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Moradia inacessível, salários precários, saúde pública, mudanças climáticas não são temas comuns no debate público feminista. Mas não seriam essas as questões que mais afetam a esmagadora maioria das mulheres em todo o mundo? Inspiradas pela erupção global de uma nova primavera feminista, Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser, organizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher), lançam um manifesto potente sobre a necessidade de um feminismo anticapitalista, antirracista, antiLGBTfóbico e indissociável da perspectiva ecológica do bem viver. Esta é uma das teses defendidas por Arruzza, Bhattacharya e Fraser.

Moradia inacessível, salários precários, saúde pública, mudanças climáticas não são temas comuns no debate público feminista. Mas não seriam essas as questões que mais afetam a esmagadora maioria das mulheres em todo o mundo? Inspiradas pela erupção global de uma nova primavera feminista, Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser, organizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher), lançam um manifesto potente sobre a necessidade de um feminismo anticapitalista, antirracista, antiLGBTfóbico e indissociável da perspectiva ecológica do bem viver. Esta é uma das teses defendidas por Arruzza, Bhattacharya e Fraser.

Moradia inacessível, salários precários, saúde pública, mudanças climáticas não são temas comuns no debate público feminista. Mas não seriam essas as questões que mais afetam a esmagadora maioria das mulheres em todo o mundo? Inspiradas pela erupção global de uma nova primavera feminista, Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser, organizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher), lançam um manifesto potente sobre a necessidade de um feminismo anticapitalista, antirracista, antiLGBTfóbico e indissociável da perspectiva ecológica do bem viver. Esta é uma das teses defendidas por Arruzza, Bhattacharya e Fraser.

Não é incomum nem totalmente infundada a crítica de que a esquerda marxista apresenta dificuldades históricas para lidar com as questões de gênero, raça e sexualidade. Contudo, entre o economicismo que resume a classe trabalhadora à figura do homem branco na fábrica e o identitarismo liberal tão em voga há muito mais do que sonha o vão antimarxismo. A teoria da reprodução social (TRS), apresentada sob diferentes perspectivas neste livro, aparece nesse continuum como uma forma profícua de compreender as diferentes relações sociais que constituem a realidade concreta. Ao propor o resgate, em Marx, de uma compreensão ampliada da categoria'trabalho', autoras e autores que se ligam à TRS indicam a urgência de reconsiderar o significado de'classe trabalhadora'numa perspectiva marxista que amplie a compreensão do conceito para perceber suas dimensões generificada, racializada, diversa e geograficamente localizada em uma totalidade capitalista contraditória. — Grupo Teoria da Reprodução Social, na orelha

Abbiamo bisogno di un femminismo inquieto, anticapitalista, mai soddisfatto dell'equivalenza se non avremo uguaglianza, mai sazio dei diritti legali se non avremo giustizia, mai appagato dalla democrazia se la libertà del singolo non sarà calibrata sulla libertà per tutti e tutte. Un vero e proprio'manifesto'in 11 tesi, in cui la lotta delle donne viene ricalibrata, per porla all'altezza delle sfide del neoliberismo. Leonardo Filippi,'Left'Il neoliberismo progressista ha tradito gli operai. Il populismo reazionario è in seria ascesa. L'alternativa? Puntare su un nuovo femminismo. Antirazzista, ecologista, solidale. Giuliano Battiston,'L'Espresso'Un manifesto per promuovere un'altro'femminismo: che lotti contro lo sfruttamento sul lavoro e per i diritti sindacali, per il riconoscimento della fondamentale funzione di cura dei figli, per il diritto alla salute e a un ambiente non inquinato, contro ogni forma di razzismo e guerra.

