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The present work aimed to evaluate the effect of harmful microalgae Prorocentrum lima and Ostreopsis cf. ovata in the immune responses of the oyster Crassostrea gasar. For this purpose, hemocytes were exposed (in vitro) to P. lima and O. cf. ovata and oysters were exposed (in vivo) to O. cf. ovata, histopathological analysis and diagnosis of Perkinsus spp.. Cytograms, mortality, total (THC) and differential (DHC) hemocyte count, phagocytic activity, production of reactive oxygen species (ROS) and activity of ABC hemocyte transporters were determined by flow cytometry. Histological sections were prepared. The detection of Perkinsus spp. and its intensity was determined in the demibranchs. The results of this study showed that O. cf. ovata is potentially more toxic to hemocytes than P. lima. In the in vitro exposure, O. cf. ovata increased the mortality of hemocytes in the highest concentrations, 81.2 ± 1.51% (Fórmula) and 86.9 ± 1.50% (Fórmula), reduced the rate of phagocytosis to O. cf. ovata (up to 2x) and the production of ROS was not affected, as well as the activity of ABC transporters. In in vivo exposure, THC, the percentage of hemocyte subpopulations, the rate of phagocytosis and the activity of ABC transporters did not change. However, hemocyte mortality doubled in the treated group and ROS production decreased in the treated oysters hemocytes, blast cells (3.8x) and hyalinocytes (3.4x) showed a similar reduction, and greater than granulocytes (2.3x). Histopathological analysis revealed that the digestive gland is the organ affected by O. cf. ovata. Perkinsus spp. proliferation was observed in the tissues of treated oysters favored by O. cf. ovata. Although animal mortality has not been observed, impaired hemocytes suggest an immunosuppression that can lead to opportunistic infections or increase the damage caused by pathogens already present. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES O presente trabalho objetivou avaliar o efeito das microalgas nocivas Prorocentrum lima e Ostreopsis cf. ovata sobre as repostas imunológicas da ostra Crassostrea gasar. Para tanto, foram realizadas exposições in vitro à P. lima e O. cf. ovata e in vivo à O. cf. ovata, análise histopatológica e diagnóstico de Perkinsus spp.. Os citogramas, mortalidade, contagem total (THC) e diferencial (DHC), atividade fagocítica, produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e atividade dos transportadores ABC dos hemócitos foram determinadas por citometria de fluxo. Cortes histológicos foram preparados. A detecção de Perkinsus spp. e sua intensidade foram determinadas nas demibrânquias. Os resultados deste estudo evidenciaram que a microalga O. cf. ovata é potencialmente mais tóxico para os hemócitos do que P. lima. Na exposição in vitro, a O. cf. ovata aumentou a mortalidade de hemócitos nas maiores concentrações, 81,2 ± 1,51% (Fórmula) e 86,9 ± 1,50% (Fórmula), reduziu a taxa de fagocitose à O. cf. ovata (em até 2x) e a produção de EROs não foi afetada, assim como a atividade dos transportadores ABC. Na exposição in vivo, THC, porcentagem de subpopulações de hemócitos, taxa de fagocitose e atividade dos transportadores ABC não se alteraram. No entanto, a mortalidade dos hemócitos dobrou no grupo tratado, e a produção de EROs diminuiu nos hemócitos das ostras tratadas, células do tipo-blásticas (3,8x) e hialinócitos (3,4x) apresentaram redução semelhante, e maior que granulócitos (2,3x). A análise histopatológica revelou que a glândula digestiva é o órgão afetado por O. cf. ovata. Foi observado a proliferação de Perkinsus spp. nos tecidos das ostras favorecidos pela O. cf. ovata. Apesar de não ter sido observada mortalidade de animais, o comprometimento dos hemócitos sugere uma imunossupressão que pode levar a infecções oportunistas ou aumentar os danos causados por patógenos já presentes.