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Thermochemical water splitting processes based on Sulfur-Iodine cycle can be conveniently improved using solid intermediates, in order to increase the global yield and avoid the use of concentrated acid at high temperatures. In this context, an innovative process has been conceived, where a metal oxide, namely NiO, is reduced into oxygen and the correspondent metal, which can be suitably stored and reacted with steam into hydrogen when and where necessary. Data previously obtained and published, together with the integration of experimental results have been used to evaluate the technical feasibility and the heat duties of each step of the proposed cycle. The starting point was a Nickel compounds based process already extensively characterized, which has been modified using low toxic Iron (III) species as intermediates for oxygen formation. Based on the theoretical and experimental analysis carried out, the resulting cycle thermal efficiency is quite promising, about 19%, also taking into account the hydrogen generation step.

Circulating monocytes participate in pain chronification but the molecular events that cause their deployment are unclear. Using a mouse model of hyperalgesic priming (HP), we show that monocytes enable progression to pain chronicity through a mechanism that requires transient activation of the hydrolase, N-acylethanolamine acid amidase (NAAA), and the consequent suppression of NAAA-regulated lipid signaling at peroxisome proliferator-activated receptor-α (PPAR-α). Inhibiting NAAA in the 72 hours following administration of a priming stimulus prevented HP. This effect was phenocopied by NAAA deletion and depended on PPAR-α recruitment. Mice lacking NAAA in CD11b+ cells - monocytes, macrophages, and neutrophils - were resistant to HP induction. Conversely, mice overexpressing NAAA or lacking PPAR-α in the same cells were constitutively primed. Depletion of monocytes, but not resident macrophages, generated mice that were refractory to HP. The results identify NAAA-regulated signaling in monocytes as a control node in the induction of HP and, potentially, the transition to pain chronicity.

Reasoning requires the ability to manipulate mental representations and understand relationships between objects. There is a paucity of research regarding the functional connections between multiple brain areas that may interact during commonly used reasoning tasks. The present study aimed to examine functional activation and connectivity of frontoparietal regions during a Matrix Decision Making Task, completed by twenty-one right-handed healthy participants while undergoing fMRI. Voxel-wise whole brain analysis of neural response to the task revealed activation spanning dorsal and lateral prefrontal, occipital, and parietal regions. Utilizing Group Iterative Multiple Model Estimation, a data-driven approach that estimates the presence and direction of connectivity between specific ROIs, connectivity between prefrontal and sensory processing regions were revealed. Moreover, the magnitude of connectivity strength between the left precentral gyrus and left dorsal cingulate (dACC) was positively correlated with MR behavioral performance. Taken together, results are consistent with earlier work demonstrating involvement of regions comprising the central executive network in relational reasoning. These data expand existing knowledge regarding communication of key brain regions during the task and demonstrate that understanding how key brain regions are interconnected can effectively predict the quality of behavioral output.

Anhedonia, a reduced ability to experience positive affect and seek rewards, is present across many psychiatric disorders, notably among individuals who experienced trauma. Within the social domain, anhedonia manifests as an altered sense of belonging and social isolation and is associated with poorer clinical outcomes. Yet, mechanistic operationalizations of social anhedonia are lacking, limiting our understanding of the relationship between these mechanisms and affective symptoms. To address these questions, we developed a social reward exploration task which was administered to a transdiagnostic sample of trauma-exposed Veterans (N = 33) while they underwent functional magnetic resonance imaging. The goal was to maximize compliments from two unknown partners, as participants were told these partners selected compliments based on seeing their picture. A Bayesian reinforcement learning modeling approach was used to extract cognitive and neural markers of compliment (reward) exploration. To address these questions, we developed a social reward exploration task which was administered to a transdiagnostic sample of trauma-exposed Veterans (N = 33) while they underwent functional magnetic resonance imaging. The goal was to maximize compliments from two unknown partners, as participants were told these partners selected compliments based on seeing their picture. A Bayesian reinforcement learning modeling approach was used to extract cognitive and neural markers of compliment (reward) exploration. Higher social connectedness (β = 0.51; 95 % CI=[0.11,0.94]) and anxiety (β = 0.57; 95 % CI=[0.13,1.00]) were independently associated with more model-based choices of the partner they anticipated to be most complimenting. In the dorsal anterior cingulate cortex (ACC; z = 3.89, p .001) and left inferior parietal lobule (z = 3.96, p .001), neural responses to reward prediction errors (RPE) were more positive in response to compliment relative to non-compliment outcomes. Greater positive RPE ACC activation was associated with lower anxiety (β = −0.51; 95 % CI=[−0.99,−0.10]. Computational approaches to social reinforcement learning can help identify important neurocognitive differences in social reward sensitivity among individuals with complex affective profiles, such as trauma-exposed individuals. Understanding these differences may help develop new prediction and treatment tools for social anhedonia.

