Burnout syndrome (BS) is present in the lives of many health professionals, as they are exposed to different situations of stress in the work environment. The objective of the research was to describe the BS in nurses and nursing technicians working in Basic Health Units and Hospitals in a city in the Southwest of Pará. The sample consisted of 109 professionals, of which 49 were nurses and 60 nursing technicians. Two data collection instruments were used: sociodemographic and health questionnaire and the Maslach Burnout Inventory (MBI) questionnaire. To verify the association between the classification of Burnout syndrome and sociodemographic data, the Chi-Square or Fisher's exact test was used, according to the test assumptions. SB was present in 12.8% of the participants, of which 64.3% are nurses. Regarding the dimensions of the MBI, 59.9% had low professional achievement, 42.2% had high emotional exhaustion and 58.7% had moderate depersonalization. The emotional exhaustion dimension was the one with the highest percentage at the high level, when compared to depersonalization (27.5%) and professional fulfillment (2.8%). No statistical differences were identified in the association of dimensions with sociodemographic data. Professional exhaustion was associated with undergoing treatment for depression (p=0.05), practicing physical activity (p=0.01), feeling about work (p=0.04) and having suffered some type of violence at work (p=0.03). Depersonalization was associated with religion (p=0.01), feeling towards work (p=0.02), having suffered some type of violence at work (p=0.01) and believing to be affected by BS (p =0.03), while personal fulfillment was associated with religion (p=0.03). The development of actions aimed at promoting the health and well-being of these professionals is important considering the Covid-19 pandemic moment. El síndrome de Burnout (SB) está presente en la vida de muchos profesionales de la salud, ya que están expuestos a diferentes situaciones de estrés en el entorno laboral. El objetivo de la investigación fue describir el BS en enfermeros y técnicos de enfermería que laboran en Unidades Básicas de Salud y Hospitales de una ciudad del Suroeste de Pará, la muestra estuvo conformada por 109 profesionales, de los cuales 49 eran enfermeros y 60 técnicos de enfermería. Se utilizaron dos instrumentos de recolección de datos: cuestionario sociodemográfico y de salud y cuestionario Maslach Burnout Inventory (MBI). Para verificar la asociación entre la clasificación del síndrome de Burnout y los datos sociodemográficos se utilizó la prueba de Chi-Cuadrado o la prueba exacta de Fisher, según los supuestos de la prueba. SB estuvo presente en el 12,8% de los participantes, de los cuales el 64,3% son enfermeros. En cuanto a las dimensiones del MBI, el 59,9% tenía bajo rendimiento profesional, el 42,2% tenía alto agotamiento emocional y el 58,7% tenía una despersonalización moderada. La dimensión de agotamiento emocional fue la de mayor porcentaje en el nivel alto, en comparación con la despersonalización (27,5%) y la realización profesional (2,8%). No se identificaron diferencias estadísticas en la asociación de dimensiones con datos sociodemográficos. El agotamiento profesional se asoció a recibir tratamiento por depresión (p = 0,05), practicar actividad física (p = 0,01), sentir el trabajo (p = 0,04) y haber sufrido algún tipo de violencia en el trabajo (p = 0,03). La despersonalización se asoció a la religión (p = 0,01), sentimiento hacia el trabajo (p = 0,02), haber sufrido algún tipo de violencia en el trabajo (p = 0,01) y creerse afectado por BS (p = 0,03), mientras que la realización personal fue asociado a la religión (p = 0,03). El desarrollo de acciones dirigidas a promover la salud y el bienestar de estos profesionales es importante considerando el momento de la pandemia Covid-19. A síndrome de Burnout (SB) está presente na vida de vários profissionais da saúde, pois estão expostos a diversas situações de estresse no ambiente de trabalho. O objetivo da pesquisa foi descrever a SB em enfermeiros e técnicos de enfermagem atuantes em Unidades Básicas de Saúde e Hospital em um município no Sudoeste do Pará. A amostra foi composta por 109 profissionais, dos quais 49 eram enfermeiros e 60 técnicos de enfermagem. Foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados: questionário sociodemográfico e de saúde e o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI). Para verificar a associação entre a classificação da síndrome de Burnout com dados sociodemográficos foi utilizado o teste Qui Quadrado ou exato de Fischer de acordo com as suposições dos testes. A SB esteve presente em 12,8% participantes, destes 64,3% são enfermeiros. Com relação as dimensões do MBI, 59,9% apresentaram baixa realização profissional, 42,2% alta exaustão emocional e 58,7% moderada despersonalização. A dimensão exaustão emocional foi a que apresentou maior percentual no nível alto, quando comparada com despersonalização (27,5%) e a realização profissional (2,8%). Não foram identificadas diferenças estatísticas na associação das dimensões com os dados sociodemográficos. A exaustão profissional foi associada ao realizar tratamento para depressão (p=0,05), praticar atividade física (p=0,01), sentimento em relação ao trabalho (p=0,04) e ter sofrido algum tipo de violência no trabalho (p=0,03). A despersonalização foi associada a religião (p=0,01), sentimento em relação ao trabalho (p=0,02), ter sofrido algum tipo de violência no trabalho (p=0,01) e acreditar ser afetado pela SB (p=0,03), enquanto a realização pessoal foi associada religião (p=0,03). O desenvolvimento de ações voltadas para a promoção da saúde e bem-estar desses profissionais é importante considerando o momento de pandemia de Covid-19.