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A pandemia causada pelo novo Coronavírus, SARS-coV-2, tem paralisado o mundo, ressaltando a importância de conhecimentos relativos à imunidade que deverão estar presentes no cotidiano das pessoas desde a educação básica. O espaço escolar deve ser local de inclusão e dentre todos os públicos atendidos aponta-se para alunos com comportamento superdotado. O trabalho ocorreu em um workshop realizado no VIII Curso de Verão (2020), para alunos superdotados do grupo Desenvolvimento e Inovação no Ensino de Ciências – UFF (DIECI-UFF). O assunto abordado foi o Sistema Imunológico e as propostas de construção de ferramentas pedagógicas para um futuro aprendizado. Os alunos participantes foram instigados a solucionarem estudos de casos clínicos, a participarem de um jogo sobre o Sistema Imunológico e desafiados a produzirem um material didático que fomentasse as aulas de Ciências e Biologia. A partir das demandas encontradas, bem como pelas sugestões trazidas pelos superdotados, tornou-se possível o aprimoramento do protótipo do jogo de tabuleiro. Concluiu-se que alunos com superdotação, quando desafiados, tendem a se concentrar e envolver-se com a tarefa proposta, o que resultou na produção satisfatória de materiais que podem ser utilizados pelos demais alunos nas escolas do ensino básico

Neste trabalho, discorremos sobre a Oficina Interativa "Vida e Dignidade Humana rimadas em Cordel", realizada com alunos superdotados da Educação Básica, oferecida como atividade suplementar e de inclusão escolar, em ambiente universitário federal. Criada e aplicada através de metodologia inovadora, a oficina visou promover a dignidade humana, contextualizando suas reflexões nos tempos de exceção e na veiculação da cultura de ódio, em especial com as práticas identificadas de bullying pelos alunos e nos preconceitos tecidos acerca da cultura nordestina. A participação dos alunos em práticas colaborativas de leitura e escrita criativa, corroborou a vocação para a reflexão e criação literária insurgentes, evidenciando a contribuição da atividade para a ampliação dos capitais sociais.

O ensino de Biologia ainda enfrenta dificuldade na apreensão de conteúdos presentes em diversos currículos escolares, em especial na proposição de práticas que promovam aprendizagens significativas e contextualizadas de conceitos. O trabalho apresentará uma proposta de ação-reflexão, a partir da organização de um jogo-aula de Biologia Celular, desenvolvido por uma equipe interdisciplinar. O jogo-aula foi aplicado em cinco turmas de 1ª série do Ensino Médio para contribuir com a compreensão dos modelos celulares, promovendo o trabalho em grupo, exercitando a pesquisa em materiais impressos, como também a capacidade de organizar e expressar ideias. Os resultados pedagógicos mostraram que o jogo tornou-se catalisador do processo de ensino-aprendizagem, favorecendo a apropriação de conhecimentos pelos educandos, o desenvolvimento socioemocional e o espírito de equipe em colaboração. Palavras-chave: Biologia celular. Ensino de ciências. Jogo-aula.

A interdisciplinaridade, a complexidade dos conteúdos e o ensino são temas que estão atualmente intrincados quando se discute a formação dos cidadãos e sua preparação para uma vida digna, com cumprimento de deveres e acesso pleno aos seus direitos. Isso exige a compreensão de alguns aspectos tanto históricos quanto atuais quando se quer alterar o cenário atual em que estamos nacionalmente e globalmente. Neste trabalho fazemos uma breve reflexão sobre esses temas, buscando discutir aspectos que podem ser considerados relevantes na perspectiva de permitir que o cidadão tenha acesso a um conhecimento que o próprio pode utilizar, porque o entende e aplica.