Objetivos: Relatar caso de anemia hemolítica autoimune (AHAI) por anticorpos frios associada a Leucemia Linfoblástica Aguda B (LLA-B). Resultados: Paciente feminina, 53 anos, com antecedente de câncer de mama curado, apresentou-se em setembro/2023 com equimoses espontâneas e sintomas gripais que haviam iniciado na semana anterior. Hemograma mostrou anemia (Hb 11,4 g/dL), leucocitose (26400/μL), linfocitose (16100/μL) e plaquetopenia (20000/mm3). O mielograma apresentou 57% de blastos, compatível com LLA-B comum. A pesquisa da translocação BCR::ABL foi negativa. Iniciada indução quimioterápica com prednisona, metotrexato, dexametasona, vincristina e daunorrubicina. Durante o tratamento, intercorreu com disfunção hepática após pegasparaginase em outubro/2023, pneumonia em novembro/2023 e neutropenia febril em dezembro/2023. Em fevereiro/2024, foi reinternada devido fadiga, vômitos, diarreia e febre. Exames evidenciaram anemia intensa (Hb 4,2 g/dL) e plaquetopenia moderada (82.000/mm3), em associação a coombs direto positivo (C3d positivo, eluato negativo) sugerindo doença da aglutinina a frio, embora houvesse reticulocitopenia. Estudo imunohematologico foi realizado em mais de uma ocasião e consistentemente mostrava anticorpos anti-IgM com especificidade anti-I em título maior que 1/64. Prosseguiu-se com investigação de diagnósticos diferenciais que evidenciou infecção pelo citomegalovírus, com carga viral de 682 cópias. Assim, apesar de sintomatologia gastrointestinal frustra e da ausência de anatomopatológico confirmatório, foi iniciado tratamento empírico com ganciclovir, mas não houve melhora da anemia. Exames medulares imediatamente antes e logo após o aparecimento da anemia evidenciaram doença residual mensurável negativa (DRM). Dessa forma, optou-se por realizar modalidades de tratamento focadas na AHAI (Prednisona, Azatioprina, Rituximabe e Bortezomibe), mas, sem resposta. A paciente manteve anemia intensa (hemoglobina abaixo de 6 g/dL), necessitando de transfusões sanguíneas com concentrados de hemácias aquecidos para melhor rendimento. Sendo assim, deu-se seguimento ao tratamento da LLA e a paciente foi encaminhada para o transplante de medula alogênico haplo-idêntico em maio/2024. Evoluiu com com síndrome veno oclusiva e faleceu no 8º dia após o transplante. Discussão: A doença da crioaglutinina caracteriza-se por AHAI causada por anticorpos monoclonais a frio com títulos iguais ou maiores que 1/64. Frequentemente apresenta-se em associação a Linfomas B, embora possa ser identificada em pacientes com evidência de população clonal de linfócitos, mas sem sinais radiológicos ou clínicos de malignidade. Sua identificação em concomitância à LLA é extremamente infrequente. Torna o caso ainda mais intrigante a ausência de doença detectável no momento do aparecimento da AHAI, vistos os estudos medulares mostrando DRM negativa. Realça-se ainda a gravidade da manifestação, visto a manutenção de anemia grave, durante 3 meses, apesar dos múltiplos tratamentos realizados. Apenas cerca de 27% dos casos de doença da crioaglutinina apresentam-se com hemoglobina abaixo de 8, embora o quadro possa ser exacerbado durante quadros inflamatórios/infecciosos agudos devido à ativação do complemento. Conclusão: O caso evidencia uma apresentação atípica da doença da aglutinina a frio associada, também de forma infrequente, a LLA-B, evidenciando a necessidade de avançarmos em nosso entendimento de ambas as doenças e etiopatogenias.

