background and belonged to economic classes A and B. Conclusion: Cultural aspects influenced the offer of pacifiers, but its acceptance took place mainly among PTNB small for gestational age, in face of difficulties for EBF, less extension of social support, and infant's calm/easy-to-care-for/independent temperament, also associated to easier acceptance of pacifier. Unrestricted use of pacifier showed to work as a limiter of proximal processes.
- Published
- 2014
13. Metas de socialização maternas e estilos de interação mãe-bebê no primeiro e segundo ano de vida da criança
- Author
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Martins, Gabriela Dal Forno, Piccinini, Cesar Augusto, and Tudge, Jonathan Richard Henry
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Autonomia ,Relação mãe-criança ,Socialization goals ,Práticas de criação infantil ,Mother-infant interaction styles ,Socialização ,Relatedness ,Autonomy ,Desenvolvimento psicossocial - Abstract
O presente estudo investigou a relação entre as metas de socialização maternas e os estilos de interação mãe-bebê, no primeiro e segundo ano de vida da criança, bem como eventuais mudanças longitudinais neste período. Além disto, investigou-se a relação entre características maternas (ex. idade e escolaridade) e do bebê (ex. sexo e desenvolvimento infantil) e as metas de socialização e os estilos de interação mãe-bebê, durante o mesmo período. Participaram 25 mães (M=33,2 anos; DP=5,73) e seus filhos, que no início do estudo estavam no primeiro ano de vida (M=6,7 meses; DP=1,74). As mães responderam a uma entrevista sobre suas metas de socialização e as díades foram observadas durante interação livre visando examinar seus estilos de interação. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado através das Escalas Bayley III. No segundo ano de vida dos bebês, esses procedimentos de coleta de dados foram repetidos. Os resultados apoiaram parcialmente a hipótese inicial de que, independente da idade do bebê, metas de socialização que enfatizam a autonomia estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado na autonomia do bebê; e metas de socialização que enfatizam a “relação” estariam relacionadas a um estilo de interação focalizado no direcionamento materno. Somente no primeiro ano do bebê, correlações significativas entre metas de socialização e estilos de interação mãe-bebê foram na direção esperada. Por outro lado, os resultados corroboraram a hipótese de que características maternas e do bebê estariam mais relacionadas aos estilos de interação mãe-bebê do que às metas de socialização, tendo em vista que estas últimas representam valores culturais mais amplos, enquanto os estilos de interação são mais dependentes de fatores contextuais e individuais envolvendo a própria díade mãe-bebê. O sexo do bebê foi a única variável que se relacionou às metas de socialização, mas só no primeiro ano. Por sua vez, diversas características da mãe e do bebê relacionaram-se aos estilos de interação, tanto no primeiro quanto no segundo ano do bebê. Juntos, os resultados do presente estudo ressaltam as limitações de pressupostos lineares e unidirecionais sobre a relação entre metas e estilos de interação, que ainda são destacados na literatura, mas precisam ser superados. Como foi evidenciado, diversos fatores possivelmente permeiam esta relação, com destaque para características da díade mãe-bebê ao longo do processo de desenvolvimento. The present study investigated the relationship between maternal socialization goals and mother-infant interaction styles in the first and second year of the child's life, as well as possible longitudinal changes in this period. Furthermore, I studied the relations among maternal (eg. age and education) and infant (eg. gender and child development) characteristics and socialization goals and mother-infant interaction styles during the same period. Twenty five mothers (M=33,2 anos; SD=5,73) and their children participated in the study; the latter, at the beginning of study, were in their first year of life (M=6,7 meses; DP=1,74). Mothers were interviewed about their socialization goals and the dyads were observed during free interaction with the aim of examining their interaction styles. The infants’ development was assessed by Bayley Scales III. In the second year of the infants’ life, these data collecting procedures were repeated. The results partially supported the initial hypothesis that, regardless of the infant’s age, socialization goals that emphasize autonomy would be related to an interaction style focused on his or her autonomy, and socialization goals that emphasize relatedness would be are related to an interaction style focused on maternal directives. In the infant’s first year (although not the second) significant correlations between socialization goals and mother-infant interaction styles were in the expected direction. Moreover, the results supported the hypothesis that maternal and infant characteristics would be more related to mother-infant interaction styles than to the socialization goals, considering that the latter represent broader cultural values, whereas interaction styles are more dependent on contextual and individual factors involving the mother-infant dyad. The infant's gender was the only variable that was related to the socialization goals, but only in the first year. By contrast, several characteristics of the mother and infant were related to interaction styles, either in the first or second year of the infant. Together, the results of the present study highlight the limitations of linear and unidirectional assumptions about the relationship between goals and interaction styles, which are still emphasized in the literature, but need to be overcome. As evidenced, several factors probably underlie this relationship, especially characteristics of the mother-infant dyad throughout the development process.
