Submitted by Alan Ricardo Floriano Bigeli (alan.rfb@gmail.com) on 2019-12-16T02:47:50Z No. of bitstreams: 1 bigeli_dissertação_magritte.pdf: 4045467 bytes, checksum: bd3360b36646905e7deba7dd9949240a (MD5) Approved for entry into archive by Maria Luiza Carpi Semeghini (luiza@assis.unesp.br) on 2019-12-16T13:06:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 bigeli_arf_me_assis.pdf: 4045467 bytes, checksum: bd3360b36646905e7deba7dd9949240a (MD5) Made available in DSpace on 2019-12-16T13:06:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 bigeli_arf_me_assis.pdf: 4045467 bytes, checksum: bd3360b36646905e7deba7dd9949240a (MD5) Previous issue date: 2019-11-14 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) O pintor belga René Magritte provoca nossa subjetividade com uma série de inquietações amparadas na realidade cotidiana. Ele se dedica a encontrar sua resolução pictórica para problemáticas das relações aparentemente banais, mas que apresentam aspectos estranhamente misteriosos. Aqui propomos aproximações entre a obra de Magritte e a Psicanálise, compreendendo as singularidades poéticas e subjetivas do pintor, introduzidas pelo termo emoção estética. Primeiramente, mostramos as diferentes perspectivas do Surrealismo na França e na Bélgica, fazendo uma incursão na vida e obra de Magritte. A seguir, estruturamos uma discussão metodológica para delimitar nosso campo de trabalho. Propomos, desse modo, análises críticas entre as obras de Magritte e as temáticas do Olhar, do Estranhamento e da Representação, adensadas pelo campo da psicanálise em consonância com as reflexões estéticas, com toque da fenomenologia. Por fim, concluímos com uma convergência entre primazia afetiva, na teoria psicanalítica, com as emoções estéticas, propostas por Magritte, constituindo aberturas sensíveis para além do estado de suspensão provocado entre a Arte e os processos de subjetivação. The Belgian painter René Magritte provokes our subjectivity with a series of concerns based on everyday reality. He is dedicated to finding his pictorial resolution to problems of apparently trivial relations, but which have strangely mysterious aspects. Here we propose approximations between Magritte's work and Psychoanalysis, understanding the painter's poetic and subjective singularities, introduced by the term aesthetic emotion. We designed a methodological discussion to deepen the field of aesthetic reflections with psychoanalysis. Then we show the different perspectives of Surrealism in France and Belgium. We also propose critical analyzes between Magritte's works and the themes of Gaze, Strangeness and Representation, deepened by the field of psychoanalysis in line with aesthetic reflections, with a touch of phenomenology. Finally, we propose a convergence between Affection, in psychoanalytic theory, with the Aesthetic Emotions proposed by Magritte, constituting sensible openings beyond the state of suspension caused between Art and the processes of subjectivation. FAPESP: 2016/25452-0