Submitted by Alexandre Esposito (alexandre.esposito@unesp.br) on 2022-09-20T20:26:34Z No. of bitstreams: 1 TESE - Alexandre Esposito - Andarilhos de estrada e riscos da vida errante.pdf: 3112591 bytes, checksum: 1f0a00e66f3a8ce57b00f4f8f5492a07 (MD5) Approved for entry into archive by Ana Paula da Silva (ana.paula-silva@unesp.br) on 2022-09-21T15:30:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 esposito_a_dr_assis.pdf: 3112591 bytes, checksum: 1f0a00e66f3a8ce57b00f4f8f5492a07 (MD5) Made available in DSpace on 2022-09-21T15:30:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 esposito_a_dr_assis.pdf: 3112591 bytes, checksum: 1f0a00e66f3a8ce57b00f4f8f5492a07 (MD5) Previous issue date: 2022-07-27 Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) La vie actuelle tend à être de plus en plus affectée par des forces constituées sur les plans économique, social, politique, culturel et psychologique qui incitent à des déplacements et des transits des êtres humains et des objets matériels et immatériels de votre monde. Parmi les diverses subjectivités de ces forces qui induisent la mobilité se distingue l‘une des plus radicales : l‘erreur vécue par les déambulateurs de route. Elle se constitue dans un cheminement sans but, sans direction et sans planification. Les déambulateurs se promènent, sans destination, à travers les autoroutes, avec leurs petites possessions qu‘ils portent dans un sac sur le dos ou dans une poussette improvisée. Lors de randonnées quotidiennes ou de nuitées improvisées sous des ponts, des arrêts de bus ou à la belle étoile, aux abords des routes, font face à divers risques d‘accidents qui attenteront à leur vie. Le but de ce projet de recherche était de soulever et de comprendre, avec les déambulateurs eux-mêmes, les principaux risques qui pointent vers cette façon de vivre, les causes qu‘ils leur attribuent, les conditions qu‘ils considèrent comme étant les plus vulnérables, ainsi que les mesures qu‘ils prennent pour se protéger. Pour ce faire, en utilisant la dérive comme méthode de recherche, des incursions ont été réalisées sur les autoroutes paulistes, sans routes prédéfinies, pour la localisation, l‘approche et les entretiens de randonneurs, dans les accouplements eux-mêmes, en se concentrant spécifiquement la question des risques et des dangers auxquels est confrontée cette forme de vie. Les résultats ont été analysés à l‘aide de la méthode d‘analyse du contenu et présentés et discutés dans des catégories thématiques. A vida atual tende a ser cada vez mais afetada por forças constituídas nos planos econômico, social, político, cultural e psicológico que incitam deslocamentos, movimentações e trânsitos dos seres humanos e dos objetos materiais e imateriais do seu mundo. Dentre as várias subjetivações de tais forças que induzem a mobilidade destaca-se uma das mais radicais: a errância vivida por andarilhos de estrada. Ela se constitui num caminhar sem rumo, sem direção e sem planejamento. Os andarilhos de estrada perambulam, sem destino, pelos acostamentos das rodovias, com seus parcos pertences que carregam num saco às costas ou em algum tosco e improvisado carrinho de mão. Durante as caminhadas diárias ou em pernoites improvisados debaixo de pontes, abrigos de paradas de ônibus ou ao relento, nas adjacências das margens das rodovias, enfrentam diversos riscos de acidentes que atentam contra suas vidas. O objetivo da presente tese foi levantar e compreender, junto aos próprios andarilhos, os principais riscos que apontam nessa forma de viver, as causas que atribuem a eles, as condições que consideram de maior vulnerabilidade, bem como, as medidas que tomam para se protegerem. Para tanto, utilizando-se da deriva como método de pesquisa, foram realizadas incursões em rodovias paulistas, sem rotas previamente definidas, para a localização, abordagem e entrevistas de andarilhos, nos próprios acostamentos, focalizando, especificamente, a questão dos riscos e perigos enfrentados nessa forma de vida. Os resultados foram analisados utilizando o método da análise de conteúdo e apresentados e discutidos em duas categorias temáticas referentes a vida no trecho e às questões de riscos percebidas pelos andarilhos de estrada. Eles apresentaram em seus relatos que seus maiores temores estão associados a aproximação de pessoas desconhecidas que podem lhes roubar ou agredir de alguma maneira, interrompendo ou dificultando sua continuidade de suas caminhadas. Present life tends to be increasingly affected by forces constituted in the economical, social, political, cultural and psychological dimensions that incite displacement, movement and transit of human beings and of material and immaterial objects from their world. Among the several subjectivations of such forces that cause mobility, one of the most radical can be highlighted: the wandering life lived by highway wanderers. It is characterized by an aimless walk, without direction and planning. Highway wanderers roam, without a destination, along highway shoulders, carrying their few belongings in a sack on their backs or in any rough and improvised handcart. During the long daily walks or in improvised overnight stays under bridges, bus stops shelters or outside, in the adjacencies of highway shoulders, they face several risks of accidents that threaten their lives. The goal of this project was to raise and comprehend, together with the wanderers themselves, the main risks they identify in this way of life, their causes, conditions they consider as of major vulnerability, as well as the measures they take to protect themselves. For this purpose, using the adrift research method, incursions on São Paulo state highways were done, without previous routes defined, for the localization, approach and interviews with the wanderers, on the roadsides, focusing, specifically, the risks and dangers faced by them in this form of life. The results were analyzed through the content analysis method, and presented and discussed in thematic categories. They presented in their reports that their greatest fears are associated with approaching unknown people who can rob or attack them in some way, interrupting or hindering their continuity of their walks. La vida actual tiende a verse, cada vez, más afectada por fuerzas constituidas en los ámbitos económicos, sociales, políticos, culturas y psicológicos que inducen a los desplazamientos, circulaciones y tránsitos de seres humanos y de los objetos materiales e inmateriales de su mundo. Entre las diversas subjetivaciones de tales fuerzas que provocan la mobilidad, se distingue una de las más radicales: la errancia vivida por los andariegos de carretera. Se constituye en un andar sin rumbo, sin dirección y sin planificación. Los andariegos de carretera deambulan, sin destino, por los arcenes de las autopistas, con sus escasas pertenencias que llevan en una bolsa en la espalda o en alguna tosca e improvisada carretilla. Durante las caminatas diarias o en pernoctaciones improvisadas bajo los puentes, en las marquesinas de las paradas de autobús o a la intemperie, en las inmediaciones de las autopistas, se enfrentan a diversos riesgos de accidentes que atentan contra sus vidas. El objetivo del presente proyecto de investigación fue plantear y comprender, con los mismos andariegos, los principales riesgos que indican esa forma de vivir, las causas que se les atribuyen, las condiciones que consideran de mayor vulnerabilidad, así como, las medidas que adoptan para protegerse. Por lo tanto, utilizando la deriva como método de investigación, se realizaron incursiones en carreteras paulistas, sin rutas previamente definidas, para la ubicación, abordaje y entrevistas de los andariegos, en los mismos arcenes, enfocándose, específicamente, en la cuestión de los riesgos y peligros a los que se enfrenta en esta forma de vida. Los resultados se analizaron utilizando el método del análisis de contenido presentados y discutidos en categorías temáticas. Los andariegos de carretera demostraron que sus mayores temores están asociados al acercamiento de personas desconocidas que puedan robarles o agredirlos de alguna manera, interrumpiendo o dificultando la continuación de sus caminatas. 2018/1061-5