Objetivos: Descrever caso de paciente com diagnóstico de Doença de Rosai Dorfman (DRD) com antecedente de Linfoma de Hodgkin (LH) em resposta completa, com objetivo de reforçar esta entidade como diagnóstico diferencial de linfonodomegalia durante o seguimento clínico de pacientes com antecedente de neoplasia linfoproliferativa tratada, enfatizando a importância do estudo anatomopatológico. Materiais e métodos: Trata-se de um relato de caso, composto de dados clínicos vindos da revisão de prontuário somada a revisão da literatura. Resultados: paciente do sexo feminino, 30 anos de idade, com diagnóstico há 08 anos de linfoma de Hodgkin subtipo esclerose nodular, estadio de Ann Harbor IIB. O LH havia sido tratado com 06 ciclos de quimioterapia com esquema ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina) e radioterapia de campo envolvido de consolidação (21 sessões - 4 Gy) em região cervical e mediastino, apresentando resposta completa evidenciada por PET-CT. Após 07 anos do término do tratamento, apresentou linfonodomegalia inguinal, bilateralmente, o maior medindo aproximadamente 03 centímetros em seu maior eixo. A paciente não relatava sintomas B. Realizada biópsia excisional de linfonodo inguinal, com resultado de anatomopatológico evidenciando linfonodo com arquitetura extensamente alterada às custas de intensa histiocitose, com emperipolese e presença focal de células atípicas. O estudo imunohistoquímico demonstrou CD20 e PAX5 positivos nos folículos linfoides hiperplásicos, CD3 positivo em pequenos linfócitos, LMP1 e CD1a negativos, CD68 e S100 positivos em numerosos histiócitos, CD30 negativo, CD15 positivo em células mononucleadas sugestivas de linhagem histiocitária; negativo nas grandes células de interesse, IGG positivo em numerosos plasmócitos e IGG4 positivo em raros plasmócitos. Assim, concluiu-se tratar de um quadro de histiocitose sinusal maciça (DRD), com ausência de critérios para o diagnóstico de LH. Paciente permaneceu em seguimento clínico no ambulatório, em tratamento expectante, sem evidência de recaída do linfoma, e sem progressão de linfonodomegalias. Discussão: A DRD foi descrita como histiocitose sinusal com linfonodomegalias de grande monta pelos autores de mesmo nome em 1969. Entretanto, sua etiopatogenia continua pouco compreendida. A subclassificação da doença baseia-se na apresentação clínica, dividindo-a em doença cutânea, familiar ou esporádica (que por sua vez classifica-se em doença nodal, extranodal, relacionada à neoplasia ou a doença autoimune). Na literatura, encontram-se casos de DRD coexistentes com as mais diversas neoplasias sólidas e hematológicas. Em associação a LH, poucos casos foram relatados, alguns de diagnóstico concomitante ao aparecimento da doença linfoproliferativa (em ocasiões no mesmo linfonodo analisado para o diagnóstico) e outros vários anos após o término do tratamento do linfoma, similarmente ao aqui relatado. A DRD esporádica é de bom prognóstico e frequentemente auto-limitada, podendo ser indicada observação ativa, conforme optado neste caso, guardando excisão cirúrgica ou tratamentos sistêmicos para casos em que a linfonodomegalia ou lesões extranodais incorrem em sintomas. Conclusão: Embora infrequente, a DRD deve ser lembrada dentre os diagnósticos diferenciais de linfonodomegalia mesmo em pacientes com doença neoplasia atual ou anterior, o que corrobora a importância da avaliação anatomopatológica no seguimento de pacientes com doença linfoproliferativa.

Objetivos: Descrever o caso clínico de paciente que vive com HIV (PVHIV) cuja investigação de linfonodomegalias e bicitopenia, resultou nos diagnósticos de tuberculose ganglionar e leucemia mieloide aguda (LMA). Há o propósito de evidenciar a possibilidade de coexistência de tais patologias, sendo importante sua consideração. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo do tipo relato de caso, cujos dados clínicos são provenientes da realização de revisão de prontuário e a discussão através de revisão da literatura. Descrição do caso: Paciente do sexo feminino de 54 anos, com diagnóstico de HIV desde 2005, com carga viral indetectável, e CD4 de 215. Iniciou em março de 2024, febre vespertina diária, tosse seca, perda de 6kg em 1 mês, linfonodomegalias, lesões cutâneas em membros inferiores, além de anemia normocrômica e normocítica, sem sangramentos. Em investigação, através da biópsia de linfonodo, realizado diagnóstico de tuberculose ganglionar, iniciado tratamento com esquema RIPE. Durante internação, identificada bicitopenia (anemia e neutropenia), sendo realizado um estudo medular com diagnóstico de leucemia mieloide aguda de risco desfavorável (presença de cariótipo complexo), e optado por iniciar indução com esquema 3+7 (citarabina e daunorrubicina), concomitante ao tratamento de tuberculose. Evoluiu com piora progressiva, com a presença de disfunção hepática e respiratória, sendo necessário aumento prosseguir com suporte intensivo. A despeito de medidas clínicas otimizadas, a paciente foi a óbito por choque séptico por Magnusiomyces capitatus (Geotrichum capitatum). Discussão: A infecção crônica pelo vírus do HIV, mesmo que com adequado tratamento e controle com as medicações anti-retrovirais (TARV), pode acarretar em aumento de neoplasias não definidoras da síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA); neste contexto, há de se considerar a possibilidade de desenvolvimento de leucemia mieloide aguda. Não há consenso na literatura se o risco é maior que a população em geral, no entanto, com o envelhecimento da PVHIV, principalmente associado a efetividade dos tratamentos, tem-se evidenciado maior número de casos de LMA nessa população. Além disso, é conhecido que o processo inflamatório proporcionado pela doença viral pode contribuir para a regulação e proliferação das células leucêmicas. Ademais, é importante ressaltar que durante o tratamento quimioterápico não há indicação de suspender terapia antirretroviral, sendo importante inclusive para favorecer reconstituição imune. Conclusão: Na população de PVHIV em que há a presença de citopenias e/ou linfonodomegalias, devemos considerar, entre os diagnósticos diferenciais, mesmo em pacientes com infecções oportunistas, a possibilidade de neoplasias não definidoras de SIDA, entre elas a LMA. Apesar dos tratamentos disponíveis para LMA serem viáveis e seguros para essa população, os resultados de sobrevida ainda são insatisfatórios e chamam a atenção sobre a necessidade de aperfeiçoar novos tratamentos.

