Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES This thesis investigates the activity of the intellectual Aglaé d’Ávila Fontes as an educator and cultural mediator from Sergipe. The teacher was part of the implementation of the Creativity Center and directed it for three administrations; she has created theater groups, written books and plays; she is a researcher of popular culture from Sergipe; was a professor at Federal University of Sergipe (UFS); is a member of the Academy of Letters of Sergipe and the Academy of Letters of Lagarto; took on the presidency of the Historical and Geographical Institute of Sergipe, in 2008, and was reappointed to it in 2020, for the three-year term 2021 to 2023. The general goal of this research is to understand the contribution of Aglaé Fontes as an educator and a cultural mediator intellectual for the state, highlighting the three axes of her activity: the intellectual producer; the mediator of popular culture; and the director and arteducator at Creativity Center, built in Aracaju, Sergipe’s capital, in 1985. This investigation outlined as specific goals: to identify how the trajectory of Aglaé Fontes was inserted in the educational and cultural areas of the state; to highlight the education proposals in her intellectual production; to examine her actions as a cultural mediator; and to analyse the activity of this teacher at Centro de Criatividade. The time cut of this research covers the years 1955 to 2005. The initial mark refers to the year in which the teacher founded her “Little School of Music”, where she executed innovative practices for its time, which included theater and popular culture. The final mark is the year of 2005, with the staging of the show Opera of the Corn, during the third administration of Aglaé Fontes at Centro de Criatividade. The musical brought to the stage the representation of a “hasty” marriage, beliefs, dances, superstitions, June quadrilhas and the interference from the saints of the cycle. In a historical-cultural approach, this study has elected as main notions and concepts for dialogue: cultural capital and social capital, by Bourdieu (1989, 1996, 2005, 2006a); appropriations and representations, by Chartier (1990, 2009); memories, by Halbwachs (1990) and Pollak (1989, 1992); intellectuals and networks of sociability, by Sirinelli (1996); cultural mediator, by Gomes and Hansen (2016); and Art-Education, based on the understanding of Duarte Júnior (1986) and Barbosa (1989, 2002, 2016). This is a documental research, which used procedures of Oral History and has as main sources institutional documents, newspapers, photographs, audios, videos and oral records. The documents were found in the Central Archive and the Sectorial Archives at UFS; in the files of Historical and Geographical Institute of Sergipe; of the Central Library at UFS; of the Public Library Epifânio Dória; of the Central Library Jacinto Uchôa de Mendonça, at Tiradentes University (Unit); in the collections of the Education Post-Graduate Program at Federal University of Sergipe (PPGED/UFS) and of the Education Post-Graduate Program at Tiradentes University (PPED/Unit); and in private collections. I defend the thesis that teacher Aglaé d’Ávila Fontes is a mediator intellectual who teaches, produces knowledge, elaborates creative productions and develops cultural mediation practices, using art in different projects and educative processes, electing as thematic basis the appreciation of the popular culture from Sergipe. Esta tesis tiene como objeto investigar el papel de Aglaé d’Ávila Fontes como educadora y mediadora cultural de Sergipe. Ella participó en la implementación del Centro de Creatividad y lo dirigió por tres gestiones; creó grupos y obras teatrales, escribió libros; es investigadora de cultura popular en Sergipe; fue profesora en la Universidad Federal de Sergipe (UFS); integra la Academia Sergipana de Letras y la Academia Lagartense de Letras; asumió la presidencia del Instituto Histórico y Geográfico de Sergipe, en 2018, y fue reconducida al cargo en 2020, para el trienio de 2021 a 2023. Compone también el objetivo general comprender el aporte de Aglaé Fontes como educadora e intelectual mediadora cultural para Sergipe, destacando tres ejes de su actuación: productora intelectual; mediadora de la cultura popular; y directora y arteeducadora en el Centro de Creatividad, construido en Aracaju-SE, en 1985. Los objetivos específicos fueron: identificar en la trayectoria de Aglaé Fontes su inserción en el ámbito educativo y cultural de Sergipe; evidenciar las propuestas de educación en su producción intelectual; examinar sus acciones como mediadora cultural; y analizar su actuación en el Centro de Creatividad. El marco temporal abarca los años 1955 a 2005. El inicial se refiere al año en que la profesora fundó su “Escuela de Música”, donde realizaba prácticas innovadoras para la época, que incluían teatro y cultura popular. El final es el año 2005, con la reposición del espectáculo Ópera de Maíz, durante su