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This article aims to investigate the efficacy and the applicability of the “three-act structure model” - the “paradigm”, according to authors such as Syd Field. We also intend to problematize the influential concept of “the hero's journey” in its occasional combination with the paradigm. In order to do so, the following short films will be closely examined: Abbas Kiarostami's Le pain et la rue, Álvaro Furlan's Hide and Seek, André Novais's Ghosts and Gabriel Martins and Maurílio Martins's Contagem. Based on the analyses of these films, we demonstrate that the universal application of the “three-act structure” is more often problematic than it appears to be at a first glance. O objetivo deste artigo é investigar a eficácia, amplitude e aplicabilidade do modelo da estrutura dramática em três atos, conhecido como o “paradigma”, termo cunhado por Syd Field. Pretendemos também problematizar o influente modelo da “jornada do herói”, de Christopher Vogler, em sua eventual combinatória com o “paradigma”. Para tal, examinaremos os seguintes curtas-metragens: Things that go bump in the night, O pão e o beco, Esconde-esconde, Fantasmas e Contagem. Conforme a análise desses filmes procura demonstrar, a aplicação universal do modelo dramático tripartite pode dar margem a problemas e questionamentos, sobretudo no âmbito do ensino da teoria e prática do roteiro baseado em casos aleatórios do cinema mundial.

In Red Alert: Marxist Approaches to Science Fiction Cinema, editors Ewa Mazierska and Alfredo Suppia argue that Marxist philosophy, science fiction, and film share important connections concerning imaginings of the future. Contributors look at themes across a wide variety of films, including many international co-productions to explore individualism versus collectivism, technological obstacles to travel through time and space, the accumulation of capital and colonization, struggles of oppressed groups, the dangers of false ideologies, and the extension of the concept of labor due to technological advances.\ud \ud Red Alert considers a wide swath of contemporary international films, from the rarely studied to mainstream science fiction blockbusters like The Matrix. Contributors explore early Czechoslovak science fiction, the Polish-Estonian co-productions of director Marek Piestrak, and science fiction elements in 1970s American blaxploitation films. The collection includes analyses of recent films like Transfer (Damir Lukacevic), Avalon (Mamoru Oshii), Gamer (Mark Neveldine and Brian Taylor), and District 9 and Elysium (Neill Blomkamp), along with more obscure films like Alex Rivera’s materialist science fiction works and the Latin American zombie films of Pablo Parés, Hernán Sáez, and Alejandro Brugués. Contributors show that the ambivalence and inner contradictions highlighted by the films illustrate both the richness of Marx’s legacy and the heterogeneity and complexity of the science fiction genre.\ud \ud This collection challenges the perception that science fiction cinema is a Western or specifically American genre, showing that a broader, transnational approach is necessary to fully understand its scope. Scholars and students of film, science fiction, and Marxist culture will enjoy Red Alert.

Adirley Queirós’s White Out, Black In (Branco Sai, Preto Fica, 2014) mixes documentary and science fiction film to discuss civil rights and citizenship menaced by the state, Produced with funds originating from a call targeted at documentary filmmaking, the film resorts to all sorts of circuit bending in terms of its narrative, set designs and mise-en-scène, in order to provoke cognitive estrangement out of seemingly familiar and ordinary circumstances and landscapes. White Out, Black In is also a borderlands film, an interesting case of genre chimera whose narrative is set in a frontier area, the one that isolates Brasília, the federal district, from Ceilândia, a working class city. This work aims to analyze Adirley Queirós’s film under the perspective of three contemporary cultural concepts: circuit bending, borderlands science fiction and lo-fi sci-fi. Branco Sai, Preto Fica (2014), de Adirley Queirós, es una mezcla de documental y ficción científica para distinguir la ciudadanía y los derechos civiles bajo la emergente mirada del Estado. Realizado con presupuesto de una licitación pública destinada a la producción de filmes documentales, el filme de Adirley Queirós recurre a todo tipo de circuit bending narrativo, escenográfico y de mise-en-scène en el sentido de provocar el extrañamiento cognitivo de escenarios y situaciones aparentemente familiares y habituales. Branco Sai, Preto Fica es también un filme fronterizo, híbrido en términos de género y régimen de presentación, y también su fábula se sitúa en un territorio de frontera. Este trabajo pretende analizar Branco Sai, Preto Fica, a la luz de los conceptos contemporáneos de circuit bending, borderlands science fiction, y lo-fi sci-fi. Branco Sai, Preto Fica (2014), de Adirley Queirós, mescla documentário e ficção científica para discutir a cidadania e os direitos civis sob a alça de mira do estado. Realizado com verba de um edital público destinado à produção de filmes documentários, o filme de Adirley Queirós recorre a toda sorte de circuit bending narrativo, cenográfico e de mise-en-scène no sentido de provocar o estranhamento cognitivo de cenários e situações aparentemente familiares e corriqueiros. Branco Sai, Preto Fica é também um filme fronteiriço, híbrido em termos de gênero e regime de representação, e também sua fábula se situa num território de fronteira. Este trabalho pretende analisar Branco Sai, Preto Fica à luz dos conceitos contemporâneos de circuit bending, borderlands science fiction e lo-fi sci-fi.

