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O informe traz a exposição feita à Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados sobre o câncer como um flagelo que já traz apreensiva a toda a humanidade.

Seção de perguntas e respostas sobre o ensino da oncologia como especialidade médica nas universidades.

Durante o mês de março de 1955 foi realizado no Instituto de Câncer do Serviço Nacional de Câncer um curso cujo programa obedeceu ao seguinte título: “Clinica e Patologia dos tumores”. As aulas foram ministradas pelo Dr. Luiz Carlos de Oliveira Junior, Chefe do Instituto de Câncer e pelo Prof. Francisco Fialho, Chefe do Laboratório de Anatomia Patológica do mesmo Instituto. A aula inaugural teve lugar no dia 4 de março e foi ministrada pelo Prof. Ugo Pinheiro Guimarães, Diretor do Serviço Nacional de Câncer que, numa síntese feliz, teve a oportunidade de mais uma vez evidenciar as suas magníficas qualidades de grande mestre.

Editorial sobre a necessidade de transmitir-se conhecimentos sobre aspectos da Cancerologia nos currículos universitários de Escolas Médicas.

Em virtude do interesse crescente das classes Médica e Odontológica para o problema do Câncer em nosso meio, a Divisão Nacional de Câncer procurou, através do 1° Curso, interessar clínicos, patologistas e odontólogos no estudo da Epidemiologia do Câncer. Esse Curso foi realizado em Recife, de 14 a 17 de novembro de 1975, precedendo, de alguns dias, os Congressos Integrados de Patologia. O Curso foi inicialmente previsto para 30 candidatos, os quais foram selecionados por uma comissão, com base no currículo e na experiência individual anterior do candidato, na área Câncer.

A Sociedade Brasileira de Cancerologia, perseguindo antigo objetivo, e sensível à necessidade de trazer ao debate, amplo e participe, a problemática desse ensino, e de medir os níveis e a qualidade das informações nessa área, nas escolas médicas, determinou a criação de uma Comissão de Ensino para esse fim especial (Comissão SBC). Esta, ciente da importância e da oportunidade da temática e, também, do não pioneirismo da iniciativa no Brasil, decidiu buscar elementos já pesquisados para compará-los com resultados de levantamento atual, retirando, assim, subsídios úteis para ter, no possível, uma visão panorâmica do assunto e estabelecer esquema de execução viável nas escolas de Medicina no País. Este Informe trata-se de um documento preliminar para discussão com representantes das escolas médicas.

Artigo de opnião/atualização de Haroldo G. Juaçaba, da Universidade Federal do Ceará, sobre o ensino da Cancerologia nos currículos das escolas médicas.

Plano de trabalho sobre o ensino da cancerologia nos cursos de graduação em Medicina desenvolvido em conjunto pelo Ministério da Saúde/Campanha Nacional de Combate ao Câncer, através do Pro-Onco e a Sociedade Brasileira de Cancerologia.

Plano de trabalho sobre o ensino da cancerologia nos cursos de graduação em Enfermagem desenvolvido em conjunto pelo Ministério da Saúde/Campanha Nacional de Combate ao Câncer, através do Pro-Onco e a Comissão Nacional para o Ensino da Cancerologia nos Cursos de Graduação em Enfermagem.

Plano de trabalho sobre o Subprograma de Educação em Cancerologia, criado em fevereiro de 1987, com o objetivo de ofereceras bases educacionais para as ações de prevenção e controle do câncer, desenvolvidas pelo Programa de Oncologia da Campanha Nacional de Combate ao Câncer.

O informe apresenta um panorama sobre a situação e as mudanças do ensino da oncologia nos cursos de graduação em Medicina.

Resumo do estudo desenvolvido com o intuito de analisar os dados relativos a aderência das escolas de Enfermagem ao documento: Proposta do Ensino da Cancerologia nos Cursos de Graduação em Enfermagem, e ao ensino da Oncologia.

Apresenta o resumo do Programa de congressos de oncologia, realizado em Buenos Aires, sob os auspícios da Associação Argentina de Oncologia Clínica, Sociedades de Oncologia da América Latina, Espanha e Portugal, e Comitê de Educação e Pesquisa em Oncologia da América Latina e do Caribe. O programa intitulado: "Congresos Oncológicos en Argentina", incluíram o Xl Congresso Argentino de Oncologia Clínica, as Xl Jornadas Rioplatenses de Oncologia Clínica, o IV Congresso Íbero-Americano de Oncologia e o 1 Encontro Sobre Educação e Pesquisa em Oncologia da América Latina e do Caribe e teve como tema: a educação em Oncologia.

Com o objetivo de intensificar a mobilização das Escolas de Enfermagem para o ensino da cancerologia e atendendo a solicitação de algumas delas, foram realizados quatro Cursos Básicos de Oncologia 1, no período de novembro de 1992 a março de 1993.A ênfase do conteúdo programático dos cursos é dada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer, conforme orientação da proposta de ensino desenvolvida por professores de Enfermagem de vários Estados do Brasil.

