SIQUEIRA, K. M. M. de, KIILL, L. H. P., MARTINS, C. F., LEMOS, I. B., MONTEIRO, S. P., FEITOZA, E. de A., Kátia Maria Medeiros de Siqueira, UNEB/CEFET, LUCIA HELENA PIEDADE KIILL, CPATSA, Celso Feitosa Martins, UFPB, Ivanice Borges Lemos, CNPq, Edsângela de Araújo Feitoza, CNPq., and Sabrina Pitombeira Monteiro, CNPq
O presente estudo foi desenvolvido durante os anos de 2005/2006, em plantio comercial de mangueira, da variedade Tommy Atkins, na Fazenda Frutex, em Petrolina-PE, objetivando verificar a biologia floral, bem como o estudo comparativo sobre o comportamento, a freqüência e a sazonalidade dos visitantes florais em cultivo orgânico e convencional. As inflorescências da mangueira apresentam flores masculinas e hermafroditas, na proporção de 2:1, com predominância das primeiras na base da panícula. A antese é diurna, assincrônica, com liberação de forte odor adocicado. As flores apresentam dicogamia, caracterizada pela deiscência das anteras 24h após a antese. A produção de néctar é contínua e em pequenas quantidades, em média 0,045 µL por flor. Quanto aos visitantes florais foram registradas 21 espécies, pertencentes às ordens: Diptera, Hymenoptera, Lepidoptera e Odonata. Apis mellifera foi a espécie mais freqüente nos dois tipos de cultivo. Dentre os dípteros, destacaram-se Belvosia bicincta (17,7%) e Musca domestica (10,2%) como as mais freqüentes em cultivo convencional e orgânico, respectivamente. A diversidade e o número de visitas foram maiores em cultivo orgânico. A utilização de agrotóxicos durante a floração reduziu a freqüência de visitas das abelhas em 50% e dos dípteros em 20%. Devido ao seu comportamento, freqüência e ativo deslocamento nas inflorescências, A. mellifera foi considerada como o polinizador mais eficiente da cultura para a região do Vale do Submédio São Francisco. Made available in DSpace on 2011-04-09T20:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OPB1814.pdf: 320942 bytes, checksum: 593a9655261c24cff65f1145ae60a413 (MD5) Previous issue date: 2008-07-28