JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O estudo da dor avançou muito nas últimas décadas tornando a avaliação e a intervenção uma preocupação crescente entre os profissionais de saúde. O objetivo da avaliação da dor deve ser o de proporcionar dados acurados, para determinar quais ações devem ser feitas para aliviá-la ou aboli-la e, ao mesmo tempo, avaliar a eficácia dessas ações. A finalidade desta revisão foi discutir os métodos utilizados na avaliação da dor em neonatologia, uma vez que estratégias de tratamento utilizadas sem uma avaliação sistemática da dor não são eficazes ou adequadas. CONTEÚDO: Não existe nenhuma técnica amplamente aceita, de fácil realização e uniforme para a avaliação da dor em crianças, sobretudo em recém-nascidos e lactentes, que possa ser utilizada em todas as situações. Antes de se confiar na exatidão dos dados de avaliação, é necessário que os profissionais de saúde sintam-se seguros com os instrumentos usados na coleta de dados. Vários indicadores podem ser usados na avaliação, quantificação e qualificação do estímulo doloroso, e, quando analisados em conjunto, permitem a discriminação entre a dor e estímulos não-dolorosos. Ainda que seja desejável padronização objetiva para a medição da intensidade da dor, tal medida ainda não existe. A medição nessa faixa etária é feita por meio de parâmetros fisiológicos (freqüência cardíaca, freqüência respiratória, pressão arterial, etc.) e comportamentais (expressão facial, postura e vocalização ou verbalização), utilizando-se escalas de avaliação, cada uma com suas vantagens e limitações. CONCLUSÕES: A atual atenção para melhores métodos de medida e avaliação da dor contribuiu para aumentar a sensibilidade dos profissionais de saúde em relação à natureza das experiências dolorosas. A dor deve ser valorizada como o quinto sinal vital e avaliada de maneira sistematizada também nos recém-nascidos.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El estudio del dolor ha avanzado mucho en las últimas décadas haciendo con que la evaluación y la intervención sean una preocupación creciente entre los profesionales de la salud. El objetivo de la evaluación del dolor debe ser el de proporcionar datos precisos para determinar cuáles acciones deben ser toma de las para aliviarlo o eliminarlo y la mismo tiempo, evaluar la eficacia de esas acciones. La finalidad de esta revisión fue discutir los métodos utilizados en la evaluación del dolor en neonatología, cuando las estrategias de tratamiento utiliza de las sin una evaluación sistemática del dolor no son eficaces o adecua de las. CONTENIDO: No existe ninguna técnica ampliamente aceptada y fácilmente ejecutable y uniforme para la evaluación del dolor en niños, especialmente en los recién nacidos y lactantes que pueda ser utilizada en todas las situaciones. Antes de confiar en la exactitud de los datos de Evaluación, se hace necesario que los profesionales de la salud se sientan seguros con los instrumentos usados en la recolección del esos datos. Varios indicadores pueden ser usados en la evaluación, cuantificación y calificación del estímulo doloroso, y cuando se analizan en conjunto, permiten el desglose entre el dolor y los estímulos no dolorosos. Aunque sea deseable la estandarización objetiva para la medición de la intensidad del dolor, tal medida no existe todavía. La medición ene sea franja etaria es hecha por medio de parámetros fisiológicos (frecuencia cardíaca, frecuencia respiratoria, presión arterial, etc) y comportamentales (expresión facial, postura y vocalización o verbalización), utilizando escalas de evaluación, cada una con sus ventajas y limitaciones. CONCLUSIONES: La actual atención para mejores métodos de medida y evaluación del dolor aportó para aumentar la sensibilidad de los profesionales de salud con relación a la naturaleza de las experiencias dolorosas. El dolor debe ser entendido como la quinta señal vital y evaluada de manera sistematizada, también en los recién nacidos.BACKGROUND AND OBJECTIVES: The study of pain has seen a great development in the last decades, making evaluation and intervention a growing concern among health professionals. The objective of pain evaluation should be to provide accurate data to determine the actions that should be taken to relieve or abolish it and, at the same time, to evaluate the efficacy of those actions. The objective of this review was to discuss the methods used to evaluate pain in neonatology, since treatment strategies used without systematic pain evaluation are not effective or adequate. CONTENTS: A widely accepted, easy to apply and uniform technique to evaluate pain in children, especially newborns and infants, that can be used in all situations does not exist. Before trusting the accuracy of the data, it is necessary that health professionals trust the instruments used to collect the data. Several indicators can be used to evaluate, quantify, and qualify the painful stimulus and, when analyzed as a set, allow the discrimination between pain and non-painful stimuli. Although the objective standardization of measuring pain severity is desirable, it does not exist. Measurement of pain in this age group is done by assessing physiological (heart rate, respiratory rate, blood pressure, and etc.) and behavioral (facial expression, posture, and vocalization or verbalization) parameters using evaluation scales, each one with its advantages and limitations. CONCLUSIONS: The current concern with better methods to measure and evaluate pain contributed to increase the sensitivity of health professionals regarding the nature of painful experiences. Pain should be valued as the fifth vital sign and evaluated in a systemized manner, including in newborns.