The objective of this study was to understand how the shares’ volatility affects the portfolios’ dynamics formed using the model of pairs trading in the Brazilian stock market. This article distinguished itself by bringing new evidence about the effects of volatility in the pairs trading model not covered by previous studies, expanding the sample size analyzed in the Brazilian stock market. The chosen theme’s relevance is that investors can use pairs trading or long-short models to build their portfolios. The use of cointegration concepts probabilistically contributes to portfolios’ formation weakly correlated to the market indexes with superior performance. This article impacts the area by contributing new evidence for better use of the model in the analysis of investments. From January 2016 to December 2018, the 90 most liquid assets of Bolsa, Brasil, Balcão (B3) were analyzed, totaling 5,927,400 possible pairs. The Augmented Dickey-Fuller test and subsequent backtesting of the pairs in the proposed period were used to evaluate the cointegration criteria. Statistical analysis was performed by parametric and non-parametric tests and Pearson and Spearman correlation analyses. The results found indicated that the formation of portfolios by pairs trading with dependent assets with the criterion of higher levels of volatility (20 periods) presented a superior performance. These findings can be justified by a better risk and return ratio for the portfolio, measured by the Sharpe Index of the returns obtained concerning the portfolio’s volatility, compared to a portfolio formation based on a random selection of the pairs. In addition, the results also showed a low correlation of returns concerning the market index. Therefore, the application of the statistical cointegration analysis methodology alone does not guarantee results that are different from the market average. RESUMO O objetivo do trabalho foi compreender de que forma a volatilidade das ações afetam a dinâmica dos portfólios formados com uso do modelo de arbitragem por pares ou pairs trading no mercado acionário brasileiro. Este artigo diferenciou-se por trazer novas evidências acerca dos efeitos da volatilidade no modelo de pairs trading não abrangidos por estudos anteriores, ampliando o tamanho da amostra analisada no mercado acionário brasileiro. A relevância do tema escolhido reside no fato de modelos de arbitragem por pairs trading ou long-short serem utilizados por investidores para construção de suas carteiras. A utilização dos conceitos de cointegração contribui probabilisticamente para a formação de portfólios fracamente correlacionados aos índices de mercado com desempenho superior. Este artigo tem impacto na área por contribuir com novas evidências para uma melhor utilização do modelo na análise de investimentos. Analisou-se, no período de janeiro de 2016 até dezembro de 2018, os 90 ativos mais líquidos da Bolsa, Brasil, Balcão (B3), totalizando 5.927.400 pares possíveis. Para avaliação dos critérios de cointegração utilizou-se o teste Dickey-Fuller Aumentado e posterior backtesting dos pares no período proposto. A análise estatística foi realizada por testes paramétricos e não paramétricos e análises de correlações de Pearson e Spearman. Os resultados encontrados indicaram que a formação de carteiras por pairs trading com ativos dependentes com critério de maiores níveis de volatilidade (20 períodos) apresentaram um desempenho superior. Esses achados podem ser justificados por uma melhor relação de risco e retorno para a carteira, mensurada pelo Índice de Sharpe dos retornos obtidos em relação à volatilidade da carteira, quando comparada a uma formação das carteiras baseada em uma seleção aleatória dos pares. Além disso, os resultados também apresentaram baixa correlação dos retornos em relação ao índice de mercado. Constatou-se, assim, que apenas a aplicação da metodologia de análise por cointegração estatística não garante resultados diferenciados da média de mercado.