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O presente estudo tem como objetivo analisar a percepção da equipe de enfermagem ao paciente com estomia intestinal atendidos em uma UBS localizada em um município localizado no norte do Brasil. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa, realizado no município de Cametá, no Estado do Pará, norte do Brasil, em cinco UBS que atendiam pacientes estomizados. Quanto aos critérios de inclusão foram incluídos 19 profissionais, sendo cinco enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem de ambos os gêneros, efetivos ou contratados. Ademais, foram excluídos profissionais que estavam de férias ou afastados, recém-contratados, plantonistas ou que não compareceram nas datas da coleta de dados. Para coleta de dados foi utilizado como instrumento a entrevista semiestruturada e a análise de dados baseada em um modelo de Bardin. A partir da análise das falas, surgiram as seguintes categorias: a estomia no contexto da equipe de enfermagem e a falta de capacitação dos profissionais; a percepção da equipe de enfermagem sobre o aspecto emocional do paciente com estomia e; a visão da equipe de enfermagem voltado ao cuidado ao paciente com estomia intestinal. Entre os principais achados, destaca-se que os entrevistados relataram não se sentirem preparados para atender as necessidades dos pacientes com estomias. Nesse cenário, os profissionais de saúde relatam suas preocupações quanto ao processo prático de cuidado, já que durante a formação acadêmica e no ambiente de trabalho há carência de capacitação acerca de uma assistência qualificada e focada nas necessidades individuais dos pacientes. Em adição, destaca-se que o cuidado centrado ao paciente estomizado precisa ter um fluxo organizado e coordenado por um serviço de referência que ofereça apoio técnico-científico à equipe de enfermagem da UBS, pois se verificou que no município onde foi realizado este estudo há várias unidades que funcionam de forma inadequada, uma vez que não conseguem contemplar integralmente a assistência ao paciente colostomizado.

A estomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura do abdômen através da superfície da pele para criar uma comunicação entre o meio interno como meio externo para saída de efluentes. Este procedimento pode ser temporário ou definitivo, dependendo do grau e complexidade da etiologia de base. Uma operação de colostomia é simples e envolve fazer um orifício (estoma) em qualquer parte do cólon. Entretanto, esse procedimento cirúrgico não envolve somente a questão física e fisiológica, mas afeta diretamente o psicológico e o social dos pacientes com estomia intestinal. Na perspectiva do enfermeiro sobre seus cuidados, muitos reconhecem a sua importância, mas informam sobre o despreparo profissional, falta de capacitação e até mesmo dificuldade em reconhecer os cuidados como competência profissional do enfermeiro e não só do estomaterapeuta. E em relação ao autocuidado, significa dizer que, é realizar ou praticar atividades que o indivíduo efetua em seu próprio benefício, a fim de manter a vida, a saúde e o bem-estar. Com a ajuda de profissionais de saúde, há um estímulo no paciente a se cuidar e a participar ativamente do processo de cuidado. O presente estudo tem como objetivo geral: Analisar a percepção da equipe de enfermagem ao paciente com estomia intestinal assistido na UBS no município de Cametá e específicos: Identificar as dificuldades da equipe de enfermagem da UBS no cuidado com o paciente com estomia intestinal; investigar os fatores que interferem na assistência da enfermagem ao paciente com estomia intestinal. O estudo será do tipo descritivo exploratório, de cunho qualitativo, com seis participantes. A coleta de dados ocorrerá no período de 05 a 25 de maio de 2022, mediante a aplicação de entrevista semiestruturada, cujos dados serão organizados de acordo com as etapas de análise de Bardin. O estudo espera analisar a percepção da equipe de enfermagem voltada para o paciente com estomia intestinal na Unidade Básica de Saúde. Os resultados da pesquisa qualitativa foram levantados com 19 profissionais da equipe de enfermagem atuantes na UBS no município de Cametá. As entrevistas foram realizadas da seguinte forma: os pesquisadores chamavam os profissionais um a um para que o questionário pudesse ser aplicado, e o entrevistado tivesse um pouco de privacidade para responder às perguntas relacionadas a assistência da equipe de enfermagem acerca aos cuidados com o estomizado. Portanto, o estudo detectou as dificuldades enfrentadas pelos profissionais técnicos e enfermeiros, na sua execução de suas atividades voltadas para os cuidados com o paciente estomizado assistido na UBS.

Os sistemas de informação são ferramentas essenciais na busca pela qualidade, eficiência e bons resultados nas organizações, em especial no setor saúde, que durante muito tempo esteve apoiado em sistemas obsoletos que desfavoreciam o setor. Neste contexto, o estudo propõe através de uma Revisão Integrativa de Literatura, descrever e analisar as referências bibliográficas acerca dos sistemas de informação do SUS e sua importância para a gestão dos serviços de saúde. Os resultados obtidos demonstram que na maioria das observações concretizadas, encontra-se com maior ênfase o funcionamento e importância dos sistemas, além de problemas que vão desde o mau funcionamento dos softwares até a falta de capacitação de pessoal. A premência de aperfeiçoamento dos sistemas tem sido frequentemente abordada nos estudos. Conclui-se que o destaque dos sistemas de informação nos mais diversos setores e organizações, principalmente na esfera da saúde é de extrema importância, uma vez que a tecnologia atua de modo a dinamizar o atendimento, conhecer os diversos perfis de usuários, além de reduzir gastos. A tecnologia de informação através dos Sistemas de informação em saúde vem sendo desenvolvida em prol da sociedade como também, facilitar a tomada de decisão dos gestores, sendo fundamental a compreensão acerca da sua importância. Descritores: Sistema de Informação em Saúde; Gerenciamento da Informação; Serviços da Informação.