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O presente trabalho versa sobre o tema do suicídio na perspectiva da Psicologia Fenomenológica Existencial. A pergunta norteadora do estudo é: como a Psicologia Fenomenológica Existencial compreende e analisa o tema do suicídio? O objetivo geral é discutir a problemática do suicídio sob o olhar da Psicologia Fenomenológica Existencial de inspiração heideggeriana. Como objetivos específicos apresentam-se: contextualizar a questão do suicídio; compreender as categorias de finitude, morte e autonomia; e analisar a discussão da moralização, culpabilização e patologização do suicídio. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, pela qual se busca descrever o desenvolvimento de determinado tema por meio da análise da produção científica. Partindo de uma análise estatística e dos diferentes modos de compreensão do suicídio, procurou-se alcançar uma reflexão mais profunda acerca das questões existenciais referentes a tal fenômeno, percorrendo reflexões acerca dos sentidos da finitude a partir de algumas ideias, tais como angústia, desespero, liberdade e escolha, e passando por aspectos envolvendo questões sobre causa e motivo. Por fim, buscou-se aprofundar as interpretações rotuladoras tradicionais que prevalecem sobre os modos de compreensão do ato de colocar fim à própria vida, com destaque para a visão moralizante, de culpabilização e de patologização. Espera-se que as discussões realizadas possam favorecer uma visão que contemple a subjetividade e a complexidade de cada existência a respeito do suicídio., This article is about suicide on the Phenomenological Existential Psychology perspective. The question that guides this study is: how does the Phenomenological Existential Psychology understands and analyses the suicide subject? The general goal of the article is to discuss the matter of the suicide under the heideggerian Phenomenological Existential Psychology’s view. The specific goals are: contextualize the suicide matter; to understand the finitude, death and autonomy categories; and analyse the discussion of moralization, blaming and pathologizing of the suicide. This is a narrative literature review that attempts to describe the development of such theme, through the analysis of scientific production. Starting with a statistical analysis and the different ways of understanding of the suicide, this article attempted to reach a deeper reflection about the existential matters about the phenomenon. Going through reflections about the meaning of finitude, using some ideas, such as anguish, freedom and choice, and also aspects involving matters of cause and motive. Lastly, we attempted to deepen the interpretations of traditional labelers that that remains about the ways of understanding the behavior of putting an end to one’s own life. With an emphasis for the moralizing view, of blaming and pathologizing. We hope that the discussions made can favor a point of view that encompasses the subjectivity and complexity of each existence regarding suicide., El presente trabajo aborda el tema del suicidio desde la perspectiva de la Psicología Fenomenológica Existencial. La pregunta orientadora del estudio es: ¿cómo la Psicología Fenomenológica Existencial entiende y analiza el tema del suicidio? El objetivo general es discutir el tema del suicidio desde la perspectiva de la Psicología Fenomenológica Existencial de inspiración heideggeriana. Los objetivos específicos son: contextualizar la cuestión del suicidio; comprender las categorías de finitud, muerte y autonomía; y analizar la discusión sobre moralización, culpa y patologización del suicidio. Es una revisión de literatura narrativa, que busca describir el desarrollo de un tema determinado a través del análisis de la producción científica. Partiendo de un análisis estadístico y de las diferentes formas de entender el suicidio, se intentó llegar a una reflexión más profunda acerca de las cuestiones existenciales relacionadas con este fenómeno, pasando por reflexiones sobre los significados de la finitud a partir de algunas ideas, como la angustia, la desesperación, la libertad y la elección, y repasando aspectos que implican cuestiones de causa y motivo. Finalmente, se buscó profundizar en las interpretaciones tradicionales del etiquetado que prevalecen sobre las formas de entender el acto de poner fin a la propia vida, con énfasis en la mirada moralizante, culpabilizadora y patologizadora. Se espera que las discusiones realizadas favorezcan una visión que contemple la subjetividad y complejidad de cada existencia frente al suicídio.