Objetivo: Relatar caso de aspergilose disseminada em paciente com leucemia linfoide aguda B em tratamento quimioterápico de indução. Relato de caso: Paciente feminino, 37 anos, com diagnóstico de LLA-B comum em quimioterapia de indução (protocolo BRALLA20), evolui no 11°dia de internação, em período de neutropenia, com paresia em mão esquerda. Em 24 horas, evolui com paresia em todo o membro superior esquerdo e surgimento de lesões cutâneas dolorosas com halo necrótico no dorso; na ocasião realizada pesquisa de galactomanana sérica com resultado positivo e cultura das lesões cutâneas compatível com Aspergillus flavus. Realizada ressonância magnética de crânio compatível com aspergilose angioinvasiva, sendo iniciada anfotericina B empírica. Paciente evoluiu com piora progressiva do quadro neurológico, aumento das lesões intraparenquimatosas e hipertensão intracraniana, além de novas lesões cutâneas; neste contexto, necessitou de suporte intensivo sendo transferida à UTI. Foi submetida drenagem de abscesso fúngico em lobo frontal, com cultura positiva para Aspergillus no material. Após 13 dias de terapia antifúngica, fungigrama demonstrou resistência a Anfotericina sendo realizado escalonamento guiado para Voriconazol. No 29° dia de Voriconazol, evoluiu com sepse de foco pulmonar por Acinetobacter baumanii e Klebsiella pneumoniae ESBL+. Evoluiu a óbito por piora progressiva do quadro infeccioso. Discussão: As infecções fúngicas invasivas são uma importante causa de complicação em imunocomprometidos, principalmente em pacientes com neoplasias hematológicas. Dentre elas, a aspergilose invasiva (AI) é uma grande preocupação nos departamentos de hematologia devido à sua alta incidência e mortalidade associada. As espécies causadoras de AI mais comuns são Aspergillus fumigatus seguido por Aspergillus flavus. A AI ocorre principalmente em pacientes com neutropenia prolongada induzida por quimioterapia e/ou pacientes submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas. A neutropenia apresenta-se como o principal fator de risco para esta complicação, sendo a duração da neutropenia diretamente associada ao aumento do risco. Outros fatores de risco incluem linfopenia e infecções virais respiratórias. Casos de aspergilose disseminada, em especial com acometimento cerebral, são raros e apresentam prognóstico ruim, com mortalidade de aproximadamente 54%. Pacientes com leucemia mieloide aguda e leucemia linfoblástica aguda em terapia de indução a base de citarabina e daunorrubicina constituem as principais populações em risco de aspergilose cerebral (AC). Uso de corticoides am altas doses e por tempo prolongado, também apresenta-se como fator de risco para AC. O diagnóstico de aspergilose cerebral baseia-se em cultura e avaliação anátomo-patológica da lesão cerebral, podendo ser utilizados em conjunto métodos de detecção de material genético do fungo ou quantificação de galactomanana. O tratamento de AI baseia-se em uso de imidazólicos (voriconazol, itraconazol) ou Anfotericina B lipossomal, com boas taxas de resposta. Por outro lado, o tratamento de aspergilose cerebral não apresenta dados concretos na literatura, variando de combinação de imidazólicos, Anfotericina B, ou mesmo combinação de ambos. Conclusão: A aspergilose disseminada apresenta-se como uma patologia de difícil manejo e alta mortalidade, devendo ser suspeitada, diagnosticada e tratada com brevidade, visando maior chance de sucesso do tratamento antifúngico.

