Adriana Campos Passanezi Sant'Ana, Rafael Ferreira, Mariana Schützer Ragghianti Zangrando, Manoel Odorico de Moraes Filho, Edmar Maciel Lima Júnior, Gustavo Gonçalves do Prado Manfredi, Carla Andreotti Damante, Vitor de Toledo Stuani, Ana Paula Negreiros Nunes Alves, and Matheus Völz Cardoso
Recently, the use of type I collagen obtained from Nile Tilapia (Oreochromis niloticus) was proposed for the treatment of second and third-degree burning lesions and diabetic ulcers due to its occlusive and healing properties. The aim of this report is to describe the use of Nile tilapia skin as an occlusive barrier to protect palatal wounds after the removal of free autogenous soft tissue grafts. Two patients with a deficiency in the height of keratinized mucosa were indicated for treatment with free gingival grafts. The palatal donor area was covered with a Nile tilapia skin, stabilized by sutures. Seven days after surgery, patients returned for post-operative care. Patients’ reported outcomes were investigated by the use of a visual analogue scale and included pain, discomfort, impact on chewing and speaking. Analgesics consumption was also recorded. Standardized photographs were obtained to monitor wound healing. Patients were followed up for 30 days. Patients reported reduced pain levels, with low consumption of analgesics during the first week after surgery. No discomfort or difficulty in chewing or speaking was reported. No complications such as hemorrhage or edema were observed. These findings suggest that the Nile Tilapia skin may be an interesting alternative as an occlusive biological dressing in palatal wounds harvest of free gingival grafts. Recientemente, se propuso el uso de colágeno tipo I obtenido de la Tilapia del Nilo (Oreochromis niloticus) para el tratamiento de las quemaduras de segundo y tercer grado, y úlceras diabéticas por sus propiedades oclusivas y cicatrizantes. El objetivo de este informe es describir el uso de piel de tilapia del Nilo como barrera oclusiva para proteger la herida palatina después de la extracción de injertos autógenos libres de tejido blando. Dos pacientes con deficiencia en la altura de la mucosa queratinizada fueron indicados para tratamiento con injertos gingivales libres. El área donante palatina se cubrió con una piel de tilapia del Nilo, estabilizada mediante sutura. Siete días después de la cirugía, los pacientes regresaron para recibir atención posoperatoria. Los resultados informados por los pacientes se investigaron mediante el uso de una escala analógica visual e incluyeron dolor, malestar, impacto al masticar y hablar. También se registró el consumo de analgésicos. Se obtuvieron fotografías estandarizadas para monitorear la cicatrización de heridas. Los pacientes fueron seguidos durante 30 días. Los pacientes informaron disminución del nivel de dolor, con bajo consumo de analgésicos durante la primera semana después de la cirugía. No se informó de molestias o dificultad para masticar o hablar. No se observaron complicaciones como hemorragia o edema. Estos hallazgos sugieren que la piel de Tilapia del Nilo puede ser una alternativa interesante como apósito biológico oclusivo en heridas palatinas después de la extracción de injertos gingivales libres. Recentemente, o uso do colágeno tipo I obtido da tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) foi proposto para o tratamento de lesões em queimados de segundo e terceiro graus, e em úlceras diabéticas, devido às suas propriedades oclusivas e cicatrizantes. O objetivo deste relato de casos é descrever o uso da pele de tilápia-do-Nilo como uma barreira oclusiva para proteger a ferida palatina após a remoção de enxertos autógenos de tecido mole. Dois pacientes com deficiência na altura de mucosa queratinizada foram indicados para tratamento com enxertos gengivais livres. A ferida palatina foi recoberta com pele de tilápia-do-Nilo e estabilizada por suturas. Sete dias após a cirurgia, os pacientes retornaram para cuidados pós-operatórios, e foram acompanhados por 30 dias. As avaliações foram investigadas pelo uso de escala visual analógica que incluíram dor, desconforto, impacto na mastigação e na fala. O consumo de analgésicos também foi registrado. Fotografias padronizadas foram obtidas para monitorar a cicatrização das feridas. Nos resultados, os pacientes relataram baixos scores de dor e de consumo de analgésicos, na primeira semana de pós-operatório. Nenhum desconforto ou dificuldade para mastigar ou falar foi relatado. Não foram observadas complicações como hemorragia ou edema. Esses achados sugerem que a pele de tilápia-do-Nilo pode ser uma alternativa interessante como curativo biológico oclusivo em feridas palatinas após remoção dos enxertos gengivais livres.