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Introdução: O carcinoma de células escamosas é, reconhecidamente, uma das complicações tardias das úlceras de pressão. Devido ao seu comportamento biológico agressivo e ao diagnóstico frequentemente tardio, usualmente são necessárias ressecções locais extensas para controle desta afecção. Objetivo: Descrever a hemicorporectomia modificada com preservação dos ossos pélvicos em paciente com lesão tumoral multicêntrica, localmente avançada. Material e Métodos: Relatamos o caso de um paciente de 57 anos, sexo masculino, paraplégico desde a adolescência, apresentando úlceras de decúbito em regiões trocantéricas e sacral, complicando com carcinoma de células escamosas, tratado por meio de hemicorporectomia modificada, preservando os ossos pélvicos. Resultados: O procedimento cirúrgico foi realizado por equipe multidisciplinar, possibilitando a ressecção de toda a lesão tumoral, por meio de hemicorporectomia, preservando os ossos da pelve e coluna lombossacral. O ato operatório durou oito horas, o paciente permaneceu por três dias em terapia intensiva, o tempo total de internação foi 15 dias e não houve necessidade de hemotransfusão. No período pós-operatório mediato ocorreu necrose parcial do retalho cutâneo e o paciente recebeu alta hospitalar em boas condições. Conclusão: Apesar de ter sua aparência física drasticamente modificada e a alta morbidade do tratamento realizado, o procedimento cirúrgico proporcionou melhor qualidade de vida e tornou possível a cura dessa afecção.

OBJETIVO: Comparar dois grupos de pacientes pediátricos com lesões esplênicas sendo um tratado conservadoramente e outro com cirurgia. MÉTODO: Foram avaliadas prospectivamente 32 crianças com lesões esplênicas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, Grupo I (tratamento não-operatório, n=16) e Grupo II (tratamento operatório, n=16). O critério para inclusão no tratamento não-operatório foi estabilidade hemodinâmica, escala de coma de Glasgow maior que 12, ausência de lesões associadas de vísceras ôcas. Na avaliação clínica foram verificadas a necessidade de hemotransfusão e de tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As complicações, tempo de permanência hospitalar,o índice de trauma (RTS, ISS e TRISS) foram analisados. Os exames complementares por imagem foram a ultra-sonografia abdominal seguida de tomografia computadorizada. RESULTADOS: As lesões grau II e III predominaram no Grupo I enquanto as de grau IV e V no Grupo II. As lesões associadas mais freqüentes foram o TCE seguido pelo trauma de extremidades. Com os critérios adotados se obteve total sucesso no tratamento não operatório. CONCLUSÕES: O tratamento não-operatório é uma opção segura para o trauma abdominal fechado com lesão esplênica, desde que seja indicado mediante critérios técnicos explicitados. O tratamento não-operatório da lesão esplênica só pode ser feito em serviços que estejam adequadamente equipados com recursos materiais ( ultra-sonografia e tomografia computadorizada) e com equipe cirúrgica em tempo integral para avaliação continuada dos pacientes.

Competing Interests: Competing interests: None declared.

Mitochondria together with other cellular components maintain a constant crosstalk, modulating transcriptional and posttranslational processes. We and others demonstrated mitochondrial multifaceted dysfunction in schizophrenia, with aberrant complex I (CoI) as a major cause. Here we show deficits in CoI activity and homeostasis in schizophrenia-derived cell lines. Focusing on a core CoI subunit, NDUFV2, one of the most severely affected subunits in schizophrenia, we observed reduced protein level and functioning, with no change in mRNA transcripts. We further show that NDUFV2 pseudogene (NDUFV2P1) expression is increased in schizophrenia-derived cells and in postmortem brain specimens. In schizophrenia and controls pooled samples, NDUFV2P1 level demonstrated a significant inverse correlation with NDUFV2 pre- and matured protein level and with CoI-driven cellular respiration. Our data suggest a role for a pseudogene in its parent-gene regulation and possibly in CoI dysfunction in schizophrenia. The abnormal expression of the pseudogene may be one element of a vicious circle in which CoI deficits lead to mitochondrial dysfunction potentially affecting genome-wide regulation of gene expression, including the expression of pseudogenes.

Objective: The purpose of this study was to examine the triage role of scrotal Doppler ultrasonography (DUS) as the primary preoperative diagnostic tool in patients presenting to the emergency department (ED) with acute scrotum., Methods: Patients who presented to the ED with acute scrotum and underwent scrotal DUS in the ultrasound unit over a 3-year period (2004-2007) were included in the study. Patient characteristics, DUS findings, and clinical management were retrospectively collected and reviewed. Doppler ultrasonographic diagnoses were compared with histopathologic findings for patients who underwent exploration and with final diagnoses at the time of discharge for patients undergoing medical treatment., Results: A total of 620 consecutive patients with 669 DUS examinations were included. The most common scrotal DUS diagnoses were epididymitis, hydrocele, varicocele, and orchitis. Scrotal trauma was present in 77 cases. Hospitalization followed the initial ED evaluation for 155 patients; 68 underwent surgery. Testicular torsion was ultrasonographically suspected in 20 patients and confirmed in 18. Scrotal malignancy was incidentally diagnosed in 13 patients and testicular hematoma in 8. Doppler ultrasonography for the diagnosis of testicular torsion had 94% sensitivity, 96% specificity, 95.5% accuracy, an 89.4% positive predictive value (PPV), and a 98% negative predictive value (NPV). Doppler ultrasonography for the diagnosis of testicular malignancy had 92% sensitivity, 95% specificity, 94% accuracy, a 78.5% PPV, and a 98% NPV., Conclusions: Scrotal DUS is a highly sensitive preoperative diagnostic tool, thereby validating its routine use in the initial triage of patients with acute scrotum presenting to the ED.