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Wood residues, as well as those from poultry farming, are generally disposed of irregularly, which causes damage to the environment, and thus poses a great challenge in terms of their use, a possible alternative is the manufacture of particleboards. For this, the following mechanical properties of the panels were evaluated: static bending (elasticity – MOE and rupture – MOR), internal bond strength (IB), Janka hardness (DJ), screw withdrawal resistance (SW), thickness swelling (TS), water absorption (WA), moisture, apparent density (DA) and density profile, in addition to morphological characterization by scanning electron microscope image. With the results obtained, it was possible to observe that the amount of residue influenced the density of the panel. The panel compaction ratio showed little variation (1.22–1.32), remaining close to the value considered ideal of 1.33. The percentage of waste added to the panels also influenced the increase in WA and TS, limiting the use of the panels to environments without humidity. The addition of the eggshell in the process negatively affected the mechanical characteristics of formulated particleboards, except for Janka hardness. The application of the resin together with the wood particles and eggshells can improve the mechanical properties. Based on the findings from this study, the medium-density particleboard produced can be used for making furniture and room partitioning without structural character.

A colagem em peças de madeira por meio de adesivos é realizada desde a época dos faraós. Com o passar dos anos as tecnologias foram desenvolvidas sobretudo nos adesivos e nas diferentes espécies madeireiras existentes, adaptando-se aos diversos usos pretendidos. Neste contexto também se pode inferir sobre os métodos de análises de sua eficácia. O objetivo desse estudo foi avaliar a resistência na linha de cola mediante o uso de dois adesivos em madeira de Paulownia tomentosa (kiri japonês). As juntas coladas foram preparadas com adesivos resorcinol formaldeído e melamina ureia formaldeído. Avaliou-se a interface madeira-adesivo por meio da espessura da linha de cola principal e secundária com uso de fotomicrografias, resistência ao cisalhamento e percentagem de falha na madeira. Os adesivos apresentaram comportamento desuniforme ao longo da linha da cola. O adesivo resorcinol formaldeído penetrou de forma mais incisiva nos elementos de vasos e raios. A madeira de kiri apresentou percentual de falha superior a 92%, independente do adesivo. A eficiência na colagem com ambos adesivos testados possibilita o uso da madeira de Paulownia tomentosa no Brasil em movelaria e construção civil.