Objetivo: Relatar caso de paciente com LMC com gravidez durante tratamento com asciminibe. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 33 anos, com diagnóstico de leucemia mieloide crônica desde 2017, tratada em primeira linha com imatinibe 400 mg, segunda linha com dasatinibe 100 mg e em terceira linha com asciminibe 80 mg/dia, desde maio de 2023, acesso via programa de uso compassivo. A troca dos inibidores de tirosina quinase (ITQ) foi motivada por perda de resposta molecular e citogenética nos dois inibidores de tirosina quinase anteriores, sem mutação do BCR::ABL1. Apesar de orientada contracepção hormonal e método de barreira, paciente fazia uso apenas de contraceptivo oral combinado, e em agosto de 2023, foi diagnosticado gestação gemelar no primeiro trimestre, sendo orientada a suspender asciminibe imediatamente. Foi prescrito Interferon peguilado 180 mcg SC a cada 2 semanas. Após 15 dias da modificação do tratamento, houve perda de resposta molecular, porém sem perda de resposta hematológica. Durante a gestação, a paciente foi acompanhada pela equipe de ginecologia e obstetrícia. Na 32ª semana de gestação, a paciente foi internada por quadro de pré-eclâmpsia, mantendo-se internada até o final da 34ª semana de gestação (fevereiro de 2024), quando foi submetida a uma cesariana, com nascimento de RNPT sexo feminino, vivo, Apgar 8/10, e RNPT sexo masculino, vivo, Apgar 8/10. Apresentou hemorragia pós parto revertida com massagem uterina e ocitocina 20UI, transamin, misoprostol via retal. Evoluiu com pico pressórico e cefaleia pós parto, com indicação de sulfatação de 24 a 25/02/2024. Após 5 dias da alta, retornou para unidade de saúde com hipertensão, sendo internada para controle, com alta após 4 dias, sem mais intercorrências. Recebeu no total 9 doses de Interferon peguilado. Após alta da maternidade, foi suspensa a amamentação e reiniciado asciminibe 80 mg ao dia, com recuperação resposta molecular maior em 2 meses de reinício do tratamento. Discussão: Com a revolução do tratamento da LMC após o surgimento dos ITQ, a população tem alcançado sobrevida semelhante à população geral. O tratamento da LMC em gestantes é uma condição rara e muito desafiadora e por ser conhecido o risco teratogênico associado aos ITQ, principalmente no primeiro trimestre, indica-se suspensão de seu uso quando ocorre gestação, devendo manter-se o monitoramento para avaliar persistência ou perda da resposta, para que possa ser feito o tratamento adequado (seja com interferon alfa ou leucocitoaférese). O asciminibe é um ITQ de 3ª geração com um mecanismo de ação diferente dos demais, atuando no sítio do miristoil. São raros os relatos de gravidez após exposição ao asciminibe. Conclusão: Relatamos um caso de gestação gemelar bem-sucedido após exposição ao asciminibe, com rápida recuperação da resposta molecular após a reintrodução da medicação pós parto. Há necessidade de individualizar a terapêutica da LMC durante a gestação, baseando-se nos níveis dos transcritos BCR::ABL1, resposta hematológica, status da LMC e curso da gravidez. Deve-se manter monitorização molecular regular através do PCR quantitativo. Gestantes com resposta molecular estável e duradoura podem interromper de modo mais seguro o tratamento. No presente caso, a gravidez precoce em início de tratamento com asciminibe, em uma paciente resistente a dois ITQ prévios, sem atingir estabilidade da resposta molecular poderia ter colocado em risco a evolução da doença.

Objetivos: Descrever o caso clínico de paciente com diagnóstico de mieloma múltiplo (MM) tratado e com resposta parcial muito boa (VGPR), que apresentou durante o seguimento anemia refratária, sendo diagnosticado com neoplasia mielodisplásica (SMD) com deleção do braço longo do cromossomo 5 (del(5q)). Materiais e métodos: Trata-se de um estudo do tipo relato de caso, cujos dados clínicos são provenientes da realização de revisão de prontuário e a discussão através de revisão da literatura. Resultados: Paciente masculino de 71 anos, com diagnóstico de MM IgA/Kappa ISS 3. Considerado paciente idoso frágil, com múltiplas patologias prévias, foi considerado inelegível para transplante de medula óssea autólogo, sendo tratado com 6 ciclos de VTd (bortezomibe, talidomida e dexametasona) e ácido zoledrônico mensal. Evoluiu com progressão de doença, sendo optado por esquema de 2ª linha com 6 ciclos de VMP (Bortezomibe, Melfalano e Prednisona). Após o término do tratamento, atingiu VGPR. Ao longo do seguimento, apresentou piora da anemia, no mesmo mês de término do tratamento. Em avaliação laboratorial, evidenciou-se reticulocitopenia grave. Novo estudo medular demonstrou ausência de infiltração por neoplasia de plasmócitos, com presença de atipias de séries granulocítica e de megacariócitos. A avaliação de cariótipo evidenciou a presença de alteração cromossômica, 46, XY,del(5)(q13q31). Nesse contexto, paciente teve o diagnóstico de SMD com del(5q), sendo optado por iniciar tratamento com talidomida, além de inserção em programa de transfusão, havendo melhora sintomática significativa. Discussão: A presença SMD no contexto de neoplasias linfoproliferativas pode ocorrer como consequência do dano genômico cumulativo dos tratamentos prévios da neoplasia ou de novo. No caso em questão, o paciente teve o diagnóstico de MM sem evidência, na avaliação inicial, de alterações citogenéticas ou cito morfológicas relacionadas à SMD. O paciente foi tratado do MM com 2 linhas de tratamento, com exposição a alquilante (melfalano) na última. Entretanto, o intervalo entre a exposição e o diagnóstico de SMD não sugere que o melfalano esteja relacionado na fisiopatologia da SMD. Alguns estudos sugerem que 1 a cada 10 pacientes com o diagnóstico de MM apresentam displasia das linhagens hematopoiéticas ao diagnóstico, sendo atribuído a isso menor sobrevida. Além disso, pelo impacto no microambiente tumoral, há uma modificação na mielotoxicidade ao tratamento quimioterápico, havendo a necessidade de redução de dose, com consequente impacto em sua efetividade; há estudos que também sugerem um favorecimento na proliferação do plasmócito monoclonal. O diagnóstico de SMD com del(5q) é uma entidade importante a ser considerada no contexto de anemias refratárias, que impacta diretamente na qualidade de vida do paciente em virtude da alta necessidade de transfusão de hemocomponentes. Uma opção terapêutica a ser considerada é o uso de imunomoduladores (IMiD) (como a lenalidomida, talidomida), com boa resposta e diminuição da demanda transfusional. No caso em questão, o uso de um IMiD torna-se particularmente interessante pela concomitância do MM e da SMD com del(5q). Conclusão: A associação entre o MM e SMD é algo importante a ser considerado, reforçando a importância da sua pesquisa ao diagnóstico e durante o seguimento do paciente. A presença da SMD com del(5q) impacta significativamente o tratamento e deve ser aventada na presença de anemias graves e refratárias.

