A renda fundiária urbana em Presidente Prudente é estudada a partir do conceito de renda da terra discutido por estudiosos inspirados no materialismo histórico, que desenvolveram seus estudos baseados em Marx, adaptando-o para o contexto urbano. A busca empírica das evidências da renda fundiária foi baseada no levantamento dos terrenos vazios existentes na malha urbana, que, em confronto com a propriedade privada dos imoveis construídos, denota o grau de monopolização do espaço urbano. Papel fundamental desempenha, nesse processo de produção do espaço urbano, o estado, principalmente ao nível municipal, entendido como apropriado pelos grupos dominantes na sociedade, que funciona como sustentáculo politico das transferências de mais valia social entre os diferentes ramos da economia. Historicamente, o oeste paulista, onde se situa a cidade estudada, aparece como território que se incorpora as relações capitalistas de produção através do avanço da produção do cafe e do aparecimento dos núcleos urbanos que constituem uma rede urbana que vai se estruturando diferenciadamente. A relação entre as cidades, e os efeitos de localização e construtibilidade dos terrenos são fatores - entre outros - que determinam diferentes graus de apropriação da renda fundiária, que vai ocorrendo de acordo com o grau de monopolização do território, este como propriedade privada Not available