O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de atualizar os dados relativos ao ensino da cancerologia nos cursos de graduação em enfermagem no Brasil e oferecer subsídios para a discussão e proposta de um programa básico dessa matéria nos referidos cursos. A população do estudo foi constituída por 60 escolas que responderam a um questionário que lhes fora enviado pelas autoras, e 55 (91,7%) delas informaram que ministram conteúdos relativos à oncologia em seus currículos. Os resultados do estudo mostram que a concentração do ensino de enfermagem em oncologia se dá na disciplina Enfermagem Médico-Cirúrgica (52 indicações). A variação da carga teórica está situada entre o mínimo de 2 e o máximo de 87 horas e, da carga horária prática, de 4 a 198 horas. Quanto à forma de ministrar o conteúdo, 54,5% das escolas informaram que as aulas são dadas de forma estanque ou isolada em cada disciplina, e que o ensino prático é desenvolvido principalmente em unidades gerais onde eventualmente são internados pacientes com câncer (48 citações). Na maioria das escolas, o ensino da cancerologia se concentra nas 2 e 3a séries do gradeado curricular. As autoras consideram que o panorama epidemiológico do câncer no Brasil, assim como a constatação de deficiências no ensino e na assistência de enfermagem à clientela alvo da oncologia, requerem um posicionamento das escolas e dos serviços no sentido de investirem na formação de recursos humanos, a fim de capacitá-los para atuar na área da oncologia, nos níveis de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.

Como parte integrante de um programa de expansão da prevenção e controle do câncer, cujo objetivo principal é o de reduzir a morbi-mortalidade por esta doença, a educação em Enfermagem, ao nível da graduação, deve participar com uma melhor formação dos enfermeiros, tendo em vista que grande parte destes desconhece que a maioria dos tumores malignos que incidem na população pode ser previsível, prevenida ou potencialmente curável.

De acordo com o mapeamento da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) de 2018, existem 23 instituições de saúde que possuem como modalidade o Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia, como consta na Lei n.º 11.129, de 30 de junho de 2005, que institui a Residência em Área Profissional de Saúde e cria a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS). Para os residentes do Serviço Social do hospital oncológico de referência do Brasil, há a necessidade de atualização constantemente nesse momento. Inclusive acerca das informações, as quais, muitas vezes, são instáveis do ponto de vista de permanência e na sua concretude.

A preceptoria de residência tem papel determinante na formação em saúde, uma vez que promove a integração da teoria à prática em situações clínicas reais. Este estudo, transversal de natureza descritivo-exploratória, teve como objetivo explicitar os conceitos e práticas dos preceptores do Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia (PRMPO) do INCA, bem como suas carências e dificuldades para o exercício da preceptoria. Foram utilizadas como fonte de dados, as informações obtidas por meio de questionário estruturado autoaplicável, não obrigatório e anônimo respondido pelos coordenadores de área profissional componente do programa e pelos preceptores, durante o ano de 2012. Os resultados indicam que há um conceito geral de preceptoria que coincide com as definições tradicionais e que as carências e dificuldades da preceptoria na residência multiprofissional podem ser reunidas em duas principais vertentes: a falta de capacitação didático-pedagógica e ausência de definição institucional formal sobre a atividade de preceptoria, enquanto atuação profissional.

Introdução: O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) atua na formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos em cancerologia, à luz das políticas de saúde e educação. As ações educacionais são desenvolvidas pela Coordenação de Educação que, para melhor planejá-las, realizou este estudo. Objetivo: Identificar a demanda de qualificação em oncologia para as diferentes categorias profissionais da saúde, nas diversas regiões do país, apontando as prioridades em nível nacional. Método: Foi elaborado um questionário autoaplicável que foi distribuído às Secretarias Estaduais de Saúde, Associações Científicas, Conselhos Federais das categorias profissionais, Centros e Unidades de Alta Complexidade em Oncologia, Secretarias Municipais de Saúde das capitais dos Estados, Comissões de Ensino do INCA e Coordenações Estaduais das Estratégias Saúde da Família. Os dados foram tabulados em uma planilha Excell e, para a análise descritiva, foi utilizado o programa estatístico EPI-INFO. Resultados: 477 questionários foram recebidos e indicaram a atuação profissional na atenção básica como a demanda mais premente, seguida pelos cuidados paliativos, pela atuação em nível ambulatorial e pelas noções básicas de controle e prevenção do câncer. Adicionalmente, no que se refere ao tipo/localização do tumor, foi identificada maior necessidade de qualificação na atenção ao câncer da mama e do colo do útero. Conclusão: Tais achados permitiram a construção de um perfil de demanda de qualificação, que servirá de base para a estruturação de ações educacionais mais direcionadas às necessidades.