1. Muscle fatigue: analysis of the orbicularis oris muscles and masticatory muscles of children 6 to 12 years of age
- Author
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Stella, Angela Ruviaro Busanello, Silva, Ana Maria Toniolo da, Corrêa, Eliane Castilhos Rodrigues, Carvalho, Adriana Rahal Rebouças de, Gomes, Erissandra, Keske-Soares, Marcia, and Mezzomo, Carolina Lisbôa
- Subjects
Eletromiografia ,Mouth ,Crianças ,Electromyography ,Boca ,Músculo masseter ,Fadiga muscular ,Músculo temporal ,CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA [CNPQ] ,Temporal muscle ,Children ,Muscle fatigue ,Masseter muscle - Abstract
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior This research aimed to study the fatigue of the orbicularis oris muscles and masticatory muscles, by analyzing the median frequency of the electromyographic signal, considering the breathing mode, the facial growth pattern and age. Also aimed to compare fatigue by electromyographic evaluation with referred fatigue time by children. For this purpose, were selected 70 children between six and 12 years old, of both sexes, that suited the study criteria. Underwent speech, cephalometric, otorhinolaringology, dentistry and body mass index. Electromyographic evaluation was performed in two evaluation protocols. Protocol of the orbicularis oris muscles, children should hold dumbbells lip 40, 60 and 100gr as well as lip exerciser until the feeling of fatigue these muscles. As for the masticatory muscles, the children should chewing gum portion and positioned bilaterally in the oral cavity to the feeling of fatigue these muscles. Subsequently, the median frequency analysis was performed on four different times for each musculature, 5, 10, 15 and 20 seconds for the orbicularis oris muscle, and 15, 30 , 45 and 60 seconds for the masticatory muscles. Were also recorded the referred fatigue time to as fatigue by children. Data were analyzed by ANOVA - repeated measures (post - hoc Tukey), Kruskal-Wallis test and Mann- Whitney U test. As results showed that: the orbicularis oris muscles showed a significant decrease in the median frequency farrowing the five seconds of activity, but regardless of the comparison between groups; when were made these comparison, muscles studied, in their respective protocols, showed no significant decrease; the reported time to the feeling of muscles orbicularis oris fatigue was lower in mouth breathers and children of age group one. When comparing orbicularis oris and masticatory muscles fatigue by electromyography and the reporting of children, in all groups, the perception occurred after the decrease of the median frequency. Thus, it is concluded that the physiological fatigue of the muscles was not influenced by breathing mode, the facial growth pattern, the association of them and age group, but the perception of muscles orbicularis oris fatigue was influenced by the breathing mode and age. The physiological fatigue of the orbicularis oris muscles preceded the reporting of fatigue time. Although there was no physiological fatigue for masticatory muscle, occurred the reporting of fatigue these muscles. Esta pesquisa teve como objetivo estudar a fadiga dos músculos orbiculares da boca e mastigatórios, por meio da análise da frequência mediana do sinal eletromiográfico, considerando o modo respiratório, o padrão facial de crescimento e a faixa etária. Ainda objetivou comparar a fadiga pela avaliação eletromiográfica com o tempo de fadiga referido pelas crianças. Para tanto, foram selecionadas 70 crianças entre seis e 12 anos de idade, de ambos os sexos, que se adequaram aos critérios do estudo. As mesmas passaram por avaliação fonoaudiológica, cefalométrica, otorrinolaringológica, odontológica e de índice de massa corporal. Foi realizada avaliação eletromiográfica em dois protocolos de avaliação. Para protocolo dos músculos orbiculares da boca, as crianças deveriam sustentar halteres labiais de 40, 60 e 100gr, bem como exercitador labial, até a sensação de fadiga desta musculatura. Já para os mastigatórios, deveriam mascar goma em porção padronizada e posicionada bilateralmente na cavidade oral até a sensação de fadiga. Posteriormente foi realizada a análise da frequência mediana, em quatro tempos para cada musculatura, 5, 10, 15 e 20 segundos para os músculos orbiculares da boca e 15, 30, 45 e 60 segundos para os mastigatórios. Também foi registrado o tempo de fadiga referido pelas crianças. Os dados foram analisados pelos testes ANOVA - medidas repetidas (post-hoc Tukey), teste Kruskal-Wallis e teste U de Mann-Whitney. Como resultados observou-se que: os músculos orbiculares da boca demonstraram decréscimo significativo da frequência mediana a parir dos cinco segundos de atividade, mas independentemente da comparação entre os grupos; quando realizada a comparação entre os grupos, os músculos estudados não demonstraram decréscimo significativo; o tempo relatado para a sensação de fadiga muscular dos orbiculares da boca foi menor nos respiradores orais e nas crianças da faixa etária um. Ao comparar a fadiga muscular, pela eletromiografia e pelo relato das crianças, em todos os grupos a percepção ocorreu após o decréscimo da frequência mediana. Assim, conclui-se que a fadiga fisiológica dos músculos avaliados não sofreu influência do modo respiratório, padrão facial de crescimento, da associação dos mesmos e da faixa etária, mas a percepção da fadiga dos músculos orbiculares sofreu influência do modo respiratório e da faixa etária. A fadiga fisiológica dos músculos orbiculares precedeu o relato do tempo de fadiga. Embora não tenha ocorrido a fadiga mastigatória fisiológica, ocorreu o relato de fadiga desta musculatura.
- Published
- 2014