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Neste artigo trato da questão sobre o que torna uma dedução confiável (quando ela é confiável). Uma resposta satisfatória a tal questão nos ajudaria a entender como dedução pode expandir ou gerar conhecimento. Eu exploro duas respostas a tal questão. A primeira faz uso da noção de acarretamento lógico-formal, enquanto que a segunda faz uso da noção de acarretamento metafísico. A última é superior à primeira, pois nos permite explicar a confiabilidade de uma classe mais ampla de deduções

Na primeira parte deste estudo, defendemos que a afirmação de que um sujeito S crê que ϕ com base em boas razões não pode ser o único tipo de explicação para o fato de que S racionalmente crê que ϕ. Explicar atribuições de racionalidade somente por meio da noção de uma crença baseada em boas razões gera uma versão do problema do regresso das razões. Na segunda parte, apresentamos uma hipótese de acordo com a qual algumas crenças são racionalmente mantidas por um sujeito S em virtude do fato de que S sabe como produzir boas razões para sustentá-las. Na terceira parte, oferecemos razões para aceitar a hipótese relevante e argumentamos que ela é superior a teorias fundacionistas e coerentistas ao explicar a verdade de algumas atribuições de racionalidade. Na última parte do artigo, tratamos do problema do regresso das razões e esboçamos uma solução para tal problema, a partir de nossa hipótese