Este artigo procura isolar o tema “trabalho” do contexto mais amplo de “popular”, no sentido de observar mais detidamente formas e estratégias de representação da classe trabalhadora no cinema brasileiro, sugerindo um itinerário de investigações para pesquisas futuras mais “verticalizadas”. Assim, propomos uma trajetória de análise que parte do período silencioso, passando pela emergência do cinema moderno no Brasil e pelos anos 1980, chegando ao cenário da “Retomada” (período aproximado entre 1993 e 2003). This article aims to investigate representations of the work and the working class in Brazilian cinema, outlining an itinerary for further research with a focus on film and labor. Thus, departing from a brief examination of the silent era, this analysis encompasses the emergence of modern cinema in Brazil (Cinema Novo) and the 1980s film production, culminating with the latest revival of Brazilian cinema in the late 20th century (Cinema da Retomada).

ResumoNão existe consenso sobre o emprego dos termos "cena" e "sequência" na teoria e prática do roteiro cinematográfico. Para alguns, cena e sequência designam a mesma coisa: uma ação circunscrita a determinado tempo e lugar. Enquanto alguns autores explicam que uma sequência abarca uma ou mais cenas (FIELD, 1995; PARENT-ALTIER, 2004), outros adotam a lógica contrária: uma cena envolve uma ou mais sequências (MAMET, 2010; BRISELANCE e MORIN, 2011). Mas seria essa categorização de fato precisa e eficiente? Por que muitas vezes, informalmente ou não, diz-se "a cena do assalto" ou "a cena do banco", e noutras "a sequência do assalto" ou "a sequência do banco"? Para além de uma mera diferença de jargão, serão investigados aqui a precisão das categorias "cena" e "sequência", algo do histórico desses termos e seus usos correntes, no sentido de esclarecer dúvidas e controvérsias a respeito da unidade dramática no roteiro audiovisual, particularmente o roteiro cinematográfico. AbstractThere is no consensus regarding the use of terms like "scene" and "sequence" in the theory and practice of the screenplay. Sometimes, both words can designate the same thing, such as an action attached to a given place and time. Whereas some authors explain that a sequence encompasses one or more scenes (FIELD, 1995; PARENT-ALTIER, 2004), others adopt the opposite logic: a scene can encompass one or more sequences (MAMET, 2010; BRISELANCE and MORIN, 2011). But, then again, is this categorization really effective and precise? Why is it so usual at given times, in conversations about any given film, to hear the terms "the scene of the robbery", or "the bank scene", but also "the sequence of the robbery", or "the bank sequence"? Beyond a mere difference in terms of jargon (film vs. television), the categories "scene" and "sequence" will be thoroughly investigated in this paper, in order to clarify controversies concerning the dramatic unit in the screenplay.

Arte e imortalidade estão relacionadas ontologicamente há tempos impossíveis de se precisar. A superação da morte é mesmo um dos mais obsessivamente perseguidos pela criação artística e as artes - incluindo o cinema - sempre foram vinculadas a uma noção poética de imortalidade.

O presente trabalho visa analisar a reconstruçáo do zumbi pelas máos do cineasta George A. Romero. Sabe-se que a figura do morto que retorna à vida, conectada ao antigo ideal da vida após a morte e ao sobrenatural, está presente nas mitologias mais antigas e na religiáo afro-caribenha do vodu. Nesse sentido, pretende-se observar as importantes contribuições de A Noite dos Mortos-Vivos: a laicizaçáo e a recontextualizaçáo do antigo mito, desconsiderando o seu caráter religioso e conectando-o a um momento histórico contemporâneo, com remissões ao pano de fundo social e político e ao imaginário científico e tecnológico. Dessa maneira, Romero funda um mito moderno, cujos aspectos principais sáo a natureza epidêmica do horror e a vocaçáo de crítica social.