Search

A Síndrome de Burnout tem se mostrado crescente, principalmente em profissionais da educação, onde diferentes causas têm sido remetidas ao surgimento da mesma, como carência de recursos, de suporte e pressões advindas da convivência interpessoal, gerando uma profissão de suma desenvoltura e estresse. O objetivo desse estudo é analisar através de uma revisão integrativa na literatura os principais fatores de riscos e estratégias para prevenção da SB em docentes. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura proveniente da BVS com bases de dados da Scielo, LILACS e MEDLINE, através dos seguintes DeCS: Síndrome de Burnout”, “Docência” e “Fatores associados”, combinados entre si pelo operador booleano AND. Foram encontrados 128 estudos e selecionados 8 artigos para compor esta revisão. Os principais fatores associados a SB descritas nos estudos foram as relações interpessoais, a falta de estrutura e ambiente adequados para o desenvolvimento do ensino, desinteresse por parte dos alunos, relação de desgaste com superiores e demais fatores como violência, assédio e questões relacionadas as necessidades humanas básicas, além de questões salariais, a desvalorização profissional e a alta jornada de trabalho. Os achados reforçam necessidade de aproximar políticas de saúde do trabalhador voltadas ao ambiente escolar/acadêmico, sobretudo na prevenção de causas de transtornos mentais relacionadas ao desenvolvimento da SB nesses profissionais.

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local que oferece atendimento para pacientes críticos, que frequentemente necessitam de ventilação mecânica invasiva (VMI) e Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) elevadas a fim de se evitar a hipóxia, muitos profissionais sabem sobre seus efeitos deletérios e por isso acreditam que a oxigenação suplementar seja inofensiva e consideram uma terapia benéfica, até mesmo quando não há necessidade de administração de oxigênio (O2). É necessário que a hipóxia seja tratada, entretanto deve ser feita de forma cautelosa para se evitar uma hiperóxia. O objetivo do estudo foi analisar a Pressão arterial de Oxigênio (PaO2), Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) durante a internação e verificar o desfecho clínico do paciente submetido a VMI (alta da UTI ou óbito). Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, com abordagem prospectiva, realizado no Hospital Regional de Cacoal (HRC) no estado de Rondônia. A amostra foi formada por 19 pacientes internados na UTI e submetidos a VMI no período de março a maio de 2022. Observou-se que 57,9% dos pacientes estavam na faixa etária de 70 anos ou mais, eram predominantemente mulheres e 53,0% não apresentavam comorbidades. Quanto ao tempo de permanência na UTI, 68,4% permaneceram menos que 20 dias e em relação ao desfecho clínico 89,0% evoluíram para óbito. Observou-se que há um aumento da FiO2 na última gasometria dos que foram a óbito. Não foi identificado aumento na mortalidade associado a hiperóxia, descobrimos que quando a FiO2 se encontrava menor que 40% não era realizados ajustes na VMI.

A UTI é caracterizada por uma assistência multidisciplinar contínua especializada como uso de sedação, ventilação mecânica invasiva e uso de drogas vasoativas. O uso indiscriminado dessa, com dosagem incompatível e por tempo prolongado podem causar consequências ao paciente. A pesquisa teve como objetivo Caracterizar de forma clínica-epidemiológica os pacientes em uso de drogas vasoativas dentro da UTI. Trata-se de um trabalho descritivo, prospectivo de caráter quantitativo com abordagem documental e de campo, no foi o Hospital Regional de Cacoal localizado no interior de Rondônia. Realizado a coleta da amostra nos meses de março de 2022 a junho de 2022, composta por 29 pacientes. A predominância foi idade menor a 60 anos, do sexo masculino e presença de comorbidades, principalmente a hipertensão arterial sistêmica. A noradrenalina foi a droga mais utilizada. Eventos clínicos indesejáveis como aumento dos níveis pressóricos e da frequência cardíaca foram presentes em maior parte da amostra. O uso da P.V.C e a P.A.I. são aliadas de suma importância nessa assistência, porém não utilizadas em nenhum paciente da pesquisa. Deve ser investigado as causas dessa ausência, afim de diminuir as repercussões hemodinâmicas negativas, além da redução do tempo de internação e dos gastos ao serviço de saúde.

A hemoterapia é compreendida como o processo desde a captação do sangue doado, processamento dos hemocomponentes até à sua administração ao paciente ficando a cargo da enfermagem a realização da hemotransfusão e o acompanhamento junto ao paciente. O objetivo da pesquisa foi verificar o conhecimento de 95 profissionais dentre eles técnicos em enfermagem e enfermeiros inseridos nos setores de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em relação aos procedimentos de transfusão e como se sentem em relação aos conhecimentos necessários à esta prática hemoterápica. Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter transversal descritivo, com abordagem quantiqualitativa em Unidades de Terapia Intensiva de um Hospital no norte do País sendo a coleta realizada no período de dezembro de 2021 a março de 2022. Os resultados obtidos apontam para um déficit no conhecimento em torno da terapêutica por parte da maioria dos profissionais corroborando com estudos anteriores sobre a prática, concluindo então a necessidade de planos estratégicos de mobilização profissional para realização e manutenção de medidas de educação continuada objetivando mais qualidade na assistência e minimização de erros por falta de conhecimento.