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Este ensaio se propõe a uma leitura do filme Salut, les Cubains! (1963) da cine-fotógrafa Agnès Varda que esteve em Cuba no ano de 1962 registrando o cotidiano do(a)s cubano(a)s pós-revolução, realizando, assim, um retrato sensível na perspectiva estética e política. Tratamos de pensar como as imagens fixas, na proposta de montagem de Varda, nos possibilitam entender a transterritorialidade entre fotografia e cinema., Este ensayo se propone realizar una lectura de la película Salut, les Cubains! (1963), de la cinefotógrafa Agnès Varda. Varda estuvo en Cuba en el año de 1962, registrando la cotidianeidad de los cubanos posrevolucionarios y realizando, así, un retrato sensible en la perspectiva estética y política. Intentamos pensar cómo las imágenes fijas, en la propuesta de montaje de Varda, nos permiten entender la transterritorialidad entre fotografía y cine., This essay proposes a reading of the film Salut, les Cubains! (1963) by cine-photographer Agnès Varda who was in Cuba in the year 1962 recording the daily life of the Cuban post-revolution, thus making a sensitive portrait in the aesthetic and political perspective. I try to think how still images, in Varda’s proposal of montage, allow us to understand the transterritoriality between photography and cinema., This essay proposes a reading of the film Salut les Cubains (1963) by cine-photographer Agnès Varda who was in Cuba in the year 1962 recording the daily life of the Cuban s post-revolution, thus making a sensitive portrait in the aesthetic and political perspective. We try to think how still images, in Varda’s proposal of montage, allow us to understand the transterritoriality between photography and cinema.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico This paper proposes using the complementarity of text and writing an ethnographic photoethnographic do some reading about the displacement of the subjects in the urban towns of Uruguaiana (BRA) and Paso de los Libres (ARG), Deliverance (BRA) and Rivera (URU). When people move on space planning, move with them cultural and material goods, ways of thinking and seeing the world. These guys crossing the bridge or take the line with them all their references to the world allowing that culture can be seen as a make, which can be produced and reproduced. In these various shifts for a diversity of views on the border, so try to understand how individuals who live in or are just passing through it, move in this space, how they relate from territorial marks, discussing the concepts of anthropological place and no place proposed by Marc Augé (1994). To present and describe the seizures made from the resort to fieldwork as photoethnographic founding of this research methodology, and this study included in discussions of audiovisual anthropology. Este trabalho se propõe por meio da complementaridade entre texto etnográfico escrito e uma fotoetnografia realizar uma leitura sobre os deslocamentos dos sujeitos no espaço urbano, nas cidades de Uruguaiana (BRA) e Paso de Los Libres (ARG), Livramento (BRA) e Rivera (URU). Ao se moverem pessoas sobre o espaço territorial, se movem com elas bens culturais e materiais, modos de pensar e ver o mundo. Esses sujeitos que atravessam a ponte ou a linha levam com eles todas as suas referências de mundo permitindo que a cultura possa ser vista enquanto um fazer, possível de ser produzido e reproduzido. Nestes diferentes deslocamentos há uma diversidade de olhares sobre a fronteira, por isso procuro entender como os sujeitos que moram na região ou que estão somente de passagem por ela, se movem neste espaço, como se relacionam a partir dos marcos territoriais, discutindo os conceitos de lugar antropológico e não-lugar propostos por Marc Augé (1994). Para apresentar e descrever as apreensões realizadas a partir do trabalho de campo recorro à fotoetnografia como metodologia fundante desta pesquisa, estando este estudo inserido nas discussões da antropologia audiovisual.