- Published
- 2014
14. Stability and changes in mothers and fathers' childrearing practices along child's pre-school years and their relation with child social competence
- Author
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Marin, Angela Helena, Piccinini, Cesar Augusto, and Tudge, Jonathan Richard Henry
- Subjects
Educação infantil ,Crianca pre-escolar ,Mothers' and fathers' child-rearing practices ,Children's social competence ,Práticas de criação infantil ,Habilidades sociais ,Desenvolvimento infantil ,Parenthood - Abstract
O presente estudo teve como objetivo examinar a estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas, em particular o uso de práticas indutivas, coercitivas e de não interferência aos 24, 36 e 72 meses de vida da criança. Além disso, investigou-se a relação dessas práticas com a competência social infantil aos 72 meses. Participaram do estudo 24 mães e pais que tinham um único filho e residiam na região metropolitana de Porto Alegre. Quando as crianças completaram 24 meses, os participantes responderam a uma entrevista para a avaliação das práticas educativas. Aos 36 meses de vida das crianças, as famílias foram observadas durante o almoço, quando as práticas educativas também foram investigadas. Por fim, aos 72 meses de vida das crianças, os participantes responderam novamente à entrevista sobre práticas educativas parentais e a uma escala para avaliação da competência social dos filhos. Os resultados corroboraram parcialmente a hipótese inicial de que não haveria estabilidade nas práticas educativas parentais, tendo em vista que estas se constituem em comportamentos parentais específicos usados para orientar determinados comportamentos infantis, passíveis de serem influenciadas pelo nível de desenvolvimento da criança. ANOVAs de medidas repetidas indicaram diferenças quanto às práticas indutivas maternas entre os 24 e 36 meses, bem como entre as práticas de não interferência, entre os 24 e 36 meses e também entre os 36 e 72 meses. Quanto aos pais, as diferenças foram encontradas entre as práticas indutivas aos 24 e 72 meses e entre as práticas de não interferência aos 24 e 36 meses e aos 36 e 72 meses. Quando considerados o nível socioeconômico familiar (NSE) e o sexo da criança como fatores de análise, apenas o NSE esteve relacionado com as práticas indutivas paternas, indicando que pais de NSE mais altos são mais indutivos com seus filhos aos 36 meses. Já a hipótese de que as práticas educativas indutivas estivessem relacionadas à competência social infantil não recebeu apoio, uma vez que apenas as práticas coercitivas e de não interferência maternas apareceram correlacionadas com as dimensões de responsabilidade e autocontrole da criança, respectivamente. Os resultados sugerem que, à medida que a criança apresenta novas habilidades e demandas, surge a necessidade de práticas educativas parentais adequadas às diferentes fases do desenvolvimento infantil. The present study had as its main objective to examine stability and change in mothers' and fathers' child-rearing practices, in particular the use of inductive, coercive and noninterference practices with children at 24, 36 and 72 months of age. In addition, the relation of such practices with child social competence at 72 months was investigated. 24 mothers and fathers who had an only child and lived in the metropolitan area of Porto Alegre participated in the study. When children were 24 months old, the participants were interviewed about their child-rearing practices. When the children were 36 months, they and their families were observed during lunch time, with a focus on child-rearing practices. Finally, when the children were 72 months, the parents were again interviewed about their child-rearing practices and completed a scale assessing their children's social competence. The results partially confirm the initial hypothesis that there would no be stability in parents' child-rearing practices, given that the methods used by parents to guide their children’s behavior may be influenced by the children's level of development. Repeated measures ANOVAs indicated differences in maternal inductive practices between 24 and 36 months and differences in non-interference practices both between 24 and 36 and 36 and 72 months. Concerning the fathers, differences were found between inductive practices at 24 and 72 months and among non-interference practices at 24 and 36 months and at 36 and 72 months. When taking into account family socioeconomic status (SES) and the child's gender as factors of analysis, the latter had no impact and SES was related only to fathers' inductive practices, indicating that fathers with higher SES were more inductive, but only with their 36-month-old children. On the other hand, the hypothesis that inductive practices were related to child social competence was not supported, since only maternal coercitive and noninterference practices showed to be correlated with the dimensions of child responsibility and self-control, respectively. The results suggest that as developing children show new abilities and demands their parents need to adapt their child-rearing practices to reflect those changes.
- Published
- 2009
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