Objective: To associate socio demographic, anthropometric-nutritional, lifestyle, clinical and obstetric factors of low- and high-risk pregnant women with the weight of the newborn. Methods: A cross-sectional, case series study with 103 pregnant women from a teaching hospital in Recife, Pernambuco, Brazil. Newborn weight was classified as small for gestational age (10 and 90). For statistical analysis, Pearson's chi-square and Fisher's exact tests were applied. Results: There was a significant association between gestational risk and newborn weight, with a higher percentage of low-risk pregnant women (62.1%). Among the anthropometric variables, only the weight gain of the pregnant woman showed no significant association with the weight of the newborn. Women with small-for-gestational-age infants had a pre-gestational body mass index of 21.35 kg/m2 and at the end of pregnancy of 26.34 kg/m2, while those with large-for-gestational-age infants had a pre-gestational rate of 31.85 kg/m2, at the end of pregnancy of 36.72 kg/m2 and a higher proportion of overweight 30%, and obesity 60%, by the pre-gestational index, in addition to obesity at the end of pregnancy 70%. Conclusions: There was a significant association between pre-gestational and gestational nutritional status and gestational risk, with birth weight, demonstrating the importance of clinical condition and maternal nutritional status on perinatal outcomes. Objetivo: Asociar factores sociodemográficos, antropométricos-nutricionales, de estilo de vida, clínicos y obstétricos de gestantes de bajo y alto riesgo con el peso del recién nacido. Métodos: Estudio transversal de serie de casos con 103 gestantes de un hospital escuela de Recife, Pernambuco, Brasil. El peso del recién nacido se clasificó como pequeño para la edad gestacional (10 y 90). Para el análisis estadístico se aplicaron las pruebas chi-cuadrado de Pearson y exacta de Fisher. Resultados: Hubo asociación significativa entre el riesgo gestacional y el peso del recién nacido, con mayor porcentaje de gestantes de bajo riesgo (62,1%). Entre las variables antropométricas, solo la ganancia de peso de la gestante no mostró asociación significativa con el peso del recién nacido. Las mujeres con niños pequeños para la edad gestacional tenían un índice de masa corporal pregestacional de 21,35 kg/m2 y al final del embarazo de 26,34 kg/m2, mientras que aquellas con niños grandes para la edad gestacional tenían un índice de masa corporal pregestacional de 21,35 kg/m2 y al final del embarazo de 26,34 kg/m2, tasa gestacional de 31,85 kg/m2, al final del embarazo de 36,72 kg/m2 y mayor proporción de sobrepeso 30%, y obesidad 60%, por el índice pregestacional, además de obesidad al final del embarazo 70% . Conclusiones: Hubo una asociación significativa entre el estado nutricional pregestacional y gestacional y el riesgo gestacional, con el peso al nacer, demostrando la importancia de la condición clínica y el estado nutricional materno en los resultados perinatales. Objetivo: Associar fatores sócio demográficos, antropométrico-nutricionais de estilo de vida, clínicos e obstétricos de gestantes de baixo e alto risco, com o peso do recém-nascido. Métodos: Estudo transversal, tipo serie de casos com 103 gestantes de um hospital-escola do Recife, Pernambuco, Brasil. O peso do recém-nascido foi classificado como pequeno para a idade gestacional (10 e 90). Para análise estatística, aplicaram-se os testes do qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher. Resultados: Houve associação significativa entre o risco gestacional e o peso do recém-nascido, com maior percentual de gestantes de baixo risco (62,1%). Entre as variáveis antropométricas, apenas o ganho ponderal da gestante, não demonstrou associação significativa com o peso do recém-nascido. As mulheres com neonatos pequenos para idade gestacional apresentaram um índice de massa corporal pré-gestacional de 21,35 kg/m2 e ao final da gestação de 26,34 kg/m2, enquanto aquelas, com neonatos grandes para idade gestacional, apresentaram um índice pré-gestacional de 31,85 kg/m2, ao final da gestação de 36,72 kg/m2 e maior proporção de sobrepeso 30%, e obesidade 60%, pelo índice pré-gestacional, além de obesidade ao final da gestação 70%. Conclusões: Ocorreu associação significativa entre o estado nutricional pre-gestacional, gestacional e o risco gestacional, com o peso ao nascer, demonstrando a importância da condição clínica e do estado nutricional materno sobre os desfechos perinatais.