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The knowledge of the adequate period for the beginning of weed management in lettuce crop can increase the efficiency of production, reducing the costs with management. The aim of this study was to determine the pre-interference period (PIP), the critical time for weed removal (CTWR) and the critical period of weed control (CPWC) in three lettuce cultivars, Elisa, Lucy Brown and Solaris. Coexistence and the absence of weeds were evaluated for each cultivar. The design was in randomized blocks with seven treatments (0, 7, 14, 21, 28, 35 and 42 days after transplanting - DAT) of coexistence and the same seven periods of weed absence with four replicates in each experiment. The highest infestation densities were with the species Oxalis latifolia, Coronopus didymus and Amaranthus hybridus. The leaf area and number of leaves per plant were reduced by up to 50% and 66%, respectively, in relation to the longest period of coexistence with weeds and yield reduced by 48% (Elisa), 40% (Lucy Brown) and 33% (Solaris). The cultivar Solaris showed greater tolerance to weed interference. Based on yield, PIP was 1, 3 and 3 DAT and CTWR was 37, 37 and 35 DAT, and CPWC was 2 to 37, 3 to 37 and 3 to 35 for the cultivars Elisa, Lucy Brown and Solaris, respectively. RESUMO O conhecimento do período adequado para início do manejo de plantas daninhas na cultura da alface pode aumentar a eficiência de produção reduzindo os custos com o manejo. Objetivou-se neste trabalho determinar o período anterior à interferência (PAI), o período total de prevenção da interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção da interferência (PCPI) em três cultivares de alface, Elisa, Lucy Brown e Solaris. Foram avaliadas a convivência e a ausência de plantas daninhas para cada cultivar. O delineamento foi em blocos casualizados com sete tratamentos [0, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após transplantio (DAT)] de convivência e os mesmos sete períodos de ausência de plantas daninhas com quatro repetições em cada experimento. As maiores densidades de infestação foram com as espécies Oxalis latifolia, Coronopus didymus e Amaranthus hybridus. A área foliar e número de folhas por planta foram reduzidas em até 50% e 66% respectivamente em função do maior período de convivência com as plantas daninhas e produtividade foi reduzida em 48% (Elisa), 40% (Lucy Brown) e 33% (Solaris). A cultivar Solaris apresentou maior tolerância à interferência das plantas daninhas. Com base nos dados de produtividade o PAI foi de 1, 3 e 3 DAT e o PTPI foi de 37, 37 e 35 DAT, sendo o PCPI de 2 a 37, 3 a 37 e 3 a 35 para as cultivares Elisa, Lucy Brown e Solaris, respectivamente.