tercera gestión en el Centro de Creatividad. El musical llevó al escenario la representación de un matrimonio “apresurado”, creencias, bailes típicos, supersticiones y la interferencia de los santos del ciclo. En un enfoque histórico-cultural, este estudio eligió como principales nociones y conceptos para el diálogo: capital cultural y capital social, de Bourdieu (1989, 1996, 2005, 2006a); apropiaciones y representaciones, por Chartier (1990, 2009); memorias, de Halbwachs (1990) y Pollak (1989, 1992); intelectuales y redes de sociabilidad, de Sirinelli (1996); mediador cultural, de Gomes y Hansen (2016); y Arte-Educación, tomada de la comprensión de Duarte Júnior (1986) y Barbosa (1989, 2002, 2016). Se trata de una investigación documental, utilizó procedimientos de Historia Oral y cuyas principales fuentes son documentos institucionales, periódicos, fotografías, audios, videos y registros orales. Los documentos fueron ubicados en: Archivos Central y Sectoriales de UFS; archivos del Instituto Histórico y Geográfico de Sergipe; Biblioteca Central de UFS; Biblioteca Pública Epifânio Dória; Biblioteca Central Jacinto Uchôa de Mendonça, Universidad Tiradentes (Unit); acervos del Programa de Posgrado en Educación de UFS (PPGED/UFS) y del Programa de Posgrado en Educación de Unit (PPED/Unit); y en acervos privados. Defiendo la tesis de que Aglaé d’Ávila Fontes es una intelectual mediadora que enseña, produce conocimiento, elabora producciones creativas y desarrolla prácticas de mediación cultural, utilizando el arte en diferentes proyectos y procesos educativos, eligiendo como base temática la apreciación de la cultura popular Sergipe. Esta tese tem como objeto de investigação a atuação da intelectual Aglaé d’Ávila Fontes como educadora e mediadora cultural sergipana. A professora participou da implantação do Centro de Criatividade e o dirigiu por três gestões; criou grupos de teatro, escreveu livros e peças teatrais; é pesquisadora da cultura popular sergipana; foi docente da Universidade Federal de Sergipe (UFS); integra a Academia Sergipana de Letras e a Academia Lagartense de Letras; assumiu a presidência do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, em 2018, e foi reconduzida ao cargo em 2020, para o triênio de 2021 a 2023. O objetivo geral desta pesquisa é compreender a contribuição de Aglaé Fontes como educadora e intelectual mediadora cultural para o estado de Sergipe, evidenciando-se três eixos de sua atuação: o da produtora intelectual; o da mediadora da cultura popular; e o da diretora e arte-educadora no Centro de Criatividade, construído em Aracaju, capital de Sergipe, em 1985. Esta investigação traçou como objetivos específicos: identificar na trajetória de Aglaé Fontes sua inserção nas áreas educativa e cultural de Sergipe; evidenciar as propostas de educação na sua produção intelectual; examinar suas ações como mediadora cultural; e analisar a atuação dessa professora no Centro de Criatividade. O recorte temporal desta pesquisa abrange os anos de 1955 a 2005. O marco inicial refere-se ao ano em que a professora fundou sua “Escolinha de Música”, onde realizava práticas inovadoras para a época, as quais incluíam teatro e cultura popular. O marco final é o ano de 2005, com a remontagem do espetáculo “Ópera do Milho”, durante a terceira gestão de Aglaé Fontes no Centro de Criatividade. O musical levou ao palco a representação de um casamento “apressado”, crendices, danças, superstições, quadrilhas juninas e a interferência dos santos do ciclo. Numa abordagem histórico-cultural, este estudo elegeu como principais noções e conceitos para diálogo: capital cultural e capital social, de Bourdieu (1989, 1996, 2005, 2006a); apropriações e representações, de Chartier (1990, 2009); memórias, de Halbwachs (1990) e Pollak (1989, 1992); intelectuais e redes de sociabilidade, de Sirinelli (1996); mediador cultural, de Gomes e Hansen (2016); e Arte-Educação, tomada no entendimento de Duarte Júnior (1986) e Barbosa (1989, 2002, 2016). Trata-se de uma pesquisa documental, que fez uso de procedimentos da História Oral e que tem como principais fontes documentos institucionais, jornais, fotografias, áudios, vídeos e registros orais. Os documentos foram localizados no Arquivo Central e Arquivos Setoriais da Universidade Federal de Sergipe; nos arquivos do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe; da Biblioteca Central da UFS; da Biblioteca Pública Epifânio Dória; da Biblioteca Central Jacinto Uchôa de Mendonça, da Universidade Tiradentes (Unit); nos acervos do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe (PPGED/UFS) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes (PPED/Unit); e em acervos particulares. Defendo a tese de que a professora Aglaé d’Ávila Fontes é uma intelectual mediadora que ensina, produz saber, elabora produções criativas e desenvolve práticas de mediação cultural, utilizando a arte em diferentes projetos e processos educativos, elegendo como base temática a valorização da cultura popular sergipana. São Cristóvão/SE