There has been among historians, philosophers, and semioticians a growing awareness of the theoretical strata involved in the writing of history. Within historical narratives we can find at least three major levels of theory: (i) the naming of events according to everyday concepts; (ii) the interpretation of the class of plot best fitted to the web of events to be narrated; and (iii) the implicit or explicit formal framework employed for systematic narrative. Like medical diagnosis, history applies general knowledge to singular situations; like history, medicine describes events, creates storylines, and draws on general models. This likeness is politically relevant when history is taken as another, higher kind of diagnosis: that of a national malaise in need of political cure. As an empirical case, we analyze a number of historical theories formulated as historical diagnoses in traumatic twentieth-century Spain, and then test the link between theories and therapies. Resumo: Houve entre historiadores, filósofos e semioticistas uma crescente consciência dos estratos teóricos envolvidos na escrita da história. Dentro de narrativas históricas, podemos encontrar pelo menos três níveis principais de teoria: (i) a nomeação de eventos de acordo com conceitos cotidianos; (ii) a interpretação da classe de enredo melhor ajustada à rede de eventos a serem narrados; e (iii) a estrutura formal implícita ou explícita empregada para a narrativa sistemática. Como o diagnóstico médico, a história aplica o conhecimento geral a situações singulares; como a história, a medicina descreve eventos, cria enredos e baseia-se em modelos gerais. Essa semelhança é politicamente relevante quando a história é tomada como um outro tipo de diagnóstico mais elevado: o de um mal-estar nacional que necessita de cura política. Como caso empírico, analisamos várias teorias históricas formuladas como diagnósticos históricos na Espanha traumática do século XX e testamos a ligação entre teorias e terapias.