Submitted by Wiqlifi Bruno de Freitas Melo (wbruno@ufersa.edu.br) on 2019-03-12T20:35:51Z No. of bitstreams: 1 CarlosEVR_DISSERT.pdf: 6063805 bytes, checksum: 7d59051fb86e9fc4a9a7d1bce1044c96 (MD5) Made available in DSpace on 2019-03-12T20:35:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlosEVR_DISSERT.pdf: 6063805 bytes, checksum: 7d59051fb86e9fc4a9a7d1bce1044c96 (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 Trabalho não financiado por agência de fomento, ou autofinanciado Os trabalhos de morfofisiologia com animais silvestres são pertinentes, pois fornecem dados que servem de subsídios para a tomada de atitudes que visam a criação de planos de manejo zootécnico, sanitário e alimentar, possibilitando a preservação e manutenção dessas espécies criadas em cativeiro. Estudos sobre a morfologia de preás abordam os vários sistemas, mas nenhum deles faz referência à topografia ou arranjo estrutural de suas glândulas salivares maiores. Esta pesquisa teve como objetivos descrever a morfologia das glândulas salivares maiores de Galea spixii, com base em técnicas de macroscopia, microscopia de luz convencional, microscopia eletrônica de transmissão, de varredura e histoquímica. Os protocolos foram autorizados pelo ICMBio e Comissão de Ética no Uso de Animais, tendo sido utilizados 12 animais adultos. Os animais foram dissecados, as glândulas caracterizadas macroscopicamente e fotodocumentadas. Em seguida foram coletados fragmentos de cada glândula que foram processados segundo técnicas para Hematoxilina-Eosina, Ácido Periódico de Schif, Tricômico de Gomori e Azul de Alcian. Secções de cinco micrômetros foram coradas, analisadas e fotografadas em microscópio Leica RM2125 RT®. Os resultados permitem que se afirme que o preá silvestre possui quatro pares de glândulas salivares maiores representadas pelas parótidas, mandibulares, zigomáticas e sublinguais. Estas são lobuladas, constituídas por ácinos mucosos e serosos, secretam mucinas de natureza ácidas e neutras e, comumente, apresentam ductos intercalares, estriados e excretores. A ultraestrutura das células acinares sugere, que estas possuem grande atividade celular e confirmam o que se estabeleceu com base na microscopia de luz. Dentre as glândulas, apenas as mandibulares são lobadas e contêm adicionalmente ductos granulosos Morphophysiology studies with wild animals are pertinent, since they provide data that serve as a basis for the adoption of attitudes towards the creation of plans for zootechnical, sanitary and alimentary management, allowing the preservation and maintenance of these species raised in captivity. Studies about the morphology of preás approach the various systems, but not a single study makes reference to both topography and structure arrangement of their salivary glands. This research had the objectives of describing the morphology of the salivary glands of the Galea spixii, based on macroscopic techniques, conventional light microscopy, electronic transmission microscopy, electronic scanning microscopy and histochemistry. The protocols were authorized by the ICMBio and the Ethics Committee on the Use of Animals, for 12 adult animals. The animals were dissected and the glands were photodocumented and macroscopically characterized. Then, fragments from each gland were collected and processed according to Hematoxylin-Eosin, Schif Periodic Acid, Gomori Trichome and Alcian Blue staining techniques. 5-micrometer sections were stained, analyzed and photographed under a Leica RM2125 RT® microscope. The results allow us to state that the Spix’s yellow-toothed cavy has four pairs of major salivary glands represented by the parotid, mandibular, zygomatic and sublingual glands. They are lobulated, constituted by mucous and serous acini, they secrete mucins of acid of a neutral nature and commonly present intercalated, striated and excretory ducts. The ultrastructure of the acinar cells suggests that they have great cellular and confirm what was establistshed basead at light microscopy. Among the glands, only the mandibular glands are lobed and also contain granular ducts