Carvalho, Flavio de, Brandão, Luciana Gomes Pedro, Varela, Margaret Catoia, Tuyama, Mari, Correa, Danusa Ferreira, Santos, Ananza Taina da Silva, Lemos, Alberto dos Santos de, Costa, Marcellus Dias da, Cerbino-Neto, José, and Brasil, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do
The objectives were to estimate hepatitis A virus seroprevalence in subjects attending to a travel medicine and immunization clinic in Rio de Janeiro, Brazil, and to develop a prediction model for hepatitis A virus seroprevalence. This retrospective research included individuals sequentially from April 2011 to June 2019 at a travel medicine and special population immunization clinic with an anti-hepatitis A virus IgG chemiluminescence result. Participants’ data were verified via electronic medical records. Data were split into development and validation set taking 2018 as the date break. A cross-validated elastic generalized linear model with binomial distribution was performed. In total, 2,944 subjects were analyzed. Hepatitis A virus overall seroprevalence was 67.8%. Health professionals, travelers, and those who had contact with immunocompromised subjects had lower seroprevalence (40%-55%), whereas subjects with chronic conditions (heart, lung, and liver) ranged from 89% to 94%. The retained predictors in the final model were sex, age, year of birth, travelers, HIV/AIDS, spleen dysfunction, transplant candidates, household communicators, cancer-related immunosuppression, health care professionals. Area under the curve was 0.836 and maximum error was 0.051. Users can make predictions with the following calculator: https://pedrobrasil.shinyapps.io/INDWELL/. The groups with lower seroprevalence should be evaluated more carefully regarding need for hepatitis A virus vaccination even when they seek immunization clinics for other purposes. Este estudo teve como objetivo estimar a soroprevalência do vírus da hepatite A, em indivíduos atendidos em uma clínica de medicina de viagem e imunização no Rio de Janeiro, Brasil, e desenvolver um modelo de predição para a soroprevalência do vírus da hepatite A. Esta pesquisa retrospectiva incluiu indivíduos sequencialmente de abril de 2011 a junho de 2019, em uma clínica de medicina de viagem e uma clínica de vacinação de população especial, que, por qualquer motivo, tem um resultado de quimioluminescência IgG antivírus da hepatite A . Os dados dos participantes foram verificados em prontuário eletrônico. Os dados foram divididos em desenvolvimento e validação, tomando 2018 como data limite da divisão. Um modelo linear generalizado elástico com distribuição binomial submetido a validação cruzada foi aplicado. Foram analisados 2.944 indivíduos atendidos. A soroprevalência geral do vírus da hepatite A foi de 67,8%. Profissionais de saúde, viajantes e contatantes de indivíduos imunocomprometidos apresentaram menor soroprevalência, variando de 40% a 55%, enquanto indivíduos com condições crônicas (coração, pulmão e fígado) tiveram soroprevalência variando de 89% a 94%. Os preditores retidos no modelo final foram sexo, idade, ano de nascimento, viajantes, HIV/aids, asplenia funcional, candidatos a transplante, comunicante domiciliar, imunossupressão relacionada ao câncer e profissionais de saúde. A área sob a curva foi de 0,836 e o erro máximo foi de 0,051. Os usuários podem fazer previsões com uma calculadora (https://pedrobrasil.shinyapps.io/INDWELL/). Os grupos com menor soroprevalência devem ser avaliados com mais cuidado quanto à necessidade de vacinação contra o vírus da hepatite A, mesmo quando procuram clínicas de vacinação para outros fins. Los objetivos del estudio son estimar la seroprevalencia de hepatitis A en sujetos que asisten a una clínica de medicina para viajeros e inmunización en Río de Janeiro, Brasil, y desarrollar un modelo de predicción de la seroprevalencia de hepatitis A. Esta investigación de seguimiento retrospectivo incluyó a individuos de forma secuencial desde abril de 2011 hasta junio de 2019 en una clínica de medicina para viajeros y de vacunación de poblaciones especiales que por cualquier motivo tienen un resultado de quimioluminiscencia IgG anti-hepatitis A. Los datos de los participantes se verificaron en los registros médicos electrónicos. Los datos se dividieron en conjunto de desarrollo y validación tomando 2018 como fecha de corte. Se realizó un modelo lineal generalizado validado cruzado elástico con distribución binomial. Se analizaron un total de 2.944 sujetos atendidos. La seroprevalencia global del hepatitis A fue del 67,8%. Los profesionales sanitarios, los viajeros y las personas en contacto con sujetos inmunodeprimidos presentaron una seroprevalencia más baja, que osciló entre el 40% y el 55%, mientras que los sujetos con afecciones crónicas (cardíacas, pulmonares y hepáticas) presentaron una seroprevalencia que varió entre el 89% y el 94%. Los predictores retenidos en el modelo final fueron el sexo, la edad, el año de nacimiento, los viajeros, el VIH/SIDA, la disfunción del bazo, los candidatos a trasplante, los comunicadores domésticos, la inmunosupresión relacionada con el cáncer y los profesionales sanitarios. Su área bajo la curva fue de 0,836 y el error máximo de 0,051. Los usuarios pueden hacer predicciones con una calculadora (https://pedrobrasil.shinyapps.io/INDWELL/). Los grupos con menor seroprevalencia deben ser evaluados más cuidadosamente en cuanto a la necesidad de vacunación contra hepatitis A, incluso cuando acudan a las clínicas de vacunación con otros fines.