Submitted by Daniele Rosa Monteiro (daniele.monteiro@uffs.edu.br) on 2017-10-16T14:01:40Z No. of bitstreams: 1 BASEGGIO.PDF: 594024 bytes, checksum: c9c492365fe40f2581b10d248a64048c (MD5) Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-19T10:07:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BASEGGIO.PDF: 594024 bytes, checksum: c9c492365fe40f2581b10d248a64048c (MD5) Made available in DSpace on 2017-10-19T10:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BASEGGIO.PDF: 594024 bytes, checksum: c9c492365fe40f2581b10d248a64048c (MD5) Previous issue date: 2017-10 A Monilinia fructicola causa a podridão parda em pessegueiros e se torna um fator limitante na produção e qualidade dos pêssegos, pois ocorre o apodrecimento dos frutos antes do ama-durecimento ou diminui seu período de pós-colheita. Assim produtos alternativos como extra-tos vegetais e óleos essenciais apresentam potencial para o controle desta doença. Desta forma foram desenvolvidos dois trabalhos sendo um in vitro e outro em pós-colheita de pêssegos buscando avaliar o efeito dos extratos de alho (Allium sativum), arruda (Ruta graveolens), car-queja (Baccharis trimera), capim – cidreira (Cymbopogon citratus), eucalipto (Eucalyptus globulus) e nim (Azadirachta indica), sobre o fungo Monilinia fructicola e no controle de po-dridão parda nos frutos. O primeiro trabalho foi in vitro, utilizando extratos aquosos autocla-vados e não autoclavados sobre o crescimento micelial e a germinação de conídios de Monili-nia fructicola. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repeti-ções cada, sendo a unidade experimental composta por uma placa de Petri®. O fungo foi isola-do a partir de frutos infectados em meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar). Os extratos aquosos foram confeccionados utilizando 20 g do material vegetal para 100 mL de água destilada. Após diluído em meio BDA nas concentrações 0, 5, 10, 15 e 20%. Com a solidificação do meio, colocou-se discos de 0,5 cm de diâmetro, contendo o micélio e conídios do patógeno no centro de cada placa. Para avalição do óleo essencial avaliou-se a dose de 20 μL de cada óleo essencial, obtido por hidrodestilação, aplicados em papel filtro esterilizado, fixado no centro da tampa da placa de Petri®. As placas foram vedadas, incubadas em BOD a 25 ºC e fotoperí-odo de 12 h. Após 24 h iniciou-se a mensuração do crescimento micelial por 7 dias. No traba-lho em pós-colheita de frutos o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo a unidade experimental composta por 7 frutos. Os frutos, sem lesões e sem sintomas de podridão parda, foram colhidos, desinfestados e secos a temperatura ambi-ente. Em seguida mergulhados nos extratos por 30 min e armazenados em BOD a 25 ºC, foto-período de 12 h, por 24 h. Após foi inoculado M. fructicola na concentração 2x105 conídios mL-1. Depois da inoculação os frutos permaneceram em condições controladas e após 24, 48 e 72 h a inoculação coletou-se amostras do fruto com aproximadamente 1 cm² e 0,5 cm de pro-fundidade. Após esse período foi realizada a mensuração do teor de proteínas, açúcares totais e redutores, atividade das enzimas fenilalanina amônia-liase (FAL), β-1,3-glucanase e quitina-se. Ainda, avaliou-se o percentual de podridões dos frutos. Os resultados demonstraram no ex-perimento in vitro que todos os extratos, bem como o efeito volátil, possui potencial sobre a redução do crescimento micelial M. frutícola, sendo que tal ação apresenta especificidade de resposta em função das concentrações. Quanto ao efeito sobre a produção de esporos, tal po-tencial também é demonstrado, com exceção do extrato de arruda. Entre os extratos avaliados o de alho demonstrou destaque na supressão do crescimento micelial e esporulação do patóge-no. No experimento em pós-colheita os resultados demonstraram que os extratos avaliados, possuem potencial de induzir a resistência dos frutos à podridão parda, ativando as enzimas quitinase e fenilalanina amônia-liase. No entanto, o extrato de alho, além de demonstrar desta-cável potencial de ativar tais mecanismos de defesa, atua na redução da podridão de frutos de pêssego causada por M. fructicola. The Monilinia fructicola causes the brown rot in peaches and becomes a limiting factor in the production and quality of peaches, it is the fruits of rot before ripening or decrease your post-harvest period. Thus alternative products such as plant extracts and essential oils have the potential to control this disease. Thus they were developed two works being an in vitro and another in post-harvest peaches seeking to evaluate the effect of garlic extract (Allium sativum), rue (Ruta graveolens), coot (Baccharis trimera), grass - lemongrass (Cymbopogon citratus) eucalyptus (Eucalyptus globulus) and neem (Azadirachta indica), on the fungus Monilinia fructicola and control of brown rot on fruit. The first job was in vitro using aqueous extracts autoclaved and not autoclaved on mycelial growth and germination of conidia of M. fructicola. The experimental design was completely randomized, with five replications, and the experimental unit composed of a Petri® board. The fungus was isolated from infected fruit on PDA (Potato-Dextrose-Aagar). The aqueous extracts were made using 20 g of plant material per 100 mL of distilled water. After diluted in PDA medium at concentrations of 0,5, 10, 15 and 20%. With the solidification placed 0,5 cm diameter disks containing the mycelium and conidia of the pathogen in the center of each plate. To evaluate the essential oil evaluated the dosage of 20 μL of each essential oil obtained by hydrodistillation, applied to filter paper sterile, fixed in the center of Petri® board cover. Plates were sealed, incubated in BOD at 25 °C and photoperiod of 12 h. After 24 h began measuring the mycelial growth for 7 days. At work in fruit postharvest experimental design was completely randomized, with four replications, and the experimental unit consisting of 7 fruits. The fruits, without injuries and symptoms of brown rot were collected, disinfected and dried at room temperature. Then dipped in the extracts for 30 min and stored in a chamber at 25 °C, 12 h photoperiod for 24 h. After inoculated M. fructicola in concentration 2x105 conidia mL-1. After inoculation fruits were under controlled conditions and after 24, 48 and 72 h inoculation is collected fruit samples of about 1 cm² and 0,5 cm deep. After that was done to measure the protein content, total and reducing sugars, activity of enzymes phenylalanine ammonia lyase (PAL), β-1,3-glucanase and chitinase. Still, it was evaluated the percentage of rottenness of the fruits. The results demonstrated in vitro experiment all the extract and the volatile effect has the potential for reducing the M. fructicola mycelial growth, and such action has specific response in different concentrations. As to the effect on the production of spores, such potential is also shown, with the exception of arruda extract. Among the extracts evaluated the garlic has shown highlighted in the suppression of mycelial growth and sporulation of the pathogen. In the experiment in post-harvest the results showed that the extracts evaluated, have the potential to induce resistance to brown rot of fruits, activating the chitinase enzymes and phenylalanine ammonia lyase. However, the garlic extract, besides demonstrating detachable potential to activate such defense mechanisms, works to reduce the peach fruit rot caused by M. fructicola.