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This paper aims to understand the institutional arrangement and the state capacities built in an intersectoral, participatory and subnational policy. The paper analyzes the Human Rights Education policy in the city of São Paulo between 2013 and 2016 based on document analysis and interviews. We combine the institutional arrangements model suggested by Lotta and Favareto (2016), which analyzes different dimensions of arrangements, with the model proposed by Pires and Gomide (2016), which proposes two dimensions of state capacities: political-relational and technical-administrative. Our main theoretical contribution is to demonstrate the existence of a direct relationship between political-relational and technical-administrative capacities in the subnational level, based on a combination of elements of horizontal and vertical dimensions of the arrangement. Este trabajo tiene como objetivo comprender el arreglo institucional y las capacidades estatales construidas en una política intersectorial, participativa y subnacional. El trabajo analiza la política de Educación en Derechos Humanos en la ciudad de São Paulo entre 2013 y 2016 a partir de análisis de documentos y entrevistas. Combinamos el modelo de arreglos institucionales sugerido por Lotta y Favareto (2016), que analiza diferentes dimensiones de arreglos, con el modelo propuesto por Pires y Gomide (2016 ), que propone dos dimensiones de las capacidades estatales: político-relacional y técnico-administrativo. Nuestro principal aporte teórico es demostrar la existencia de una relación directa entre las capacidades político-relacionales y técnico-administrativas en el nivel subnacional, a partir de una combinación de elementos de las dimensiones horizontal y vertical del arreglo. Este artigo tem como objetivo compreender o arranjo institucional e as capacidades estatais geradas em uma política intersetorial, participativa e subnacional. O trabalho analisa a política de educação em direitos humanos no município de São Paulo entre 2013 e 2016 a partir de análise documental e entrevistas. Combinamos o modelo de análise de arranjos institucionais proposto por Lotta e Favareto (2016), que analisa diferentes dimensões dos arranjos, com o modelo proposto por Pires e Gomide (2016), que propõe duas dimensões de capacidades estatais: político-relacional e técnico-administrativa. Nossa principal contribuição teórica dá-se em demonstrar a existência de uma relação direta entre as capacidades político-relacionais e técnico-administrativas no nível subnacional, a partir de uma combinação entre elementos de articulação horizontal e vertical do arranjo.