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Objetivo: estimar o efeito de um grupo de uso de tecnologias digitais e atividade física na função cognitiva e variáveis de saúde em idosos. Métodos: pesquisa de intervenção com 29 idosos, homens (n=7) e mulheres (n=22), todos da comunidade da Universidade de Cruz Alta (Unicruz). A intervenção consistiu em um Programa de uso de tecnologias digitais e prática de atividade física (caminhada). Teve encontros semanais (total de 16 encontros) de aproximadamente 90 minutos, primeiro utilizando tecnologias digitais – computador e internet (aproximadamente 60 minutos) e depois caminhando (30 minutos). A função cognitiva foi medida pelo Miniexame do Estado Mental. Sexo, idade, estado civil, escolaridade, diagnóstico de doenças, problemas de visão, medicamentos, uso de tabaco e álcool e capacidade funcional também foram coletados por meio de questionário. O Índice de Massa Corporal também foi verificado. Os participantes foram avaliados antes e depois do programa. Os dados foram analisados pelo teste t de Student pareado com 5% de probabilidadeResultados: ficou evidente que o programa proposto melhorou a aptidão cardiorrespiratória (519,14 pré-teste - 583,86; pós-teste, p = 0,005) e a capacidade cognitiva (25,90 pré-teste – 26,21; pós-teste, pchr(38)gt; 0,001) dos participantes, além de influenciar a cessação do tabagismo (20,7%). Conclusão: esses resultados mostram a importância de programas voltados à melhora cognitiva de idosos, e variáveis de saúde, considerando que essas podem e devem ser inseridas em ambientes de atenção à saúde

Com base em pressupostos teóricos da Linguística Aplicada e em teorias da leitura, propusemos, neste trabalho, analisar duas atividades de leitura do livro didático de português para estrangeiros Muito Prazer, bem como investigar a concepção de leitura do referido material. Além disso, discutimos acerca do trabalho com a leitura crítica (Freire, 1996) nas aulas de Português como Língua Adicional com base nos gêneros do discurso (Bakhtin, 1979), refletindo sobre como o professor poderia ressignificar as práticas de leitura em sala de aula com alunos estrangeiros. Os resultados da análise apontam para uma abordagem pouco crítica da leitura nas atividades analisadas deste livro didático, bem como para uma necessidade de uma postura crítico-reflexiva do professor de PLA

O transtorno de ansiedade social (fobia social) em crianças pode resultar em prejuízo imediato e a longo prazo, inclusive em aspectos do funcionamento diário e realização do desenvolvimento social/profissional destes pacientes. O uso do Inventário de Ansiedade e Fobia Social para Crianças (SPAI-C) vem sendo usado para a avaliação do transtorno de ansiedade social em crianças, principalmente em populações norte-americanas. O estudo atual revisa os resultados dos estudos de validade prévios para a versão em Português do Brasil do SPAI-C e dois aspectos mais atuais: sensibilidade a mudança devido ao tratamento e validade discriminante. Os resultados indicam que a versão brasileira da SPAI-C é uma medida segura e válida de ansiedade social para uso no Brasil

Este estudo investiga a concepção de atividades de ensino-aprendizagem de dois professores para um curso de inglês com foco em apresentações acadêmicas oferecidas pelo programa Idiomas sem Fronteiras. Em particular, procura-se desvendar até que ponto tal concepção abriu o caminho para a (re)conceptualização de apresentações acadêmicas ao longo do curso. Apresenta-se a noção vygotskyana de desenvolvimento de conceitos para entender a relação entre conceitos espontâneos e científicos na narração dos professores sobre a sua prática. Essas narrativas sugerem que os professores em questão parecem preocupados com a subjetividade dos alunos bem como com a importância de conceitos cotidianos na construção do conceito científico nas apresentações acadêmicas. Nesse sentido, apesar do fato dos próprios professores não fazerem referência explícita ao desenvolvimento de conceitos, a sua prática pedagógica se organiza para promover a (re)conceptualização de apresentações acadêmicas pelos alunos através do confronto de conceitos espontâneos e científicos

Contribution: Students' problem-understanding abilities and their relationship with programming learning were investigated using a methodology little explored in the existing literature. Background: Problem comprehension is an ability used during software development. Current research points to conflicting results on students' ability to interpret problems, which calls for further research. In addition, the influence of this skill in programming learning also deserves additional studies. Research Questions: The following research questions were developed--(RQ1) Can introductory programming students correctly interpret the statement of programming questions? (RQ2) Is the student's problem comprehension ability associated with creating correct programs? Methodology: Forty-eight students enrolled in an online introductory programming course participated in the investigation. Students' problem-understanding externalizations were analyzed, and statistical tests were performed to assess the association of this ability with programming learning performance. Findings: Most students externalized a satisfactory degree of problem-understanding competency. The cases in which students' misinterpreted the problem were associated with creating faulty software. However, a closer analysis suggests that there are other factors that must also be considered.

The use of computational scaffolding is a crucial strategy to foster students' regulation of learning skills, which is associated with increased learning achievement. However, most interventions treat the regulatory processes as individual actions isolated from a social context. This view contradicts the most recent research that points to the importance of studying the regulatory phenomenon from a social-cognitive perspective, where students' interactions influence their regulation of the learning process. This work explores these problems and presents multiple scaffolds to promote Self-regulation of Learning (SRL), co-regulation, and socially shared regulation of learning (SSRL) embedded within a computer-supported collaborative learning environment. A single-blind randomized controlled trial was performed with students (n = 71) enrolled in an online introductory programming course. Students were randomly assigned to three groups: 1) SRL-only support, 2) SRL, co-regulation, and SSRL support, and 3) a no support control group. The findings revealed that students who received regulatory support achieved higher course grades than the control group. However, only students who received SSRL and co-regulation support achieved superior performance in collaborative activities, confirming the importance of this type of regulation. Even though students did not increase in SRL aptitude, the intervention provided support for achieving higher grades in the course.