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This work presents the ways in which we mobilize meanings about time in the events of typical sayings of the SARS-COV-2 pandemic. We highlight formations, such as “novo normal” and “dia D” e “hora H”, which characterize the historical reference of the pandemic, through the Semantics of Enunciation. We propose a focus on the temporality of the saying referred by Guimarães (2002, 2018), since the event temporalizes. At this point, we discuss a proposal to analyse the didactic separation of meanings that we build about time, highlighting how the temporality of saying happens and the way temporalizations reconstruct and redefine meanings, placing our view on meanings and how they are (re)shaped, producing the events of saying about/in the pandemic, since the subjects are taken by the language in the historicity and constitute the Logos. Therefore, we can observe how discourses emerge from referencials, shaping the world though the language that is sometimes outlined in emergencies. O presente trabalho apresenta os modos como mobilizamos sentidos sobre o tempo nos acontecimentos de dizeres típicos da pandemia do SARS-COV-2. Destacamos formações, como “novo normal” e “dia D” e “hora H”, que caracterizam o referencial histórico da pandemia, pelo olhar da Semântica da Enunciação. Propomos o foco à temporalidade do dizer a que se refere Guimarães (2002, 2018), uma vez que o acontecimento temporaliza. Nesse ponto, discutimos uma proposta de olhar de separação didática dos sentidos que construímos sobre o tempo, realçando como a temporalidade do dizer acontece e o modo como temporalizações reconstroem e redefinem sentidos, colocando a nossa visão às significações e como elas se (re)moldam, produzindo os acontecimentos do dizer sobre/ na pandemia, uma vez que os sujeitos são tomados pela linguagem na historicidade e constituem o Logos. Desse modo, observamos como os discursos se dão a partir de referenciais, moldando o mundo pela linguagem que ora se delineia nas emergências.&nbsp

The current work examines the morphological processes that are observable in the formation of nominals in Tupuri, a Niger-Congo language spoken in the South West of Chad and in the North of the Republic of Cameroon. Structuralism was adopted as a theoretical approach in this paper. Forty (40) native speakers of ɓāŋlíŋ dialect, i.e. eight (8) from each of towns/villages Sere, Dawa, Mindaore, Lale, and Guwe were randomly selected to collect data based on a Swadesh words-list. The data revealed that the formation of nominals in Tupuri language is characterized by pre-fixation, suffixation, total reduplication, partial reduplication, total modification, and partial modification, which include subtraction and neutralization. Furthermore, compounding is another process that characterizes the formation of nouns in Tupuri language.

This article intends to analyze the nominations of Social Programs made through nominal formations (FN), in order to verify how such formations are internally and externally constituted and, once constituted, which discursive domains they are anchored, in other words, which historical-social traces act in the enunciation of such forms. Hence, our work was anchored on the theoretical assumptions established by the Semantics of Enunciation. In this way, we take as specific object of analysis the nominations of the Programs Amigos da Escola; Bolsa Família; Ciência sem Fronteiras; Fome Zero e Minha Casa, Minha Vida. In possession of these FNs, we analyze how the articulatory process between the name-nucleated and the determinants of nominal formations, as elements of perspective, is manifested. As a result of our analysis, we found that the FNs under observation are articulated in a sub and internominal way, as postulated by Dias (2018). In addition, we also observed that the meaning of the elements of the nominal formations occurs in a “block”, not in isolation, nor only through a process of compositionality. In other words: the construction of the meaning effects of these elements is, above all, social, historical and, therefore, enunciative. O presente artigo teve por finalidade analisar as nomeações de Programas Sociais realizadas por meio de formações nominais (FN), a fim de verificar como tais formações se constituem interna e externamente e, uma vez constituídas, em qual(is) domínio(s) discursivo(s) elas se ancoram, ou seja, quais traços histórico-sociais atuam na enunciação dessas formas. Para tanto, nosso trabalho ancorou-se nos pressupostos teóricos estabelecidos pela Semântica da Enunciação. Nessa direção, tomamos como objeto específico de análise as nomeações dos Programas Amigos da Escola; Bolsa Família; Ciência sem Fronteiras; Fome Zero e Minha Casa, Minha Vida. De posse dessas FNs, analisamos como se manifesta o processo articulatório entre os nomes-núcleos e os determinantes, enquanto elementos de perspectivação. Como resultado de nossa análise, constatamos que as FNs em observação se articulam de forma sub e internominal, conforme postulados de Dias (2018). Além disso, observamos, também, que a significação dos elementos das formações nominais ocorre em “bloco”, não isoladamente, tampouco somente por um processo de composicionalidade. Dito de outro modo: a construção dos efeitos de sentido desses elementos é, antes de tudo, social, histórica e, portanto, enunciativa.