Molecular mechanisms of the interaction between opioidergic and dopaminergic processing during pain-related experiences in the human brain are still incompletely understood. This is partially due to the invasive nature of the available techniques to visualize and measure metabolic activity. Positron Emission Tomography (PET) radioligand studies using radioactive substances are still the only available modality to date that allows for the investigation of the molecular mechanisms in the human brain. The most commonly studied PET radiotracers are [11C]-carfentanil (CFN) and [11C]- or [18F]-diprenorphine (DPN), which bind to opioid receptors, and [11C]-raclopride (RAC) and [18F]-fallypride (FAL) tracers, which bind to dopamine receptors. The current meta-analysis examines pain-related studies that used aforementioned opioid and dopamine radioligands in an effort to consolidate the available data into the most likely activated regions. Our primary goal was to identify regions of shared opioid/dopamine neurotransmission during pain-related experiences using within-subject approach. Seed-based d Mapping (SDM) analysis of previously published voxel coordinate data showed that opioidergic activations were strongest in the bilateral caudate, thalamus, right putamen, cingulate gyrus, midbrain, inferior frontal gyrus, and left superior temporal gyrus. The dopaminergic studies showed that the bilateral caudate, thalamus, right putamen, cingulate gyrus, and left putamen had the highest activations. We were able to see a clear overlap between opioid and dopamine activations in a majority of the regions during pain-related experiences, though there were some unique areas of dopaminergic activation such as the left putamen. Regions unique to opioidergic activation included the midbrain, inferior frontal gyrus, and left superior temporal gyrus. Here we provide initial evidence for the functional overlap between opioidergic and dopaminergic processing during aversive states in humans.

Abstract Background Patients with hematological malignancies (HM) have a high risk of severe coronavirus disease 2019 (COVID‐19), also in the Omicron period. Material and methods Retrospective single‐center study including HM patients with severe acute respiratory syndrome Coronavirus 2 (SARS‐CoV2) infection from January 2022 to March 2023. Study outcomes were respiratory failure (RF), mechanical ventilation (MV), and COVID‐related mortality, comparing patients according to SARS‐CoV2 serology. Results Note that, 112 patients were included: 39% had negative SARS‐CoV2 serology. Seronegative were older (71.5 vs. 65.0 years, p = 0.04), had more often a lymphoid neoplasm (88.6% vs. 69.1%, p = 0.02), underwent anti‐CD20 therapy (50.0% vs. 30.9% p = 0.04) and had more frequently a severe disease (23.0% vs. 3.0%, p = 0.02) than seropositive. Kaplan‐Meier showed a higher risk for seronegative patients for RF (p = 0.014), MV (p = 0.044), and COVID‐related mortality (p = 0.021). Negative SARS‐CoV2 serostatus resulted in a risk factor for RF (hazards ratio [HR] 2.19, 95% confidence interval [CI] 1.03–4.67, p = 0.04), MV (HR 3.37, 95% CI 1.06–10.68, p = 0.04), and COVID‐related mortality (HR 4.26, 95% CI 1.09–16.71, p = 0.04). Conclusions : HM patients with negative SARS‐CoV2 serology, despite vaccinations and previous infections, have worse clinical outcomes compared to seropositive patients in the Omicron era. The use of serology for SARS‐CoV2 diagnosis could be an easy tool to identify patients prone to developing complications.

Abstract Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is the most common causative agent of acute bacterial skin and skin-structure infections (ABSSSI), one of the major challenges to the health system worldwide. Although the use of antibiotics as the first line of intervention for MRSA-infected wounds is recommended, important side effects could occur, including cytotoxicity or immune dysregulation, thus affecting the repair process. Here, we show that the oxazolidinone antibiotic linezolid (LZD) impairs wound healing by aberrantly increasing interleukin 1 β (IL-1β) production in keratinocytes. Mechanistically, LZD triggers a reactive oxygen species (ROS)-independent mitochondrial damage that culminates in increased tethering between the endoplasmic reticulum (ER) and mitochondria, which in turn activates the NLR family pyrin domain-containing 3 (NLRP3) inflammasome complex by promoting its assembly to the mitochondrial surface. Downregulation of ER-mitochondria contact formation is sufficient to inhibit the LZD-driven NLRP3 inflammasome activation and IL-1β production, restoring wound closure. These results identify the ER-mitochondria association as a key factor for NLRP3 activation and reveal a new mechanism in the regulation of the wound healing process that might be clinically relevant.