Três das idealizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher) lançam no 8 de Março um poderoso manifesto feminista em oito países simultaneamente. Moradia inacessível, salários precários, saúde pública, mudanças climáticas não são temas comuns no debate público feminista. Mas não seriam essas as questões que mais afetam a esmagadora maioria das mulheres em todo o mundo? Inspiradas pela erupção global de uma nova primavera feminista, Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser, organizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher), lançam um manifesto potente sobre a necessidade de um feminismo anticapitalista, antirracista, antiLGBTfóbico e indissociável da perspectiva ecológica do bem viver. Feminismo para os 99% é sobre um feminismo urgente, que não se contenta com a representatividade das mulheres nos altos escalões das corporações. O Manifesto feminista faz parte de um movimento global e será lançado no 8 de Março de 2019 em diversos países, como Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Argentina e Suécia. A edição brasileira conta com a participação de Talíria Petrone, deputada federal e militante feminista negra, que assina o prefácio, e Joênia Wapichana, primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal, advogada, militante das causas indígenas e dos direitos humanos, no texto de orelha. Trecho do prefácio de Talíria Petrone'Este manifesto é carregado de necessárias provocações. Vivemos nos últimos anos uma nova primavera feminista, que exige que a gente se debruce sobre os rumos da nossa luta. Com quais mulheres os feminismos diversos dialogam? Que mulheres estão convencidas sobre a importância do feminismo? De que mulheres tratam os feminismos? Quais mulheres seguem ainda guetificadas e marginalizadas nos feminismos? O feminismo das 99% não prescinde desses questionamentos, justamente porque reconhece sua urgência. E nosso feminismo só será mesmo urgente se for por inteiro palpável e real para a maioria das mulheres brasileiras e do mundo. Se for popular e verdadeiramente emancipador. Esse precisa ser um compromisso teórico, político e prático do feminismo para as 99%. Esse manifesto é um chamado para um feminismo vivo e pela vida, pela dignidade, pela felicidade da maioria das mulheres.'

Abbiamo bisogno di un femminismo che dia la priorità alle vite delle persone. Davvero la massima realizzazione per le donne è quella di arrivare a occupare posti di potere nelle gerarchie delle grandi aziende capitaliste? È quel che ci dice il femminismo liberale, che aspira a rompere il soffitto di cristallo, mentre non si preoccupa affatto delle esigenze della stragrande maggioranza delle donne. Esigenze come la lotta contro lo sfruttamento sul lavoro e i diritti sindacali; il riconoscimento della loro fondamentale funzione di cura dei figli, caricata sulle donne in favore della massimizzazione dei profitti; il diritto alla salute e a un ambiente non inquinato; la lotta contro ogni forma di razzismo e guerra. Oggi che il sistema di valori liberisti è in crisi e stiamo vivendo una nuova ondata femminista internazionale, abbiamo lo spazio per creare un altro femminismo: anticapitalista, antirazzista ed ecosocialista. Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser sono state tra le principali organizzatrici dello sciopero internazionale delle donne negli Stati Uniti.

«Toda a gente (e não apenas mulheres) deveria comprar este livro.» Nomeado um dos «Livros mais aguardados de 2019» pela revista Vogue Da autoria das organizadoras da Marcha Internacional das Mulheres, um manifesto verdadeiramente feminista em defesa da vida e das vidas de todos nós. Habitação a preços incomportáveis, salários no limiar da sobrevivência, saúde privatizada, educação pública negligenciada, horários laborais exigentes, alterações climáticas com consequências catastróficas. A crise que vivemos hoje é transversal a toda a sociedade e os seus efeitos - políticos, sociais e ambientais - têm um impacto brutal e imediato na vida de 99% da população, com particular gravidade para as mulheres. No entanto, a actual agenda feminista, em vez de difundir medidas verdadeiramente emancipadoras para todas as mulheres, tem preferido concentrar-se na obtenção de maior representatividade das mulheres nos quadros das grandes empresas, reclamando ainda mais poder e vantagem para uma minoria elitista e acomodada. Para resolver uma crise global, não podemos deter-nos nos problemas de apenas 1% da população. É, por isso, urgente um novo feminismo. Este manifesto tem por objectivo resgatar o verdadeiro propósito das lutas feministas e orientá-las para uma reorganização total da sociedade que beneficie, de facto, a maioria da população. Porque as mulheres estão na linha da frente dos efeitos devastadores das alterações climáticas, da austeridade, da gentrificação, da exploração laboral, da exaustão de recursos, da financeirização e da privatização das infraestruturas sociais, este é um manifesto em defesa das vidas dos 99%: um manifesto feminista. Por uma sociedade que coloque as pessoas no topo da sua lista de prioridades, Feminismo para os 99% - um manifesto é uma leitura obrigatória na luta por um mundo melhor e mais justo. Os elogios da crítica: «Toda a gente (e não apenas mulheres) deveria comprar este livro.» — Vogue

