Viviane Oliveira Silva Rocha, Nara Geovane da Costa Nascimento, Gislene Oliveira Lima Lins, Sâmia Marques Tocantins Lopes, Elusa Costa Machado Curi-Rad, Janayna Araújo Viana, Rômulo Dayan Camelo Salgado, Cristina Limeira Leite, Patricia dos Santos Silva Queiroz, and Haigle Reckziegel de Sousa
Com os avanças tecnológicos e de intervenção, os serviços médicos avançaram significativamente, levando os enfermos e sua família a obterem novas expectativas, no que se refere ao desfecho diante de uma situação de enfermidade crônica. No entanto, devido a fatores socioculturais, muitas vezes os tratamentos de saúde são condicionados exclusivamente ao meio hospitalar. Colocando tanto paciente, como equipe e família a uma condição de fragilidade quando se trata de doenças consideradas sem cura, onde nada mais resta a fazer a não ser esperar. Nesse contexto, para que esse processo de espera diante da certeza de morte seja minimizado, foi implantado pelo Ministério da Saúde (MS), os protocolos de cuidados paliativos nas Instituições Hospitalares. Os protocolos de Cuidados Paliativos, foram criados em 2002, diante da necessidade de estabelecer um olhar voltado ao cuidado humanizado e integralizado ao paciente em condição de terminalidade. O presente estudo tem como objetivo: Conhecer as dificuldades enfrentadas pelos cuidadores e familiares de pacientes sob cuidados paliativos no domicílio. Através de uma revisão de literatura, com buscas realizadas nos artigos publicados no período de 2016 a 2021. Ao final do estudo, entende-se que os cuidados paliativos quando utilizados desde o início da doença, contribuem para uma melhor qualidade de vida do paciente, a uma valorização da vida, onde traz o conceito de significação, ou seja, o senso e a convicção de uma vida com propósito, onde cada um desempenha um papel, sendo o viver compreendido como presente de Deus, vivido em toda a sua dimensão, e o controle e alívio da dor e dos demais sintomas. Ao responder a perguntar norteadora da pesquisa, vimos nos estudos que, na maioria das vezes, os cuidadores tomam para si uma carga muito grande ao ter que cuidar de um familiar com medo da morte eminente, além do sofrimento do familiar, ter que cuidar dos afazeres de casa e se preocupar ainda com sua questão econômica, devido a renda familiar ser pequena para manter os cuidados daquela pessoa, e do resto dos integrantes da família.