BackgroundPosttraumatic stress disorder (PTSD) and alcohol use disorder (AUD) are highly comorbid and are associated with significant functional impairment and inconsistent treatment outcomes. Data-driven subtyping of this clinically heterogeneous patient population and the associated underlying neural mechanisms are highly needed to identify who will benefit from psychotherapy.MethodsIn 53 comorbid PTSD/AUD patients, resting-state functional magnetic resonance imaging was collected prior to undergoing individual psychotherapy. We used a data-driven approach to subgroup patients based on directed connectivity profiles. Connectivity subgroups were compared on clinical measures of PTSD severity and heavy alcohol use collected at pre- and post-treatment.ResultsWe identified a subgroup of patients associated with improvement in PTSD symptoms from integrated-prolonged exposure therapy. This subgroup was characterized by lower insula to inferior parietal cortex (IPC) connectivity, higher pregenual anterior cingulate cortex (pgACC) to posterior midcingulate cortex connectivity and a unique pgACC to IPC path. We did not observe any connectivity subgroup that uniquely benefited from integrated-coping skills or subgroups associated with change in alcohol consumption.ConclusionsData-driven approaches to characterize PTSD/AUD subtypes have the potential to identify brain network profiles that are implicated in the benefit from psychological interventions - setting the stage for future research that targets these brain circuit communication patterns to boost treatment efficacy.

The evaluation of the biomechanics of the abdominal wall is particularly important to understand the onset of pathological conditions related to weakening and injury of the abdominal muscles. A better understanding of the biomechanics of the abdominal wall could be a breakthrough in the development of new therapeutic approaches. For this purpose, several studies in the literature propose finite element models of the human abdomen, based on the geometry of the abdominal wall from medical images and on constitutive formulations describing the mechanical behavior of fascial and muscular tissues. The biomechanics of the abdominal wall depends on the passive mechanical properties of fascial and muscle tissue, on the activation of abdominal muscles, and on the variable intra-abdominal pressure. To assess the quantitative contribution of these features to the development and validation of reliable numerical models, experimental data are fundamental. This work presents a review of the state of the art of numerical models developed to investigate abdominal wall biomechanics. Different experimental techniques, which can provide data for model validation, are also presented. These include electromyography, ultrasound imaging, intraabdominal pressure measurements, abdominal surface deformation, and stiffness/compliance measurements.

Objective: The purpose of this study was to analyse the clinical and radiographic data of a consecutive series of patients treated surgically for AO/OTA 44B ankle fracture at Ferrara University Hospital, Italy, with a view to identifying risk factors contributing to worse clinical and radiographic outcomes with a minium follow up of 6 years. Materials and methods: For each patient the following data were recorded: gender, age, Body Mass Index (BMI), follow up (months), previous ankle sprains, type of work, Kellgren-Lawrence (K&L) score, AO/OTA classification for ankle fracture, Foot and Ankle Disability Index (FADI score), ankle dislocation, syndesmotic transfixation, quality of reduction. Results: FADI score in patients with AO/OTA 44B1 fracture was 95.5±7.5, in 44B2 it was 90.0±8.4 and in 44B3 it was 84.0±13.0 (p25 it was 88.6±11.4 (p=0.047 95%I.C. 0.01-8.10). In case of fracture-dislocation there was a statistically significant difference in the FADI (94.4±6.0 vs 85.8±11.98)(P=0.002 95% I.C. 0.01-8.9). In the former group, there was a statistically significant difference in the ​the K&L (1.97±0.65 vs 2.63±0.85) (P=0.006 95% I.C 0.01-1.00).Finally, the quality of the reduction was a statistically significant parameter in both the FADI and K&L (P=0.012 95% I.C. 0.90-10.60 and P=0.012 95%I.C. 0.01-1.00 respectively). Conclusion: The most influential risk factors for worse outcome in AO/OTA 44B ankle fractures were found to be BMI, injury severity, fracture-dislocation and reduction quality.

Prescription opioids are a primary driver of opioid-related deaths. Although craving is a substantial component of OUD, the degree to which craving leads to misuse among chronic pain patients on long-term prescription opioids is unknown. A clear understanding of the factors that lead to misuse in this vulnerable population is needed for the development of safe and effective practices for opioid taper. This narrative review summarizes the relevant literature on the role of craving in addiction and chronic pain through epidemiological and behavioral studies. The first part of this review examines the role of craving in predicting opioid use/misuse in individuals with chronic pain with and without OUD. The second part covers methods on how craving is evaluated experimentally using both subjective and objective measures and provides related findings. The overall goal of this review is to facilitate the development of a population-specific description of craving in those who use opioids to control chronic pain and to describe how it may be mechanistically linked to patterns of opioid (mis)use.