Gerechte Lebens- und Arbeitsbedingungen für alle Frauen – nicht nur für einige wenige gut ausgebildete Karrierefrauen. Das ist der Kampf, zu dem die Autorinnen dieses leidenschaftlichen Manifests aufrufen, in knappen Thesen und in einer klaren Sprache, die keine Missverständnisse zulässt. Die strukturelle Benachteiligung von Frauen steht in direktem Zusammenhang mit allen Formen von Ungleichheit. Feminismus für die 99% ist der zeitgemäße Aufruf zur Abschaffung des Kapitalismus. Der Arbeiter produziert Waren. Wer aber produziert den Arbeiter? Die Antwort liegt auf der Hand: die Arbeiterin. Denn der Kapitalismus ist nicht nur eine Wirtschaftsform, sondern greift unmittelbar in unser aller Privatleben ein, definiert, wie wir Beziehungen organisieren, und führt zu Ausbeutung in allen Bereichen. Sexismus und Rassismus sind darin keine Nebeneffekte, sondern Teil dieser Strukturen von Macht und Dominanz, die den Kapitalismus erst ermöglichen und hervorbringen. In elf anschaulichen und scharfen Thesen, die zum Nach- und Weiterdenken anregen, die zum Diskutieren und Widersprechen einladen, fordern die Autorinnen eine neue Form der Solidarität: Ihre Vision ist ein feministischer, ökosozialistischer und antiimperialistischer Internationalismus, dessen Ziel nicht das Vorankommen Einzelner ist, sondern das Wohlergehen aller.'Die Zeit ist reif für eine neue feministische Bewegung.'- Cinzia Arruzza

Vivimos hoy una crisis de la sociedad en su conjunto. El capitalismo, más allá de sus problemas económicos, también alberga contradicciones y desequilibrios de tipo ecológico, político, social y reproductivo: viviendas inasequibles, violencia policial, imperialismo, salarios insuficientes, etc. Sin embargo, estos temas son obviados por las políticas del feminismo actual, que difunde una versión elitista y corporativa para proyectar una apariencia emancipadora sobre un programa oligárquico y depredador: un feminismo solo apto para la poderosa minoría acomodada. Este manifiesto tiene un propósito: llevar a cabo una operación de rescate y corrección de rumbo para reorientar las luchas feministas hacia el resto de la población, y proponer con ella una reorganización total de la sociedad. El feminismo no debería detenerse con ver a las mujeres representadas en la cima de la sociedad, sino que debe involucrarse en las perturbaciones políticas, la precariedad económica y el agotamiento socio-reproductivo. Para resolver la crisis actual, que es una crisis social total, hace falta otro feminismo, un feminismo para el 99 por ciento.

The organizers of the International Women's Strike “cut through the corporate feminist ‘Lean In'noise to offer a feminism rooted not just in intersectionality... but also in economic justice”—for readers of Roxane Gay and Rebecca Solnit (Vogue). Feminism shouldn't start—or stop—with seeing women represented at the top of society. It should start with the 99%. Unaffordable housing, poverty wages, inadequate healthcare, border policing, climate change—these are not what you ordinarily hear feminists talking about. But aren't they the biggest issues for the vast majority of women around the globe? Taking as its inspiration the new wave of feminist militancy that has erupted globally, this manifesto makes a simple but powerful case: feminism shouldn't start—or stop—with the drive to have women represented at the top of their professions. It must focus on those at the bottom, and fight for the world they deserve. And that means targeting capitalism. Feminism must be anticapitalist, eco-socialist and antiracist.