BackgroundRecent studies in both human and experimental animals have identified fragmented and unpredictable parental and environmental signals as a novel source of early-life adversity. Early-life unpredictability may be a fundamental developmental factor that impacts brain development, including reward and emotional memory circuits, affecting the risk for psychopathology later in life. Here, we tested the hypothesis that self-reported early-life unpredictability is associated with psychiatric symptoms in adult clinical populations.MethodsUsing the newly validated Questionnaire of Unpredictability in Childhood, we assessed early-life unpredictability in 156 trauma-exposed adults, of which 65% sought treatment for mood, anxiety, and/or posttraumatic stress disorder (PTSD) symptoms. All participants completed symptom measures of PTSD, depression and anhedonia, anxiety, alcohol use, and chronic pain. Relative contributions of early-life unpredictability versus childhood trauma and associations with longitudinal outcomes over a 6-month period were determined.ResultsEarly-life unpredictability, independent of childhood trauma, was significantly associated with higher depression, anxiety symptoms, and anhedonia, and was related to higher overall symptom ratings across time. Early-life unpredictability was also associated with suicidal ideation, but not alcohol use or pain symptoms.ConclusionsEarly-life unpredictability is an independent and consistent predictor of specific adult psychiatric symptoms, providing impetus for studying mechanisms of its effects on the developing brain that promote risk for psychopathology.

Abstract The emergence of COVID-19 dramatically changed social behavior across societies and contexts. Here we study whether social norms also changed. Specifically, we study this question for cultural tightness (the degree to which societies generally have strong norms), specific social norms (e.g. stealing, hand washing), and norms about enforcement, using survey data from 30,431 respondents in 43 countries recorded before and in the early stages following the emergence of COVID-19. Using variation in disease intensity, we shed light on the mechanisms predicting changes in social norm measures. We find evidence that, after the emergence of the COVID-19 pandemic, hand washing norms increased while tightness and punishing frequency slightly decreased but observe no evidence for a robust change in most other norms. Thus, at least in the short term, our findings suggest that cultures are largely stable to pandemic threats except in those norms, hand washing in this case, that are perceived to be directly relevant to dealing with the collective threat.

Abstract Circulating monocytes participate in pain chronification but the molecular events that cause their deployment are unclear. Using a mouse model of hyperalgesic priming (HP), we show that monocytes enable progression to pain chronicity through a mechanism that requires transient activation of the hydrolase, N-acylethanolamine acid amidase (NAAA), and the consequent suppression of NAAA-regulated lipid signaling at peroxisome proliferator-activated receptor-α (PPAR-α). Inhibiting NAAA in the 72 hours following administration of a priming stimulus prevented HP. This effect was phenocopied by NAAA deletion and depended on PPAR-α recruitment. Mice lacking NAAA in CD11b+ cells – monocytes, macrophages, and neutrophils – were resistant to HP induction. Conversely, mice overexpressing NAAA or lacking PPAR-α in the same cells were constitutively primed. Depletion of monocytes, but not resident macrophages, generated mice that were refractory to HP. The results identify NAAA-regulated signaling in monocytes as a control node in the induction of HP and, potentially, the transition to pain chronicity.

Neutrinoless double beta decay is one of the most sensitive probes for new physics beyond the Standard Model of particle physics. One of the isotopes under investigation is ^{136}Xe, which would double beta decay into ^{136}Ba. Detecting the single ^{136}Ba daughter provides a sort of ultimate tool in the discrimination against backgrounds. Previous work demonstrated the ability to perform single atom imaging of Ba atoms in a single-vacancy site of a solid xenon matrix. In this paper, the effort to identify signal from individual barium atoms is extended to Ba atoms in a hexa-vacancy site in the matrix and is achieved despite increased photobleaching in this site. Abrupt fluorescence turn-off of a single Ba atom is also observed. Significant recovery of fluorescence signal lost through photobleaching is demonstrated upon annealing of Ba deposits in the Xe ice. Following annealing, it is observed that Ba atoms in the hexa-vacancy site exhibit antibleaching while Ba atoms in the tetra-vacancy site exhibit bleaching. This may be evidence for a matrix site transfer upon laser excitation. Our findings offer a path of continued research toward tagging of Ba daughters in all significant sites in solid xenon.

BackgroundNorepinephrine (NE) driven noninvasive vagus nerve stimulation (nVNS), which improves attention and reduces reaction time, augments learning. Equally important, endogenous NE mediated arousal is highly dependent on the valence (positive or negative) of the exogenous stimulus. But to date, no study has measured valence specific effects of nVNS on both functional magnetic resonance imaging (fMRI) anticipation task response and reaction time in healthy individuals. Therefore, the aim of this pilot study was to assess whether nVNS vs sham modulates valence cortical anticipation task response and reaction time in a normative sample.MethodsParticipants received right sided transcutaneous cervical nVNS (N = 12) or sham (N = 12) stimulation during a 3T fMRI scan. Subjects first performed a continuous performance task (CPT) and then a cued anticipation task to images of positively and negatively valenced events during fMRI. Reaction times to cues and Blood oxygen level dependent (BOLD) response were examined over phase to identify effects of nVNS/sham over time.ResultsnVNS reduced reaction time for all valenced image anticipation trials. With the fMRI anticipation task, we observed a valence-specific effect; nVNS increased responsivity to images with negative valence and decreased responsivity to images with positive valence, whereas sham showed an inverse valence response.ConclusionsnVNS was linked to reduced reaction time during the anticipation task. In tandem, nVNS consistently enhanced responsivity to negatively valenced images and diminished responsivity to positively valenced images, suggesting specific nVNS driven endogenous neurotransmitter signaling may contribute.